votação no senado https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/148271/all pt-br Deputados aprovam obrigatoriedade do teste da linguinha nas maternidades https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-10-30/deputados-aprovam-obrigatoriedade-do-teste-da-linguinha-nas-maternidades <p style="margin-bottom: 0cm">Carolina Gon&ccedil;alves<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p style="margin-bottom: 0cm">Bras&iacute;lia &ndash; A obrigatoriedade de os hospitais e maternidades fazerem o &ldquo;teste da linguinha&rdquo; para conferir se a crian&ccedil;a tem a chamada l&iacute;ngua presa depende agora da decis&atilde;o de senadores. Deputados da Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a e de Cidadania (CCJ) aprovaram h&aacute; pouco a proposta de lei que torna o procedimento obrigat&oacute;rio.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">O teste avalia o fr&ecirc;nulo ou membrana da l&iacute;ngua de beb&ecirc;s e rec&eacute;m-nascidos para verificar se existe qualquer problema, como um encurtamento, que possa dificultar a amamenta&ccedil;&atilde;o ou, posteriormente, a fala. O autor da proposta, deputado Onofre Santo Agostini (PSD-SC), explicou que o diagn&oacute;stico dessas altera&ccedil;&otilde;es pode evitar consequ&ecirc;ncias mais graves no desenvolvimento das crian&ccedil;as.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">&ldquo;<span lang="pt-BR">O fr&ecirc;nulo &eacute; uma pequena prega de membrana mucosa </span><span lang="pt-BR">que</span><span lang="pt-BR"> conecta a l&iacute;ngua ao assoalho da boca </span><span lang="pt-BR">e que</span><span lang="pt-BR"> possibilita ou </span><span lang="pt-BR">[em caso de problema]</span><span lang="pt-BR"> interfere na livre movimenta&ccedil;&atilde;o da l&iacute;ngua dos beb&ecirc;s, causando o desmame precoce e baixo ganho de peso, comprometendo, des</span><span lang="pt-BR">s</span><span lang="pt-BR">a forma, o desenvolvimento dos beb&ecirc;s&rdquo;, justificou. </span></p> <p style="margin-bottom: 0cm">Agostini lembrou que o comprometimento da movimenta&ccedil;&atilde;o da l&iacute;ngua e das fun&ccedil;&otilde;es orais afetam a degluti&ccedil;&atilde;o e podem prejudicar, depois, a mastiga&ccedil;&atilde;o e a fala.</p> <p style="margin-bottom: 0cm"><span lang="pt-BR">O projeto </span><span lang="pt-BR">original </span><span lang="pt-BR">(PL 4.832/12), apresentado em 2012, teve apensado uma outra proposta (PL 5.146/13), do deputado Ricardo Izar (PSD-SP), e foi transformado em substitutivo na </span>Comiss&atilde;o de Seguridade Social e Fam&iacute;lia. Mas, em todos os textos, os autores defenderam que a obrigatoriedade do teste &eacute; um avan&ccedil;o, por abrir <span lang="pt-BR">possibilidade de se detectar alguns problemas.</span></p> <p style="margin-bottom: 0cm">A relatora na Comiss&atilde;o de Seguridade, deputada Nilda Gondim (PMDB-PB), retirou do texto a obrigatoriedade de o SUS oferecer a cirurgia para corre&ccedil;&atilde;o do problema. Para ela,&nbsp; o servi&ccedil;o n&atilde;o precisa ser obrigat&oacute;rio no servi&ccedil;o p&uacute;blico.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">O relator da proposta na CCJ, deputado Heuler Cruvinel (PSD-GO), acatou todas as posi&ccedil;&otilde;es e conseguiu a aprova&ccedil;&atilde;o do colegiado. A mat&eacute;ria segue para a an&aacute;lise do Senado, caso n&atilde;o seja apresentado recurso para que a proposta seja discutida em plen&aacute;rio.</p> <p style="margin-bottom: 0cm"><i>Edi&ccedil;&atilde;o: Davi Oliveira //mat&eacute;ria atualizada &agrave;s 18h40 para esclarecimento de informa&ccedil;&atilde;o</i></p> <p style="margin-bottom: 0cm"><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias, &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; </em><strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></p> cirurgia no SUS como vai ficar obrigatoriedade Política projeto de lei teste da linguinha tramitação votação no senado Wed, 30 Oct 2013 15:27:29 +0000 davi.oliveira 734013 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Vaqueiros acompanham no Senado votação de projeto que regulamenta a profissão https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//galeria/2013-09-24/vaqueiros-acompanham-no-senado-votacao-de-projeto-que-regulamenta-profissao <p>Brasília - Vaqueiros chegam no Congresso Nacional para acompanhar a votação no Senado do PLC 83/2011, que reconhece e regulamenta a profissãoBrasília - Vaqueiros chegam no Congresso Nacional para acompanhar a votação no Senado do PLC 83/2011, que reconhece e regulamenta a profissãoBrasília - Vaqueiros chegam no Congresso Nacional para acompanhar a votação no Senado do PLC 83/2011, que reconhece e regulamenta a profissãoBrasília - Vaqueiros chegam no Congresso Nacional para acompanhar a votação no Senado do PLC 83/2011, que reconhece e regulamenta a profissãoBrasília - Vaqueiros chegam no Congresso Nacional para acompanhar a votação no Senado do PLC 83/2011, que reconhece e regulamenta a profissãoBrasília - Vaqueiros chegam no Congresso Nacional para acompanhar a votação no Senado do PLC 83/2011, que reconhece e regulamenta a profissãoBrasília - Vaqueiros chegam no Congresso Nacional para acompanhar a votação no Senado do PLC 83/2011, que reconhece e regulamenta a profissãoBrasília - Vaqueiros chegam no Congresso Nacional para acompanhar a votação no Senado do PLC 83/2011, que reconhece e regulamenta a profissãoBrasília - Vaqueiros chegam no Congresso Nacional para acompanhar a votação no Senado do PLC 83/2011, que reconhece e regulamenta a profissão</p> Agência Brasil Congresso Nacional Política Projeto de Lei da Câmara (PLC) 83/2011 regulamenta a profissão de vaqueiro Vaqueiros votação no senado Tue, 24 Sep 2013 18:46:50 +0000 luciano 731356 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Senado adia votação da PEC que acaba voto secreto no Congresso https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//galeria/2013-09-11/senado-adia-votacao-da-pec-que-acaba-voto-secreto-no-congresso cassação de mandato indicação de autoridades Nacional PEC 43/2013 PEC 86/2007 PEC do Voto Aberto Política situações de voto secreto vetos presidenciais votação no senado Wed, 11 Sep 2013 16:38:37 +0000 wladimir 730434 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Senado adia votação da PEC que acaba voto secreto no Congresso https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-09-11/senado-adia-votacao-da-pec-que-acaba-voto-secreto-no-congresso <p style="margin-bottom: 0cm">Karine Melo<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p style="margin-bottom: 0cm">Bras&iacute;lia &ndash; Um pedido de vista coletiva apresentado na Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a (CCJ) do Senado adiou nesta quarta-feira (11) a vota&ccedil;&atilde;o da Proposta de Emenda &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o (PEC) 43/2013, j&aacute; aprovada na C&acirc;mara, que acaba com todas as vota&ccedil;&otilde;es secretas no Congresso Nacional. O mesmo texto foi defendido pelo relator no Senado, S&eacute;rgio Souza (PMDB-PR), que criticou o adiamento.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">O adiamento nasceu de pedido de vista individual do senador Eduardo Lopes (PRB-RJ), em manobra para esperar vota&ccedil;&atilde;o na C&acirc;mara dos Deputados da PEC 86/2007, j&aacute; aprovada no Senado e menos abrangente, por prever voto aberto apenas em cassa&ccedil;&atilde;o de mandato. Segundo Lopes, h&aacute; um entendimento na C&acirc;mara dos Deputados para que a vota&ccedil;&atilde;o da mat&eacute;ria ocorra na pr&oacute;xima semana.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">O pedido de vista foi transformado em coletivo para que a PEC em discuss&atilde;o no Senado retorne &agrave; pauta da CCJ j&aacute; na sess&atilde;o da comiss&atilde;o, na pr&oacute;xima semana, impedindo que a aprecia&ccedil;&atilde;o fosse adiada por prazo indefinido.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">A PEC vinda da C&acirc;mara enfrenta resist&ecirc;ncia de muitos parlamentares, que n&atilde;o concordam com vota&ccedil;&atilde;o aberta no caso de vetos presidenciais e indica&ccedil;&otilde;es de autoridades feitas pela Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica, a exemplo de ministros dos tribunais superiores e do Tribunal de Contas da Uni&atilde;o; governadores de territ&oacute;rios; presidente e diretores do Banco Central; procurador-geral da Rep&uacute;blica; chefes de miss&atilde;o diplom&aacute;tica de car&aacute;ter permanente; e titulares de outros cargos previstos em lei.