Em pronunciamento no rádio e na TV, Lula comemora crescimento da economia

13/08/2004 - 21h03

Gabriela Guerreiro
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez hoje pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV para comemorar os resultados da economia brasileira nos últimos meses. Segundo o presidente, não existe nenhuma dúvida de que o país iniciou um "novo e importante" ciclo de recuperação e crescimento. "Todos os indicadores da nossa economia mostram isso claramente", afirmou.

O presidente apresentou uma série de manchetes publicadas em jornais de grande circulação com números favoráveis à economia. Ele destacou, em especial, o crescimento do número de empregos com carteira assinada no país – mais de nove milhões nos últimos seis meses, de acordo com dados do Ministério do Trabalho.

O presidente também comemorou os recentes resultados das taxas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). "Elas surpreendem a todos, sobretudo quando comparadas com as taxas dos últimos anos, não deixando dúvidas quanto à enorme capacidade de recuperação de nossa economia quando administrada de forma responsável e firme".

Lula alertou, porém, que os resultados positivos na economia não significam "de forma alguma" que todos os problemas do país estejam superados. "Como já disse, não existe mágica e temos que estar sempre atentos e vigilantes".

O presidente afirmou que o país já "sofreu demais" no passado com planos econômicos
"mágicos", que prometiam resolver todos os problemas do Brasil de uma hora para a outra. "Mas que só prometiam", completou.

Lula reiterou o compromisso assumido quando foi empossado na Presidência da República de conseguir garantir o crescimento do país de forma sustentada, com o controle da inflação. "Isso não é fácil. E tem que ser conquistado dia após dia, mês após mês, ano após ano", ressaltou.

Na avaliação do presidente, os termômetros que apontam a retomada do crescimento econômico
"sólido e duradouro" são, principalmente, o aumento das vendas no comércio, na indústria, no varejo, além das exportações.