ultrassonografia https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/181796/all pt-br Número de exames de imagem em serviço móvel chega a 100 mil no estado do Rio https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2014-01-15/numero-de-exames-de-imagem-em-servico-movel-chega-100-mil-no-estado-do-rio <p>Akemi Nitahara<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em><br /> &nbsp;</p> <p>Rio de Janeiro &ndash; Os servi&ccedil;os m&oacute;veis de imagem da Secretaria de Estado de Sa&uacute;de j&aacute; fizeram mais de 100 mil exames, em 87 mil pacientes, de 70 das 92 cidades do estado do Rio de Janeiro. O resultado, obtido no ano passado, foi divulgado nesta quarta-feira (15).</p> <p>Pioneiro no pa&iacute;s, o servi&ccedil;o foi criado em 2009 e conta, atualmente, com duas carretas de tomografia e uma de resson&acirc;ncia magn&eacute;tica, que prestam atendimento em regi&otilde;es onde a rede p&uacute;blica n&atilde;o disp&otilde;e desse tipo de exame ou n&atilde;o consegue suprir a demanda. Os dois tom&oacute;grafos atenderam 64.274 pacientes, com 84.624 exames. A resson&acirc;ncia magn&eacute;tica come&ccedil;ou a operar em agosto de 2010 e percorreu 32 munic&iacute;pios, atingindo volume de 27.644 exames em 23.260 pacientes.</p> <p>O exame &eacute; marcado pelo paciente, que entrega o pedido m&eacute;dico &agrave; secretaria de Sa&uacute;de municipal, encarregada de encaminhar as demandas &agrave; secretaria estadual. Os aparelhos de tomografia custaram R$ 6 milh&otilde;es e o de resson&acirc;ncia m&oacute;vel, R$ 5 milh&otilde;es. Em dezembro, foi adquirido tamb&eacute;m um mam&oacute;grafo m&oacute;vel, por R$ 2,4 milh&otilde;es. Essa unidade itinerante fica em Niter&oacute;i at&eacute; 30 de janeiro. A previs&atilde;o &eacute; que sejam feitas 1.500 mamografias, 600 ultrassonografias e 100 procedimentos de bi&oacute;psias por m&ecirc;s.</p> <p>O presidente do Sindicato dos M&eacute;dicos do Rio de Janeiro (Sinmed), Jorge Darze, considera boa a iniciativa, mas diz que o n&uacute;mero de 100 mil exames &eacute; &ldquo;insignificante&rdquo; para uma popula&ccedil;&atilde;o de 16 milh&otilde;es de pessoas no estado. &ldquo;O n&uacute;mero, quando dito dessa forma, impressiona a opini&atilde;o p&uacute;blica, e as pessoas ficam achando que realmente foram muitos os exames, mas se for feita a propor&ccedil;&atilde;o, se dividir isso a&iacute; por 16 milh&otilde;es, &eacute; que se ver&aacute; qual foi a m&eacute;dia de exames para cada pessoa, em quatro anos.&rdquo;</p> <p>De acordo com Darze, outro problema &eacute; a gest&atilde;o do servi&ccedil;o por institui&ccedil;&otilde;es privadas. &ldquo;O que nos preocupa &eacute; que o governo do estado tem direcionado recursos da secretaria para o setor privado, porque esses 100 mil exames foram feitos pelo setor privado, e n&atilde;o por&nbsp; institui&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas, por servidores p&uacute;blicos.&quot; Quem faz os exames s&atilde;o empresas privadas, ressaltou o m&eacute;dico. &quot;[&Eacute;] como aquele [servi&ccedil;o] da Central do Brasil [o Rio Imagem]. Aquilo ali s&atilde;o aparelhos comprados pelo estado, mas quem gerencia s&atilde;o institui&ccedil;&otilde;es privadas. Ent&atilde;o, o governo do estado coloca dinheiro p&uacute;blico para o setor privado ganhar dinheiro.&rdquo;</p> <p>Para Darze, dessa forma, terceiriza-se uma atividade que deveria ser responsabilidade do Poder P&uacute;blico. &ldquo;A iniciativa &eacute; positiva por um lado, mas, por outro, gasta-se dinheiro p&uacute;blico de uma maneira que consideramos irregular. Porque o exame laboratorial faz parte daquilo que chamamos de atividade-fim, e a atividade-fim n&atilde;o pode ser terceirizada.&quot; Por&eacute;m, o governo estadual tem terceirizado a atividade-fim de v&aacute;rias formas, destacou o m&eacute;dico. Segundo ele, os exames de laborat&oacute;rio cl&iacute;nico, em todos os hospitais do estado, s&atilde;o feitos por empresas privadas.</p> <p> O coordenador do Servi&ccedil;o de Imagem M&oacute;vel da Secretaria Estadual de Sa&uacute;de, Jorge Ataualpa, ressalta que n&atilde;o se pode comparar o n&uacute;mero de exames feitos pelas unidades m&oacute;veis com a popula&ccedil;&atilde;o total do estado, j&aacute; que nem todas as pessoas precisam desse tipo de exame. Ataualpa destaca tamb&eacute;m que o governo oferece outras op&ccedil;&otilde;es para atender &agrave; popula&ccedil;&atilde;o.</p> <p> &ldquo;Al&eacute;m dos exames de imagem m&oacute;vel que o governo do estado oferece aos moradores do interior, existem os tom&oacute;grafos e os aparelhos de resson&acirc;ncia das diversas unidades hospitalares estaduais e do Centro de Diagn&oacute;stico por Imagem, localizado no centro do Rio, que somente, em 2013, realizaram 341.604 exames &ndash; 295.557 tomografias computadorizadas e 46.047 resson&acirc;ncias magn&eacute;ticas&rdquo;, informou o coordenador do servi&ccedil;o.</p> <p> A secretaria informou que, entre 2009 e 2013, foram feitos mais de 1 milh&atilde;o de exames na rede, sendo1.024.872 tomografias e 106.374 resson&acirc;ncias. Por&eacute;m, a secretaria n&atilde;o informou qual o tempo de espera para os pacientes serem atendidos.</p> <p>De acordo com a Subsecretaria de Unidades Pr&oacute;prias da SES, os servi&ccedil;os m&oacute;veis de imagem operam no sistema de gest&atilde;o compartilhada, que gera economia para os cofres p&uacute;blicos. A coordena&ccedil;&atilde;o, normatiza&ccedil;&atilde;o da presta&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os e a regula&ccedil;&atilde;o s&atilde;o feitos pela secretaria, que fiscaliza e monitora permanentemente o trabalho.</p> <p> Em nota, a secretaria informa ainda que o modelo garante o &ldquo;cumprimento integral do funcionamento do servi&ccedil;o, sem interrup&ccedil;&otilde;es motivadas por falta de manuten&ccedil;&atilde;o e insumos ou reposi&ccedil;&atilde;o de pe&ccedil;as e aus&ecirc;ncia de pessoal m&eacute;dico e t&eacute;cnico especializado&rdquo;.</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: N&aacute;dia Franco//Mat&eacute;ria ampliada &agrave;s 17h59 do dia 16 de janeiro para inclus&atilde;o de declara&ccedil;&otilde;es do coordenador do Servi&ccedil;o de Imagem M&oacute;vel da Secretaria Estadual de Sa&uacute;de, Jorge Ataualpa</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. 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