</p> <p>Com o retorno da mat&eacute;ria para vota&ccedil;&atilde;o na CCJ na pr&oacute;xima semana, o relator S&eacute;rgio Souza admitiu que pode alterar seu relat&oacute;rio, aceitando mudan&ccedil;as que rejeitou anteriormente. &quot;Agora, com o pedido de vista, vai haver mais emendas, outras propostas. E, durante a semana, vamos buscar construir consenso. N&atilde;o d&aacute; mais para fugir disso&quot;, disse.</p> <p> Para que a proposta avance, Souza disse que precisa encontrar um texto comum que permita a aprova&ccedil;&atilde;o do voto aberto. &quot;Aquilo que tem consenso tem que avan&ccedil;ar, porque esperar a C&acirc;mara concluir vota&ccedil;&atilde;o em uma comiss&atilde;o especial, para depois ir a plen&aacute;rio, quebrar interst&iacute;cio duas vezes... O Brasil n&atilde;o pode esperar&quot;.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">No relat&oacute;rio atual, S&eacute;rgio Souza defende o voto aberto: &ldquo;Ao tornar todas as delibera&ccedil;&otilde;es do Congresso Nacional abertas e p&uacute;blicas, [a PEC] revela a necess&aacute;ria transpar&ecirc;ncia e publicidade que deve reger a vida p&uacute;blica e o funcionamento das institui&ccedil;&otilde;es do Estado, de um lado; e, de outro, contribui para a vigil&acirc;ncia cidad&atilde; e a sindicabilidade, pela sociedade, sobre a atividade do Congresso Nacional e dos deputados federais e dos senadores da Rep&uacute;blica&rdquo;, diz um dos trechos.</p> <p style="margin-bottom: 0cm"><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Davi Oliveira</em></p> <p style="margin-bottom: 0cm"><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. &Eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; </em><strong><i>Ag&ecirc;ncia Brasil</i></strong></p> cassação de mandato indicação de autoridades PEC 43/2013 PEC 86/2007 PEC do Voto Aberto Política situações de voto secreto vetos presidenciais votação no senado voto secreto Wed, 11 Sep 2013 15:54:26 +0000 davi.oliveira 730426 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Votação da MP que beneficia produtores de cana é novamente adiada na Câmara https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-09-05/votacao-da-mp-que-beneficia-produtores-de-cana-e-novamente-adiada-na-camara <p style="margin-bottom: 0cm">Ivan Richard*<br /> <i>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</i></p> <p> Bras&iacute;lia - Ainda sem acordo, a vota&ccedil;&atilde;o da Medida Provis&oacute;ria (MP) 615, que originalmente previa a concess&atilde;o de subs&iacute;dios para produtores de cana-de-a&ccedil;&uacute;car e de etanol para compensar as perdas na safra 2011/12, foi mais uma vez adiada pelo presidente da C&acirc;mara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). A MP perde a validade no pr&oacute;ximo dia 16 e ainda precisa ser apreciada no Senado, depois que for votada pelos deputados.</p> <p> Henrique Alves anunciou hoje (5) a convoca&ccedil;&atilde;o de nova sess&atilde;o extraordin&aacute;ria para a pr&oacute;xima segunda-feira (9), &agrave;s 14h. &ldquo;Quero esclarecer que esta Casa n&atilde;o tem culpa do fato de uma mat&eacute;ria enviada ao Congresso em maio s&oacute; ter chegado ontem aqui. N&atilde;o se pode exigir que os deputados consigam decidir sobre um tema t&atilde;o complexo em menos de 24 horas&rdquo;, frisou o peemedebista.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">A comiss&atilde;o especial mista criada para analisar a Medida Provis&oacute;ria 615/2013 <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-09-03/comissao-mista-aprova-mp-que-concede-subvencao-economica-produtores-de-cana" target="_blank"><span style="text-decoration: none">aprovou </span><span style="text-decoration: none">somente ter&ccedil;a-feira (3)</span><span style="text-decoration: none"> o parecer do </span><span style="text-decoration: none">relator </span><span style="text-decoration: none">senador Gim Argello</span></a> (PTB-DF), que incluiu v&aacute;rias altera&ccedil;&otilde;es no texto enviado pelo Poder Executivo que dificultam a negocia&ccedil;&atilde;o em plen&aacute;rio. <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-09-04/presidente-da-camara-adia-votacao-de-mp-sobre-subsidios-para-produtores-de-cana" target="_blank">A vota&ccedil;&atilde;o na C&acirc;mara j&aacute; havia sido adiada ontem</a>, a pedido dos l&iacute;deres.