poder originário https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/165690/all pt-br Renan diz que vetos são a grande preocupação para manter equilíbrio fiscal https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-07-05/renan-diz-que-vetos-sao-grande-preocupacao-para-manter-equilibrio-fiscal <p>&nbsp;</p> <p>Karine Melo<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p>Bras&iacute;lia - Os mais de 1,6 mil vetos presidenciais em 213 projetos que est&atilde;o na fila para aprecia&ccedil;&atilde;o do Congresso Nacional s&atilde;o a grande preocupa&ccedil;&atilde;o e um desafio para o equil&iacute;brio fiscal nas contas do governo. A avalia&ccedil;&atilde;o foi feita nesta sexta-feira (5) pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).</p> <p>Segundo Renan, que tamb&eacute;m &eacute; presidente do Congresso Nacional, a possibilidade de derrubada de vetos, como o que acaba com o fator previdenci&aacute;rio,&nbsp; e o que regulamenta a chamada Emenda 29,&nbsp; que fixa os gastos m&iacute;nimos da Uni&atilde;o, dos estados e munic&iacute;pios com a sa&uacute;de, est&atilde;o numa lista de aproximadamente 30 vetos que teriam grande impacto aos cofres p&uacute;blicos.</p> <p>Apesar de, como presidente, ter a prerrogativa de definir o que vai entrar na pauta de vota&ccedil;&atilde;o do Congresso, na pr&oacute;xima quarta-feira (10), Calheiros vai reunir os l&iacute;deres partid&aacute;rios para eleger um crit&eacute;rio de aprecia&ccedil;&atilde;o desses vetos. Segundo ele, h&aacute; um movimento que est&aacute; paralisando as atividades das comiss&otilde;es mistas do Congresso Nacional,&nbsp; uma vez alguns l&iacute;deres insistem em pautar vetos.</p> <p>&ldquo;Talvez fosse prudente, para manter o equil&iacute;brio fiscal, que os partidos da base do governo exclu&iacute;ssem esses vetos da aprecia&ccedil;&atilde;o. Esses vetos [desequilibam] as contas p&uacute;blicas&rdquo;, disse Renan.</p> <p>Para Calheiros, projetos que est&atilde;o na pauta positiva da Casa - como o que cria o passe livre estudantil no transporte p&uacute;blico urbano - n&atilde;o podem ser vistos como uma amea&ccedil;a ao equil&iacute;brio fiscal.</p> <p>&ldquo;Hoje no Brasil apenas 3,8 milh&otilde;es estudantes pagam meia passagem. N&atilde;o &eacute; isso que vai desequilibrar o Or&ccedil;amento. Acho que a grande verdade, a partir das ruas, &eacute; que possamos discutir as prioridades do or&ccedil;amento, de cada n&uacute;mero que est&aacute; ali no or&ccedil;amento&rdquo;, observou.</p> <p>O presidente do Senado negou que a preocupa&ccedil;&atilde;o com os vetos tenha sido um dos assuntos discutidos nesta sexta-feira, em reuni&atilde;o com a presidenta Dilma Rousseff no Pal&aacute;cio do Planalto. Sobre esse encontro ele disse apenas que foi uma &ldquo;uma conversa conjuntural, sem pauta definida&rdquo;.</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Jos&eacute; Romildo<br /> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. &Eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> <p> &nbsp;</p> arrecadação Assembleia Constituinte desequilíbrio fiscal Educação inflação parlamentarismo PEC plebiscito poder constituinte poder originário Política Presidencialismo projetos pronunciamento à Nação referendo Reforma constitucional royalties Saúde Tesouro Nacional vetos votação Fri, 05 Jul 2013 17:47:17 +0000 jose.romildo 724971 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Temer: manifestações pedem mudanças no sistema político e não uma renovação de políticos https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-07-02/temer-manifestacoes-pedem-mudancas-no-sistema-politico-e-nao-uma-renovacao-de-politicos <p>Ivan Richard<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p>Bras&iacute;lia - O vice-presidente da Rep&uacute;blica, Michel Temer, disse hoje (2), durante semin&aacute;rio promovido pelo PMDB, que as manifesta&ccedil;&otilde;es populares n&atilde;o est&atilde;o propondo a renova&ccedil;&atilde;o dos pol&iacute;ticos, mas sim do sistema pol&iacute;tico do pa&iacute;s. Temer defendeu a realiza&ccedil;&atilde;o do plebiscito, mas frisou que a palavra final sobre uma eventual reforma pol&iacute;tica caber&aacute; ao Congresso Nacional.