Força Nacional ajuda a reestruturar sistema penitenciário de São Luís

22/11/2008 - 16h50

Alex Rodrigues
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Desde o último sábado (15), 150 homens e 22 viaturasda Força Nacional de Segurança Pública se encontram no Maranhão,colaborando com os órgãos estaduais de segurança pública nareestruturação do sistema penitenciário da capital, São Luís, e nocombate ao crime em cidades do interior.Embora uma primeira avaliação sobre a atuação datropa no estado só vá ser feita no próximo dia 2, o coordenador de Operações da Força Nacional, capitão Henrique Borri, garante que já épossível notar alguns bons resultados da presença da ForçaNacional. “Juntamente com a Secretaria Estadual de SegurançaCidadã e com a Polícia Militar, garantimos a tranquilidade nas casas dedetenção, e não apenas nas em que estamos atuando diretamente. Nas duas emque nossos homens estão presentes não houve mais nenhuma fuga e adisciplina está garantida. Já as ações preventivas realizadas nascidades do interior têm garantido a tranquilidade da comunidade”,afirmou o coordenador. Somente após o primeiro balanço da operação osresponsáveis pelas tropas informarão ao Ministério da Justiça se seráou não necessário o envio de reforço. A portaria que regulamenta o usodas tropas no Maranhão estabelece que os homens permaneçam no estadopor 60 dias. Segundo Borri, a tropa está atuando para garantir asegurança e a tranquilidade em dois estabelecimentos prisionais quepassam por reformas: o Centro de Detenção Provisória (CDP) e o Centrode Custódia de Presos de Justiça de Pedrinhas. “São duas casas de detenção onde os presosapresentavam problemas disciplinares. Estamos apoiando a secretaria para garantir a segurança dessesestabelecimentos”, explicou. Com a Polícia Militar, a Força Nacional tem feitooperações especiais no interior do estado. Além de realizar barreiraspoliciais em áreas com altos índices de criminalidade, os agentes podemabordar pessoas, inspecionar estabelecimentos, cumprir mandados debusca e apreensão, prisões e patrulhas ostensivas. “A partir de quatro cidades-base (Bacabal,Buriticupu, Grajaú e Pindaré-Mirim), estamos lançando operações queatingem suas microrregiões. O principal objetivo é inibir a ação dequadrilhas que estavam realizando assaltos a bancos e sitiandocidades”, disse o coordenador.A Força também atua na área de inteligência policial,apoiando a Secretaria de Segurança na coleta de informações eanálise dos crimes registrados, identificando os locais e os horáriosde maior frequência. A intenção é que, com esses resultados, aForça Nacional e a Polícia Militar possam definir o emprego de seushomens de forma mais eficiente.