Government Communications Headquarters https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/164066/all pt-br Primeiro-ministro britânico evita comentar denúncias, mas defende serviço de inteligência https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-06-10/primeiro-ministro-britanico-evita-comentar-denuncias-mas-defende-servico-de-inteligencia <p>Alex Rodrigues*<br /> <em>Rep&oacute;rter Ag&ecirc;ncia Brasil </em></p> <p>Bras&iacute;lia &ndash; O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, disse hoje (10) que o servi&ccedil;o de intelig&ecirc;ncia de seu pa&iacute;s, o <a href="http://www.gchq.gov.uk/Pages/homepage.aspx">GCHQ</a> (do ingl&ecirc;s, Government Communications Headquarters) s&oacute; age &ldquo;dentro das leis&rdquo;.&nbsp; Ao ser perguntado sobre as acusa&ccedil;&otilde;es de que o servi&ccedil;o de intelig&ecirc;ncia brit&acirc;nico violou a privacidade de cidad&atilde;os, acessando o programa norte-americano Prism, supostamente capaz de monitorar e armazenar os telefonemas e <em>e-mails</em> de um enorme n&uacute;mero de pessoas, Cameron evitou dar maiores detalhes sobre o assunto, delegando a responsabilidade ao chefe da diplomacia brit&acirc;nica, William Hague. Cameron, contudo, assegurou que os agentes do Gchq atuam sob &ldquo;forte supervis&atilde;o ministerial e fiscaliza&ccedil;&atilde;o parlamentar&rdquo;, conforme relatou o <a href="https://www.gov.uk/government/news/press-briefing-morning-10-june-2013"><em>site</em></a>&nbsp;do governo brit&acirc;nico.</p> <p>&quot;N&atilde;o posso comentar assuntos da intelig&ecirc;ncia&quot;, disse Cameron, repetindo argumento semelhante ao do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ao se manifestar sobre o mesmo tema na sexta-feira (7). &quot;Vivemos em um mundo perigoso de terror e terrorismo. Eu acho certo termos servi&ccedil;os de intelig&ecirc;ncia bem estruturados e bem organizados para garantir nossa seguran&ccedil;a&quot;, acrescentou Cameron.</p> <p>As den&uacute;ncias sobre a exist&ecirc;ncia do programa norte-americano de espionagem Prism (do ingl&ecirc;s M&eacute;todos Sustent&aacute;veis de Integra&ccedil;&atilde;o de Projetos) vieram &agrave; p&uacute;blico na &uacute;ltima sexta-feira, por meio de mat&eacute;rias dos jornais&nbsp;<em>The Guardian&nbsp;</em>(brit&acirc;nico) e<em>&nbsp;The Washington Post </em>(norte-americano). Segundo as duas publica&ccedil;&otilde;es, o programa permite que servidores da Ag&ecirc;ncia Nacional de Seguran&ccedil;a dos&nbsp;Estados Unidos&nbsp;(do ingl&ecirc;s, NSA) acessem os servidores de uma s&eacute;rie de empresas de telefonia e internet, incluindo Google, Microsoft, Facebook, Yahoo, Skype e Apple. As den&uacute;ncias reabriram um acalorado debate sobre a<a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-06-10/denuncias-sobre-monitoramento-de-comunicacoes-reabre-debate-sobre-privacidade-e-seguranca"> privacidade na internet </a>versus seguran&ccedil;a nacional, que tende a se expandir&nbsp;para al&eacute;m dos Estados Unidos e dos pa&iacute;ses que comp&otilde;e o Reino Unido (Inglaterra, Pa&iacute;s de Gales, Esc&oacute;cia e Irlanda do Norte).</p> <p>Todas as empresas citadas pelos dois jornais negam ter conhecimento sobre o programa de monitoramento e garantem que n&atilde;o oferecem acesso amplo a seus dados, fornecendo informa&ccedil;&otilde;es pessoais dos usu&aacute;rios apenas quando solicitadas por meio de intima&ccedil;&otilde;es judiciais. O Google, por exemplo, divulgou em seu blog nota assinada pelo co-fundador e atual presidente da empresa, Larry Page, garantindo s&oacute; ter ouvido falado sobre a o Prism um dia antes da publica&ccedil;&atilde;o das den&uacute;ncias. &ldquo;Os relatos da imprensa que sugerem que o Google est&aacute; fornecendo acesso aos dados dos usu&aacute;rios s&atilde;o falsos&rdquo;.</p> <p>No mesmo dia em que <em>The Guardian </em>e<em> The Washigton Post </em>publicaram suas mat&eacute;rias, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama se apressou em garantir&nbsp;que &ldquo;<a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-06-07/obama-garante-que-programas-de-vigilancia-de-comunicacoes-sao-legais">ningu&eacute;m ouve</a>&rdquo; as chamadas telef&ocirc;nicas. Obama, por&eacute;m, admitiu que o Congresso&nbsp;autorizou os servi&ccedil;os de seguran&ccedil;a a monitorarem os telefonemas e <em>e-mails</em> de milhares de cidad&atilde;os, a pretexto de combater o terrorismo e garantir a seguran&ccedil;a nacional. Para o presidente norte-americano, com os Estados Unidos sob constante amea&ccedil;a de ataques terroristas, &eacute; indispens&aacute;vel ao pa&iacute;s firmar um &ldquo;compromisso&rdquo; entre seguran&ccedil;a e vida privada.</p> <p>*Colaborou Renata Giraldi</p> <p>&nbsp;</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Beto Coura</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Barack Obama David Cameron Gchq Government Communications Headquarters Internacional Privacidade na internet William Hague Mon, 10 Jun 2013 21:23:27 +0000 alberto.coura 722664 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/