</p> <p>&ldquo;Esse movimento pol&iacute;tico [das manifesta&ccedil;&otilde;es] n&atilde;o foi contra os pol&iacute;ticos A, B ou C. Se f&ocirc;ssemos nessa linha, todos os legislativos e executivos tinham de sair dos seus postos. Seria a express&atilde;o do sistema an&aacute;rquico. O que o povo fala na sua representa&ccedil;&atilde;o, penso eu, &eacute; do sistema pol&iacute;tico e &eacute; esse sistema que se quer mudar&rdquo;, argumentou o vice-presidente.</p> <p>Para Temer, mesmo com a realiza&ccedil;&atilde;o da consulta popular sobre a reforma pol&iacute;tica, tema analisado sem sucesso pelo Congresso h&aacute; mais de 15 anos, o Parlamento n&atilde;o perder&aacute; seu &ldquo;protagonismo pol&iacute;tico&rdquo;.</p> <p>&ldquo;Diria que, obviamente, o plebiscito &eacute; mais vigorosamente consultivo que o referendo. Mas o Congresso estar&aacute; obrigado a seguir o que o plebiscito deliberou? N&atilde;o. Ele faz o que quiser, ele [o Congresso] &eacute; o senhor absoluto, n&atilde;o poder&aacute; perder o protagonismo pol&iacute;tico&rdquo;, disse.</p> <p>Hoje, ao lado do ministro da Justi&ccedil;a, Jos&eacute; Eduardo Cardozo, Temer entregou aos presidentes do Senado e da C&acirc;mara, as sugest&otilde;es do Executivo para a realiza&ccedil;&atilde;o do plebiscito sobre a reforma pol&iacute;tica.</p> <p>O Pal&aacute;cio do Planalto sugeriu cinco temas a serem debatidos a partir do plebiscito: altera&ccedil;&atilde;o na forma de financiamento das campanhas, reforma do sistema eleitoral, elimina&ccedil;&atilde;o da supl&ecirc;ncia de senador, proibi&ccedil;&atilde;o de coliga&ccedil;&otilde;es partid&aacute;rias e o fim do voto secreto nas vota&ccedil;&otilde;es do Congresso.</p> <p>Pelo Regimento da C&acirc;mara e do Senado, a proposta precisa ser formulada primeiro por um deputado federal e tramitar na C&acirc;mara, antes de seguir para a avalia&ccedil;&atilde;o dos senadores. O Congresso tamb&eacute;m precisar&aacute; definir o modelo de consulta popular: plebiscito, como quer o governo, ou referendo, como prop&otilde;e a oposi&ccedil;&atilde;o.</p> <p>No primeiro caso, a consulta popular sobre a reforma pol&iacute;tica acontecer&aacute; antes de o Parlamento votar uma proposta. J&aacute; na segunda hip&oacute;tese, a consulta ser&aacute; feita depois de aprovada uma reforma: neste caso, a popula&ccedil;&atilde;o se manifestar&aacute; se concorda ou n&atilde;o com o que foi aprovado por deputados e senadores.</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Jos&eacute; Romildo<br /> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. &Eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; Ag&ecirc;ncia Brasil </em></p> Assembleia Constituinte Educação parlamentarismo plebiscito poder constituinte poder originário Política Presidencialismo pronunciamento à Nação referendo Reforma constitucional royalties Saúde Tue, 02 Jul 2013 16:41:18 +0000 jose.romildo 724650 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Mercadante: governo respeita decisão do Congresso sobre royalties https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-06-26/mercadante-governo-respeita-decisao-do-congresso-sobre-royalties <p>Danilo Macedo<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil </em></p> <p>Bras&iacute;lia - Ap&oacute;s aprova&ccedil;&atilde;o na C&acirc;mara dos Deputados, na madrugada de hoje (26), do projeto de lei do Executivo que destina recursos dos <em>royalties </em>do petr&oacute;leo para a educa&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica, reduzindo a proposta original de 100% para 75%, e incluindo a sa&uacute;de com 25% do montante, o ministro da Educa&ccedil;&atilde;o, Aloizio Mercadante, disse que o governo respeitar&aacute; a decis&atilde;o final do Congresso. O projeto ainda passar&aacute; pelo Senado.</p> <p>&ldquo;O governo &eacute; favor&aacute;vel a 100% dos <em>royalties </em>do petr&oacute;leo [para a educa&ccedil;&atilde;o], mas evidentemente respeitaremos a decis&atilde;o do Congresso&rdquo;, disse Mercadante. Lembrou que o petr&oacute;leo n&atilde;o &eacute; renov&aacute;vel e &eacute; uma riqueza que vai acabar um dia. &nbsp;&ldquo;N&oacute;s ainda temos um bom tempo e precisamos utilizar em cima de uma vis&atilde;o estrat&eacute;gica de desenvolvimento do pa&iacute;s. Por que a educa&ccedil;&atilde;o? Porque a educa&ccedil;&atilde;o vai criar base para que a gente possa viver numa economia sem petr&oacute;leo&rdquo;.