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">Mesmo se for aprovada na pr&oacute;xima segunda-feira, a MP corre o risco de n&atilde;o ser votada pelo Senado. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), prometeu hoje que n&atilde;o vai recuar da decis&atilde;o de s&oacute; apreciar medidas provis&oacute;rias que cheguem da C&acirc;mara com, pelo menos, sete dias de anteced&ecirc;ncia do prazo final de validade.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">Ontem, Henrique Alves chegou a fazer um apelo para que Renan abrisse m&atilde;o desse prazo para o caso da MP 615, mas n&atilde;o foi atendido. &ldquo;O Senado s&oacute; apreciar&aacute; qualquer medida provis&oacute;ria se ela chegar com sete dias, para que n&oacute;s possamos estudar a mat&eacute;ria. Com menos de sete dias, n&oacute;s vamos fazer o que j&aacute; fizemos, n&atilde;o vamos apreciar&rdquo;, garantiu Calheiros</p> <p> Ontem (4) &agrave; tarde, a MP chegou a ser pautada, mas tamb&eacute;m n&atilde;o houve consenso para votar a mat&eacute;ria. A maioria dos partidos concordou em votar o texto original enviado pelo Executivo, mas o PMDB reivindica a vota&ccedil;&atilde;o do texto aprovado pela comiss&atilde;o especial que analisou o m&eacute;rito da proposta.</p> <p> Na comiss&atilde;o especial, a MP sofreu diversas altera&ccedil;&otilde;es, entre outras, a inclus&atilde;o de dispositivo para a reabertura dos prazos do chamado Refis da Crise (programa de renegocia&ccedil;&atilde;o de d&iacute;vidas tribut&aacute;rias cujo prazo de ades&atilde;o encerrou-se em 2009), a desonera&ccedil;&atilde;o de v&aacute;rios setores, a retomada da discuss&atilde;o sobre a transfer&ecirc;ncia de licen&ccedil;as de taxistas e a regulariza&ccedil;&atilde;o de terras do Distrito Federal ocupadas por templos e entidades de assist&ecirc;ncia social e educa&ccedil;&atilde;o.</p> <p> <i>*Colaborou Karine Melo</i></p> <p style="margin-bottom: 0cm"><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Davi Oliveira</em></p> <p style="margin-bottom: 0cm"><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. &Eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; </em><strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></p> alterações atraso da Câmara emendas MP 615 perda de validade Política posição do Senado Refis da Crise votação no senado Thu, 05 Sep 2013 15:55:29 +0000 davi.oliveira 729927 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Senado aprova projeto que zera alíquotas de PIS/Pasep e Cofins sobre transporte coletivo municipal https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-08-21/senado-aprova-projeto-que-zera-aliquotas-de-pispasep-e-cofins-sobre-transporte-coletivo-municipal <p>Mariana Jungmann<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia - O plen&aacute;rio do Senado aprovou hoje (21) projeto de lei que zera as al&iacute;quotas da Contribui&ccedil;&atilde;o para os programas de Integra&ccedil;&atilde;o Social e Forma&ccedil;&atilde;o do Patrim&ocirc;nio do Servidor P&uacute;blico (PIS/Pasep) e da Contribui&ccedil;&atilde;o para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre as receitas de transportes coletivos municipais.</p> <p> O projeto visa a reduzir o pre&ccedil;o das passagens para atender &agrave;s demandas sociais por transporte p&uacute;blico mais barato e de maior qualidade. Essa foi uma das reivindica&ccedil;&otilde;es apresentadas nas manifesta&ccedil;&otilde;es de rua dos &uacute;ltimos meses em todo o pa&iacute;s.</p> <p> O projeto estende o benef&iacute;cio ao transporte coletivo intermunicipal, de modo a atender regi&otilde;es metropolitanas regularmente constitu&iacute;das. &ldquo;A medida que contribui para reduzir o pre&ccedil;o das tarifas dos meios de transporte usados pelas camadas mais pobres da popula&ccedil;&atilde;o, que tendem a morar mais longe dos locais de trabalho do que as mais abastadas&rdquo;, diz o senador Jorge Viana (PT-AC), em seu relat&oacute;rio favor&aacute;vel &agrave; aprova&ccedil;&atilde;o da mat&eacute;ria.</p> <p> Viana diz ainda, no relat&oacute;rio, que &ldquo;a ren&uacute;ncia de receita estimada para 2013 e para os dois anos seguintes &eacute; da ordem de R$ 1,5 bilh&atilde;o e est&aacute; prevista na Lei Or&ccedil;ament&aacute;ria Anual para o exerc&iacute;cio de 2013, bem como ser&aacute; considerada nas respectivas leis or&ccedil;ament&aacute;rias seguintes&rdquo;. Como o projeto sofreu apenas emendas de reda&ccedil;&atilde;o e n&atilde;o altera&ccedil;&otilde;es de m&eacute;rito, ele segue para san&ccedil;&atilde;o presidencial.