Jobim quer parceria com Eletrobrás para garantir energia no Cindacta 4

04/08/2007 - 18h50

Amanda Mota
Repórter da Agência Brasil
Manaus - Depois de confirmar que o brigadeiro José Carlos Pereira seráexonerado da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária(Infraero), para que o engenheiro civil Sergio Maurício Brito Gaudenziassuma a presidência da estatal, o ministro da Defesa, NelsonJobim, informou que deverá ser concluído em breve convênio com a Eletrobrás, para garantir o fluxo de energia no 4º Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de TráfegoAéreo (Cindacta 4). Durante visita às cidades de Manaus eCoari, hoje (4), Jobim informou que a parceria vai contribuir para a contenção da crise no setor aéreo e evitar problemastécnicos, como o apagão registrado no dia 21 de julho, em Manaus."A questão do Cindacta 4 está alinhada com o convênio que estamoselaborando com a Eletrobrás, para que nós possamos ter toda a assessorianecessária ao fluxo de energia e evitar a reicindência deproblemas", destacou.E disse que não se pode precisar uma datapara o fim da crise, mas destacou a mobilização de sua equipe: "Uma das ações imediatas é a recomposição, por completo, da Infraero. Vamosestabelecer regras e diretrizes para, dessa forma, solucionarmos essasituação".Nelson Jobim chegou a Manaus no fim da tarde de ontem (3), para acompanhar parte das simulações previstas pelaOperação Solimões, que prevê acapacitação da Marinha, Exército e Aeronáutica para possíveis situaçõesde guerra na Amazônia. "A região é da maior importância para o Brasil, tanto naperspectiva militar quanto na ambiental. Pensar a integração da Amazôniaa partir das três forças armadas é prova da união e da inexistência dedisputas entre Marinha, Exército e Aeronáutica", declarou o ministro.A deputada federal Vanessa Grazziotin (PCdoB/AM) acompanhou acomitiva do ministro e informou que a Comissão da Amazônia no Congresso debaterá ainda neste mês a segurança nas áreas de fronteira e a aviação regional. "Aqui o combustível aéreo é o mais caro do país e não é justo que empresas aéreas de menor porte não recebam algum tipo de ajuda para seus trabalhos na região".Amanhã (5), o ministro conhecerá o Centro Integrado de Guerra naSelva (Cigs) e antes de retornar a Brasília pretende se reunir com parte daequipe do Cindacta 4 para tratar do convênio com a Eletrobrás, entre outros assuntos.