</p> <p>O ministro disse que o governo continuar&aacute; debatendo o tema da destina&ccedil;&atilde;o dos <em>royalties </em>do petr&oacute;leo para a educa&ccedil;&atilde;o. Elogiou a atua&ccedil;&atilde;o da C&acirc;mara dos Deputados, que terminou de votar o projeto de lei na madrugada de hoje, em momento de manifesta&ccedil;&otilde;es populares. &ldquo;[A C&acirc;mara] mostrou um grande empenho dos parlamentares ontem, at&eacute; uma hora da manh&atilde;, exatamente em cima do compromisso com o pacto que foi firmado e atendendo tamb&eacute;m as expectativas da cidadania brasileira&rdquo;.</p> <p>No in&iacute;cio da semana, em reuni&atilde;o com chefes dos executivos estaduais e municipais, a presidenta Dilma Rousseff apresentou pactos nacionais para sa&uacute;de, mobilidade urbana, educa&ccedil;&atilde;o e responsabilidade fiscal e controle da infla&ccedil;&atilde;o.</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Jos&eacute; Romildo<br /> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir o material &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p>&nbsp;</p> <p> &nbsp;</p> Assembleia Constituinte Educação parlamentarismo plebiscito poder constituinte poder originário Política Presidencialismo pronunciamento à Nação Reforma constitucional royalties Saúde Wed, 26 Jun 2013 16:28:05 +0000 jose.romildo 724127 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Barroso: país precisa desesperadamente de reforma política https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-06-25/barroso-pais-precisa-desesperadamente-de-reforma-politica <p>Carolina Gon&ccedil;alves e Karine Melo<br /> <em>Rep&oacute;rteres da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p>Bras&iacute;lia &ndash; Na v&eacute;spera da posse como novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o advogado constitucionalista Lu&iacute;s Roberto Barroso disse que o pa&iacute;s precisa &ldquo;desesperadamente&rdquo; de uma reforma pol&iacute;tica. Depois de se encontrar com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para entregar o convite da cerim&ocirc;nia de posse marcada para essa quarta-feira (26), &agrave;s 14h30, Barroso destacou que esse &eacute; um sentimento geral da popula&ccedil;&atilde;o.</p> <p>&ldquo;Se pudermos aproveitar este momento e esta energia contestat&oacute;ria para conduzir uma reforma pol&iacute;tica teremos [como] transformar o lim&atilde;o em uma limonada&rdquo;, disse.</p> <p>Na avalia&ccedil;&atilde;o de Barroso, a proposta da presidenta Dilma Rousseff &eacute; constitucional, afastando rumores levantados por alguns parlamentares que questionavam a legalidade da realiza&ccedil;&atilde;o de um plebiscito e da convoca&ccedil;&atilde;o de uma Assembleia Constituinte exclusiva para discutir a mat&eacute;ria.</p> <p>Para ele, &ldquo;o Congresso Nacional, por emenda constitucional, pode conduzir a reforma pol&iacute;tica diretamente, se desejar. Por emenda constitucional, pode convocar plebiscito submetendo uma proposta de reforma pol&iacute;tica. E, se entender, pode deliberar pela convoca&ccedil;&atilde;o de &oacute;rg&atilde;o espec&iacute;fico para elabora&ccedil;&atilde;o de uma reforma pol&iacute;tica&rdquo;. O advogado disse ainda que a Constituinte pode apenas ter car&aacute;ter de reforma e n&atilde;o funcionar como &oacute;rg&atilde;o origin&aacute;rio.</p> <p>Barroso lembrou que a popula&ccedil;&atilde;o n&atilde;o vive em um &ldquo;um pa&iacute;s convulsionado&rdquo;. E acrescentou: &ldquo;Temos institui&ccedil;&otilde;es funcionando. Queremos manter o pa&iacute;s, em grande parte, tal como est&aacute;. N&atilde;o vivemos um momento constituinte origin&aacute;rio&rdquo;.</p> <p>Ele refor&ccedil;ou a tese que publicou h&aacute; dois anos sobre a reforma pol&iacute;tica necess&aacute;ria para o pa&iacute;s: &ldquo;H&aacute; dois anos escrevi que n&atilde;o achava quer era o caso, em nenhuma hip&oacute;tese, de convocar uma Assembleia Constituinte para refundar o Brasil. Diferentemente, [a proposta colocada pela presidenta Dilma Rousseff equivale] &agrave; situa&ccedil;&atilde;o de um poder constituinte reformador, que &eacute; titularizado pelo Congresso&rdquo;, concluiu.</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Jos&eacute; Romildo</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; </em><strong><em>Ag&ecirc;ncia Brasil</em></strong></p> Assembleia Constituinte parlamentarismo plebiscito poder constituinte poder originário Política Presidencialismo pronunciamento à Nação Reforma constitucional Tue, 25 Jun 2013 17:10:04 +0000 jose.romildo 724007 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/