Coordenador do Dnit diz que não há mais buracos nas rodovias federais gaúchas

13/04/2006 - 8h28

Porto Alegre, 12/4/2006 (Agência Brasil - ABr) - Não existem mais buracos nas rodovias federais gaúchas, e as obras de recuperação nos mais de 1,5 quilômetros estão em pleno andamento. A afirmação foi feita pelo coordenador-geral do Departamento Nacional de Infra-Estrutura Terrestre (Dnit) no Rio Grande do Sul, Marcos Ledermann, durante balanço de quase 100 dias de trabalho do Programa Emergencial de Trafegabilidade e Segurança das Estradas no estado.

Segundo Ledermann, a Operação Tapa-Buracos não encontrou dificuldades no Rio Grande do Sul, porque as licitações já estavam feitas, com exceção dos quase 2 mil quilômetros que haviam sido repassados ao governo estadual e que não estavam sendo mais conservados. "Como o estado se recusou a aceitar a transferência dessas rodovias, o Dnit/RS reiniciou as obras de recuperação e manutenção desses trechos, com os R$ 13,1 milhões de recursos que recebeu no dia 9 de janeiro deste ano para execução do programa emergencial", explicou Ledermann.

No Rio Grande do Sul, o trabalho consiste na recuperação funcional do pavimento, não se caracterizando restauração ou reforço da estrutura existente. "Trata-se da aplicação de soluções emergenciais, através de contratos com prazo de dois anos, com a finalidade de recuperar as condições de tráfego da rodovia, através da execução de reparos localizados, recapeamentos esbeltos e correção de segmentos comprometidos", explicou.

Durante os dois anos de prazo, a empresa deve manter a rodovia limpa, sem buracos e sinalizada, com condições adequadas de conforto e segurança para os usuários, nos termos do edital de concorrência. "O departamento continua fazendo tudo o que os contratos em andamento permitem. Quando surge algum buraco ou a necessidade de se fazer a reperfilagem ou reciclagem de algum dos trechos atendidos, as equipes permanentes fazem o trabalho de revestimento, conservação e manutenção", garantiu Ledermann.

"Quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos convocou ao Palácio do Planalto, no dia 3 de janeiro, para anunciar a portaria do Programa Emergencial de Trafegabilidade e Segurança das Estradas do estado, ele disse que queria saber do resultado em 90 dias", lembrou o engenheiro. Segundo ele, o prazo total do programa deveria ser de seis meses.

Ao anunciar para a próxima semana o início dos trabalhos de sinalização vertical (riscos centrais e laterais) e horizontal (colocação de placas de avisos) nos 15 trechos de estradas recuperadas no estado, Ledermann disse que os gaúchos não poderão mais usar desculpas como más condições das estradas para acidentes neste feriadão de Páscoa. "Quando os motoristas, tanto de transporte de cargas como de veículos de passeio, respeitarem a sinalização horizontal e vertical não excedendo a velocidade permitida, não haverá mais mortes nas estradas", garantiu.