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: F&aacute;bio Massalli</em></p> <p> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir o material &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil </strong></p> Cofins PIS/Pasep PIS/Pasep e Cofins Política reduzido PIS/Pasep e Cofins sobre transporte coletivo municipal Senado transporte coletivo transporte coletivo municipal votação no senado Wed, 21 Aug 2013 21:08:25 +0000 fabio.massalli 728660 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Movimentos sociais comemoram decisão da Câmara sobre os royalties https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-06-26/movimentos-sociais-comemoram-decisao-da-camara-sobre-os-royalties <p style="margin-bottom: 0cm">Mariana Tokarnia<br /> <i>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</i></p> <p> Bras&iacute;lia - Aprovada na madrugada de hoje (26) pela C&acirc;mara dos Deputados, a destina&ccedil;&atilde;o dos <i>royalties</i> do petr&oacute;leo para educa&ccedil;&atilde;o e sa&uacute;de foi comemorada por estudantes, movimentos sociais e governo. Especialistas do setor de petr&oacute;leo e g&aacute;s, no entanto, veem a aprova&ccedil;&atilde;o, que ainda precisa ser confirmada pelo Senado, com cautela. De outro lado, segundo a Campanha Nacional pelo Direito &agrave; Educa&ccedil;&atilde;o, rede composta por mais de 200 organiza&ccedil;&otilde;es em todo o Brasil, a conquista &eacute; importante, mas insuficiente.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">&quot;Foi dado mais um passo. Um passo t&atilde;o importante quanto todos os anteriores. Nada ainda est&aacute; resolvido, mas caminhamos. E se &eacute; verdade que a estrada &eacute; longa, pois exigimos a universaliza&ccedil;&atilde;o do direito &agrave; educa&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica de qualidade para todos e todas, a disposi&ccedil;&atilde;o de percorr&ecirc;-la, enfrentando todo e qualquer obst&aacute;culo, &eacute; ainda maior&quot;, diz o movimento, por meio de nota.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">As organiza&ccedil;&otilde;es agora pedem <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-06-25/movimentos-sociais-pedem-aprovacao-do-plano-nacional-de-educacao" target="_blank"><span style="text-decoration: none">a aprova&ccedil;&atilde;o do Plano Nacional de Educa&ccedil;&atilde;o (PNE)</span></a>, que defendem ser o &quot;verdadeiro pacto pela educa&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica&quot;, proposto pela presidenta Dilma Rousseff em resposta &agrave;s manifesta&ccedil;&otilde;es que ocorrem em todo o pa&iacute;s. O PNE estabelece metas para serem cumpridas no setor at&eacute; 2020, como a destina&ccedil;&atilde;o de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para educa&ccedil;&atilde;o, e que atualmente est&aacute; em tramita&ccedil;&atilde;o no Congresso Nacional.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">A destina&ccedil;&atilde;o dos recursos dos <i>royalties</i> foi aprovada na forma de substitutivo ao Projeto de Lei 323/07. Ele destina 75% dos recursos dos <em>royalties</em> do petr&oacute;leo para a educa&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica, com prioridade para a educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica, e 25% para a sa&uacute;de. O governo queria que todos os recursos fossem destinados &agrave; educa&ccedil;&atilde;o.</p> <p> De acordo com o relat&oacute;rio do substitutivo, ser&atilde;o garantidos R$ 295 bilh&otilde;es &agrave; sa&uacute;de e &agrave; educa&ccedil;&atilde;o at&eacute; 2022. Antes, segundo o texto, com o projeto encaminhado pela presidenta Dilma Rousseff, seria destinado &agrave; educa&ccedil;&atilde;o somente R$ 25,8 bilh&otilde;es em dez anos. Os n&uacute;meros s&atilde;o uma proje&ccedil;&atilde;o feita com base em n&uacute;meros da Ag&ecirc;ncia Nacional do Petr&oacute;leo, G&aacute;s Natural e Biocombust&iacute;veis (ANP).