Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A descoberta de petróleo no bloco PM-S-21 em águas profundas da Baciade Santos pela Petrobras não muda a posição dogoverno e da empresa de diversificar a matriz energética nopaís. A afirmação é do diretor doDepartamento de Combustíveis Renováveis do Ministériode Minas e Energia, Ricardo de Gusmão Dornelles. Segundo ele, adiversificação, com a adoção dosbiocombustíveis, é uma diretriz da políticaenergética do Brasil que consta na Lei do Petróleo. “Ofato de termos auto-suficiência em petróleo permite aopaís desenvolver e investir em fontes alternativas, mais limpade energia”, afirmou Dornelles à Agência Brasil. “A Petrobras éuma empresa de energia. Não é mais de petróleosomente”, acrescentou. Dornelles disse ainda que osbiocombustíveis, além do suprimento ao mercado, tambémestão ligados a questões ambientais e sociais. “Temos aquestão ambiental e um grande potencial de geraçãode emprego e renda. Não há competiçãoentre essas duas fontes. As duas vão conviver com bastantesinergia no futuro”, disse.O biocombustívelproduzido a partir de óleos vegetais é consideradomenos poluente que os combustíveis fósseis (gasolina ediesel, por exemplo), além de permitir a inclusão de pequenosprodutores no processo.