Brasília, 29/4/2003 (Agência Brasil - ABr) - O Programa Fome Zero e o Banco do Brasil firmaram hoje, uma parceria que deverá beneficiar 626,4 mil pessoas. Políticas estruturais, específicas e locais constituem os pilares do plano de ações propostas pelo BB para o combate à fome e à pobreza no país. Segundo o articulador do Banco do Brasil para o Programa Fome Zero, Antônio Batista Brito, do ponto de vista estrutural, além do incremento das ações que já vêm sendo desenvolvidas pelo Banco, medidas como a criação de meios para ampliar o mercado de trabalho e a geração de empregos, o apoio à agricultura familiar e a capacitação de comunidades carentes, são consideradas prioridades.
Com relação às políticas específicas, o Banco do Brasil atuará em campanhas de arrecadação de dinheiro e alimentos, na construção de cisternas na região do semi-árido, e na formação de comitês de cidadania nas comunidades assoladas pela fome. Dentro das políticas locais, a preocupação é com a geração do conhecimento. Treinamento e levantamento das potencialidades das comunidades.
Para o ministro extraordinário de Segurança Alimentar José Graziano, o engajamento é a chave para a eficácia do programa. "Estamos procurando engajar nessa luta contra a fome, todos os segmentos da sociedade. E as empresas públicas estão à frente desse movimento", afirmou. De acordo com o ministro, a iniciativa serve como exemplo para outras empresas e como incentivo para a criação de uma rede de solidariedade. "Estamos tendo a adesão cada vez maior de voluntários. Pessoas simples e humildes, que encontram a oportunidade de dar um pouco de si a essa guerra que estamos enfrentando", acrescentou .
Segundo o presidente do Banco do Brasil, Cássio Casseb, a novidade é a integração entre instituição, funcionários e clientes. "A responsabilidade social é uma mentalidade que está se mostrando cada vez mais forte dentro do banco". O Banco do Brasil estará disponibilizando dentro de alguns dias, um sistema pela internet, que permitirá a participação da população no programa. com doações e sugestões.
A partida do Plano de Ação foi dada pelo presidente do Banco do Brasil Cássio Casseb, numa cerimônia que contou com a presença do ministro José Graziano da Silva, do Presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar (Consea), Luiz Marinho e assessores especiais da Presidência da República, Frei Betto e Oded Grajew.