</p> <p> O ministro da Educa&ccedil;&atilde;o, Aloizio Mercadante, disse hoje que o governo respeitar&aacute; a decis&atilde;o final do Congresso. &ldquo;O governo &eacute; favor&aacute;vel a 100% dos <i>royalties</i> do petr&oacute;leo [para a educa&ccedil;&atilde;o], mas evidentemente respeitaremos a decis&atilde;o do Congresso&rdquo;, disse. Al&eacute;m disso, o ministro disse que o governo continuar&aacute; debatendo o tema da destina&ccedil;&atilde;o dos <i>royalties</i> do petr&oacute;leo para a educa&ccedil;&atilde;o.</p> <p> Segundo a Uni&atilde;o Nacional dos Estudantes (UNE), &quot;essa vit&oacute;ria &eacute; tamb&eacute;m uma repara&ccedil;&atilde;o hist&oacute;rica, j&aacute; que o Brasil nunca investiu seus recursos naturais em prol do povo, da soberania e do seu real desenvolvimento. Foi assim em diversos ciclos de riqueza que tivemos, como o pau-brasil, o caf&eacute; e o a&ccedil;&uacute;car&quot;.</p> <p> A Uni&atilde;o Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) prometeu acompanhar a vota&ccedil;&atilde;o da proposta no Senado. &quot;O movimento estudantil emplaca mais uma bandeira que promete mudar os rumos do Brasil, ao torn&aacute;-lo um pa&iacute;s que prioriza a educa&ccedil;&atilde;o. Para a Ubes, essa &eacute; uma vit&oacute;ria constru&iacute;da por v&aacute;rias gera&ccedil;&otilde;es. J&aacute; confirmando presen&ccedil;a no Senado Federal, Casa para onde o texto ser&aacute; encaminhado para vota&ccedil;&atilde;o&quot;, diz a entidade.</p> <p> J&aacute; o professor da Funda&ccedil;&atilde;o Getulio Vargas (FGV) no Rio de Janeiro, Omar Mour&atilde;o, especialista em geopol&iacute;tica, petr&oacute;leo e g&aacute;s, v&ecirc; a aprova&ccedil;&atilde;o com cautela. A aprova&ccedil;&atilde;o, segundo ele, &eacute; positiva, pois &eacute; uma resposta ao movimento popular, impedindo que esses recursos possam ser usados de outra maneira. No entanto, pode gerar instabilidade no mercado por trazer preocupa&ccedil;&atilde;o &agrave;s grandes operadoras e empresas estrangeiras interessadas em explorar o petr&oacute;leo no Brasil. Ele diz que &eacute; poss&iacute;vel que haja receio quanto &agrave; mudan&ccedil;as na obriga&ccedil;&atilde;o das empresas.</p> <p style="margin-bottom: 0cm"><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Davi Oliveira</em></p> <p style="margin-bottom: 0cm"><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir o material &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; </em><strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></p> Campanha Nacional pelo Direito à Educação Plano Nacional de Educação PNE Política recursos para educçaão e saúde Royalties do petróleo Ubes UNE votação na Câmara votação no senado Wed, 26 Jun 2013 20:41:02 +0000 davi.oliveira 724172 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Projeto de lei sobre direitos das domésticas terá que passar por comissão do Senado https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-06-18/projeto-de-lei-sobre-direitos-das-domesticas-tera-que-passar-por-comissao-do-senado <p>Carolina Gon&ccedil;alves<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; O projeto de lei complementar que regulamenta os novos direitos trabalhistas dos empregados dom&eacute;sticos (<a href="http://www.senado.gov.br/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=113104" target="_blank">PLS 224/2013</a>) ter&aacute; que passar pela aprecia&ccedil;&atilde;o da Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o, Justi&ccedil;a e Cidadania (CCJ) do Senado Federal. A expectativa era que a mat&eacute;ria seguisse hoje (18) para vota&ccedil;&atilde;o em plen&aacute;rio, mas a proposta legislativa foi retirada de pauta pela Presid&ecirc;ncia da Casa.</p> <p>Segundo explicou a assessoria da CCJ, como o texto define direitos trabalhistas, o regimento interno do Senado exige a an&aacute;lise pelo colegiado, o que motivou a decis&atilde;o.</p> <p> O relator da mat&eacute;ria, senador Romero Juc&aacute; (PMDB-RR), j&aacute; recebeu o texto e tem at&eacute; o dia 2 de julho para apresentar um parecer. Como Juc&aacute; foi autor do texto original, os senadores esperam receber o relat&oacute;rio antes do prazo final.</p> <p> A CCJ tem prazo at&eacute; o dia 16 de julho para decidir sobre a mat&eacute;ria que, ent&atilde;o, seguir&aacute; para o plen&aacute;rio. O projeto foi apresentado no in&iacute;cio do m&ecirc;s e aprovado na Comiss&atilde;o Mista de Consolida&ccedil;&atilde;o da Legisla&ccedil;&atilde;o Federal e Regulamenta&ccedil;&atilde;o de Dispositivos da Constitui&ccedil;&atilde;o Federal, iniciando a tramita&ccedil;&atilde;o pelo Senado. Depois, precisar&aacute; de vota&ccedil;&atilde;o pela C&acirc;mara dos Deputados.