Saneamento é o principal projeto da nova secretária do Ambiente do Rio de Janeiro

08/06/2008 - 21h47

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Ao empossar hoje (8) o novo presidente da Superintendência Estadual de Rios e Lagoas (Serla), Luiz Firmino Martins Pereira, a nova secretária estadual do Ambiente, Marilene  Ramos - que assume o cargo oficialmente no próximo dia 13 - afirmou que seu principal desafio é estruturar o pacto pelo saneamento no estado. Marilene Ramos afirmou que a meta é tirar o estado do Rio de Janeiro das “condições vergonhosas” em que se encontra em termos de saneamento. “Nosso estado hoje tem 60% de coleta de esgoto e 25% do que é coletado recebe algum tipo de tratamento. E a conseqüência são os nossos rios, as nossas lagoas completamente fétidas, em estado de degradação total. E nós precisamos mudar isso”.A intenção da secretária é estruturar  um programa amplo que leve o estado do Rio de Janeiro a ter, em dez anos,  80% de coleta e tratamento de esgoto. Para isso, ela disse contar com o apoio do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.  “O Minc não só vai ajudar o estado do Rio de Janeiro, como ele quer fazer isso em todo o Brasil”, afirmou.Ela prometeu dar andamento a todos os projetos iniciados por Minc na secretaria, destacando o aperfeiçoamento do  ICMS Verde, além de projetos na área de educação ambiental e mercado de carbono. Segundo ela, continuam as metas de duplicação das áreas de conservação no Rio de Janeiro. Nesse sentido, ela adiantou que na próxima sexta-feira (13) será assinado pelo governador Sérgio Cabral Filho decreto criando o Parque Cunhambebe, que vai aumentar em 38 mil hectares  a área protegida no estado.“Nós já passamos de 120 mil hectares para 127 mil hectares, com a duplicação do Parque da Ilha Grande e a ampliação do Parque da Tiririca. E agora nós vamos acrescentar mais 38 mil hectares. Todos esses são projetos extremamente importantes que não podem sofrer interrupção”, definiu Ramos.