Aloísio Tibiriçá https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/161528/all pt-br Médicos reclamam da falta de profissionais nas emergências dos hospitais do Rio https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-05-11/medicos-reclamam-da-falta-de-profissionais-nas-emergencias-dos-hospitais-do-rio <p>Vin&iacute;cius Lisboa<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p>Rio de Janeiro - A falta de m&eacute;dicos em emerg&ecirc;ncias de hospitais municipais, estaduais e federais foi o principal problema destacado hoje (11) na abertura do 12&ordm; Congresso M&eacute;dico dos Hospitais P&uacute;blicos de Emerg&ecirc;ncia do Rio de Janeiro, organizado pelo Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj).</p> <p>A presidente da organiza&ccedil;&atilde;o, Maria Rosa Ara&uacute;jo, chegou a classificar a situa&ccedil;&atilde;o de &quot;extrema&quot; e o vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Alo&iacute;sio Tibiri&ccedil;&aacute;, disse que uma das causas da defici&ecirc;ncia &eacute; a falta de dinheiro. &quot;Todos os problemas t&ecirc;m como pano de fundo a falta de financiamento para a sa&uacute;de. A base da quest&atilde;o &eacute; o financiamento&quot;, defendeu o cardiologista.</p> <p>Alo&iacute;sio Tibiri&ccedil;&aacute; tratou tamb&eacute;m de quest&otilde;es corporativas. Disse que a desvaloriza&ccedil;&atilde;o da profiss&atilde;o avan&ccedil;a com o aumento do n&uacute;mero de m&eacute;dicos tempor&aacute;rios, com o pagamento de sal&aacute;rios baixos e com as condi&ccedil;&otilde;es de trabalho prec&aacute;rias. &quot;H&aacute; um limite para a voca&ccedil;&atilde;o&quot;, resumiu.</p> <p>Outras cr&iacute;ticas do representante do conselho foram contra o que chamou de v&aacute;rias formas de contrata&ccedil;&atilde;o adotadas principalmente pelo governo do estado. &quot;N&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel que haja profissionais com seis formas diferentes de contrata&ccedil;&atilde;o trabalhando em um mesmo hospital&quot;, criticou Tibiri&ccedil;&aacute;.</p> <p>A subsecret&aacute;ria de Unidades Pr&oacute;prias, Ana L&uacute;cia Neves, discordou das cr&iacute;ticas&nbsp;e afirmou que existem duas formas de contrata&ccedil;&atilde;o: a estatut&aacute;ria e a celetista, por meio de Organiza&ccedil;&otilde;es Sociais, Funda&ccedil;&otilde;es de Sa&uacute;de ou a Funda&ccedil;&atilde;o para o Desenvolvimento Cient&iacute;fico e Tecnol&oacute;gico em Sa&uacute;de. Para ela, o modelo celetista aumenta a meritocracia: &quot;N&atilde;o nivela os profissionais por baixo, mas pelo m&eacute;rito, pela capacita&ccedil;&atilde;o e pelas responsabilidades que assumem&quot;.</p> <p>A subsecret&aacute;ria do governo do estado afirmou que o problema de falta de m&eacute;dicos em unidades de sa&uacute;de n&atilde;o se d&aacute; pela falta de vagas, mas pela falta de interessados em preench&ecirc;-las. &quot;Est&aacute; havendo uma invers&atilde;o, porque existem muitos postos de trabalho e poucos profissionais. Talvez porque sua forma&ccedil;&atilde;o n&atilde;o tenha sido adequada ou porque o mercado de sa&uacute;de est&aacute; muito ampliado. N&atilde;o h&aacute; pessoas interessadas em sal&aacute;rios de R$ 6 mil, 7 mil&nbsp;e at&eacute; 8 mil. Em qual profiss&atilde;o um rec&eacute;m-formado consegue um emprego com esse sal&aacute;rio?&quot;</p> <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Beto Coura </em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> 12º Congresso Médico dos Hospitais Públicos de Emergência do Rio de Janeiro Aloísio Tibiriçá Ana Lúcia Neves CFM Conselho Federal de Medicina Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro Cremerj Maria Rosa Araújo Saúde Sat, 11 May 2013 19:22:31 +0000 alberto.coura 720494 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/