</p> <p>Em audi&ecirc;ncia p&uacute;blica realizada ontem (17) na Comiss&atilde;o de Direitos Humanos do Senado, a senadora Ana Rita (PT-ES) lamentou que o texto n&atilde;o fosse analisado por outras comiss&otilde;es antes de seguir para o plen&aacute;rio.</p> <p> A expectativa da senadora era que as considera&ccedil;&otilde;es de representantes da Justi&ccedil;a Trabalhista e de &oacute;rg&atilde;os do governo contribu&iacute;ssem para a elabora&ccedil;&atilde;o de emendas que poderiam ser apresentadas durante a aprecia&ccedil;&atilde;o da mat&eacute;ria no plen&aacute;rio. Na CCJ, pontos pol&ecirc;micos do texto que foram alterados durante a aprova&ccedil;&atilde;o da mat&eacute;ria devem ocupar o centro das aten&ccedil;&otilde;es dos senadores.</p> <p>Ao falar a senadores, ontem, o ministro do Tribunal Superior do Trabalho Maur&iacute;cio Godinho Delgado <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-06-17/fiscalizacao-pode-ser-comprometida-diz-ministro-do-tst-sobre-projeto-que-regulamenta-domesticos" target="_blank">disse que a fiscaliza&ccedil;&atilde;o nos termos da Consolida&ccedil;&atilde;o das Leis do Trabalho (CLT) n&atilde;o pode ser aplicada &agrave; rela&ccedil;&atilde;o entre empregador e trabalhador dom&eacute;stico</a>, como foi inclu&iacute;do no projeto. Delgado lembrou que, como a resid&ecirc;ncia &eacute; considerada &ldquo;asilo inviol&aacute;vel do indiv&iacute;duo&rdquo;, os auditores trabalhistas s&oacute; poderiam entrar nas casas, como fazem em empresas, em casos espec&iacute;ficos, como o de flagrante delito.</p> <p> Outro impasse deve girar em torno do n&uacute;mero de horas extras, que, pela Constitui&ccedil;&atilde;o Federal, &eacute; limitado a duas horas, e o prazo de compensa&ccedil;&atilde;o desse trabalho excedente. Pelo projeto que seguiria para o plen&aacute;rio, a compensa&ccedil;&atilde;o poderia ser feita em um per&iacute;odo de 12 meses, por acordo entre empregados e empregadores. Juristas defendem que essa compensa&ccedil;&atilde;o seja feita em, no m&aacute;ximo, tr&ecirc;s meses.</p> <p>O PLS 224/2013 regulamenta direitos institu&iacute;dos pela <a href="http://www.senado.gov.br/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=113104" target="_blank">Emenda Constitucional 72</a>, aprovada no final de mar&ccedil;o por unanimidade no Senado. A partir dela, os trabalhadores que prestam servi&ccedil;os dom&eacute;sticos passaram a ter todos os direitos previstos na CLT, como horas extras remuneradas, Fundo de Garantia do Tempo de Servi&ccedil;o (FGTS) e indeniza&ccedil;&atilde;o por demiss&atilde;o sem justa causa.</p> <p style="margin-bottom: 0cm"> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Davi Oliveira</em></p> <p align="LEFT" style="margin-bottom: 0cm"><font color="#000000"><font face="Times New Roman, serif"><font size="3"><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir a mat&eacute;ria &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; </em><strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></font></font></font></p> CLT Consolidação das Leis do Trabalho direitos das domésticas Emenda Constitucional 72 Lei das Domésticas PLS 224 Política regulamentação votação no senado Tue, 18 Jun 2013 17:56:38 +0000 davi.oliveira 723364 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Senado vai formalizar na próxima semana prazo mínimo para apreciar medidas provisórias https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-05-17/senado-vai-formalizar-na-proxima-semana-prazo-minimo-para-apreciar-medidas-provisorias <p>Karine Melo<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p>Bras&iacute;lia - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta sexta-feira (17) que vai formalizar, na semana que vem, a decis&atilde;o de que a Casa n&atilde;o vai mais apreciar nenhuma medida provis&oacute;ria que chegar com menos de sete dias para o prazo final de vota&ccedil;&atilde;o. O an&uacute;ncio &eacute; uma rea&ccedil;&atilde;o &agrave; vota&ccedil;&atilde;o da Medida Provis&oacute;ria (MP) 595, conhecida como MP dos Portos, que s&oacute; chegou ao Senado poucas horas antes de expirar, depois de demorado processo de vota&ccedil;&atilde;o na C&acirc;mara dos Deputados.