Da Agência Brasil
Brasília - O Comitê Nacional para a Promoção do Uso Racional de Medicamentos, em reunião hoje (20), decidiu apoiar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que proibiu as farmácias de comercializarem medicamentos ao alcance dos clientes, incluindo àqueles isentos de receita médica.
Os integrantes avaliaram que deixar os remédios atrás dos balcões, fora do alcance dos consumidores, garante o direito do cidadão de receber a orientação adequada e promove o uso racional dos medicamentos.
De acordo com o Ministério da Saúde, o uso indiscriminado de remédios pode fazer o tratamento levar mais tempo que o previsto, sem alcançar o efeito desejado, além de gerar efeitos adversos e prejuízos ao indivíduo. O uso indiscriminado de medicamentos, em alguns casos, podem até levar à morte.
Dados do ministério de 2006 revelam que os calmantes, antigripais, antidepressivos, anti-inflamatórios são as classes de medicamentos que mais causam intoxicações.
A Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) criticou ontem (19) a decisão da Anvisa e informou que irá contesta-lá judicialmente, sob a alegação de que a agência reguladora não tem poder de legislar.