</p> <p>&ldquo;Eu entendo que analisar uma medida provis&oacute;ria no la&ccedil;o, nas &uacute;ltimas horas da vig&ecirc;ncia, &eacute; o mesmo que limitar o papel constitucional do Senado, e ningu&eacute;m vai concordar com isso&rdquo;, ressaltou.</p> <p>Calheiros criticou ainda a tentativa da oposi&ccedil;&atilde;o de barrar no Supremo Tribunal Federal a tramita&ccedil;&atilde;o da MP. &ldquo;&Eacute; uma incoer&ecirc;ncia, sobretudo porque a oposi&ccedil;&atilde;o estava tentando passar a ideia de que n&oacute;s est&aacute;vamos atropelando o regimento e a Constitui&ccedil;&atilde;o, e n&oacute;s est&aacute;vamos na pr&aacute;tica demonstrando o contr&aacute;rio. A&iacute; veio a not&iacute;cia de que, mais uma vez, a oposi&ccedil;&atilde;o pediu ao Supremo um controle preventivo da constitucionalidade&rdquo;.</p> <p>Para o presidente do Senado, o processo legislativo precisa ser conclu&iacute;do para que a constitucionalidade possa ser questionada. &ldquo;O controle da constitucionalidade s&oacute; vale quando a lei vem &agrave; luz, antes, &eacute; imposs&iacute;vel. A&iacute; sim, significa fragilizar o Legislativo&rdquo;.</p> <p>O presidente do Senado considerou normal a divis&atilde;o no seu partido, o PMDB, na discuss&atilde;o da MP dos Portos, devido ao tamanho da bancada. &ldquo;&Eacute; natural que tenha correntes variadas, mas o fundamental &eacute; que preponderou o relat&oacute;rio do senador Eduardo Braga e o Senado, ao votar com a celeridade que a tramita&ccedil;&atilde;o legislativa exigia, demonstrou que est&aacute; sintonizado com o Brasil&rdquo;, disse.</p> <p>Sobre a possibilidade de a presidenta Dilma Rousseff vetar parte do texto da MP dos Portos, Renan disse que &eacute; uma prerrogativa garantida pela Constitui&ccedil;&atilde;o. Ele adiantou que vai convocar uma sess&atilde;o do Congresso Nacional para limpar a pauta de vetos antigos, cuja aprecia&ccedil;&atilde;o n&atilde;o teria mais nenhum efeito.</p> <p>Atualmente, segundo a Mesa do Congresso, h&aacute; 3.172 vetos para serem analisados pelos parlamentares. Por determina&ccedil;&atilde;o do Supremo Tribunal Federal, os vetos devem ser analisados em ordem cronol&oacute;gica.</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Davi Oliveira</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> MP 595 Política prazo para o Senado prazo para votação votação da MP dos portos votação de medidas provisórias votação no senado Fri, 17 May 2013 17:13:35 +0000 davi.oliveira 720961 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Senado inicia apreciação da MP dos Portos e oposição pede retirada da matéria https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-05-16/senado-inicia-apreciacao-da-mp-dos-portos-e-oposicao-pede-retirada-da-materia <p>Marcos Chagas<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p>Bras&iacute;lia - Diferentemente do que disse em entrevista, logo que chegou ao Senado, nesta manh&atilde;, o presidente da Casa, Renan Calheiros, acaba de abrir a sess&atilde;o plen&aacute;ria e fazer a leitura do of&iacute;cio da C&acirc;mara dos Deputados enviando a Medida Provis&oacute;ria (MP) 595, conhecida como MP dos Portos, formalizando o in&iacute;cio da discuss&atilde;o da mat&eacute;ria.</p> <p>O senador havia prometido dar 30 minutos de tempo para discuss&atilde;o dos itens da pauta, antes de ler a comunica&ccedil;&atilde;o de chegada da mat&eacute;ria. Para acelerar a tramita&ccedil;&atilde;o da MP, que entrou em regime de urg&ecirc;ncia suspendendo a vota&ccedil;&atilde;o das demais propostas, Calheiros comunicou ainda que o texto aprovado pela C&acirc;mara est&aacute; publicado na internet, na p&aacute;gina do Senado, &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o dos senadores para acesso <em>online</em>.</p> <p>Assim que o presidente do Senado encerrou o comunicado, o l&iacute;der do PSDB, Aloysio Nunes Ferreira (SP), requereu quest&atilde;o de ordem solicitando a retirada da mat&eacute;ria de pauta, uma vez que chegou h&aacute; menos de meia hora depois de aprovada pela C&acirc;mara. Ele quer fazer valer o prazo de 48 horas para MP entrar na pauta, conforme acordo entre l&iacute;deres da Casa.</p> <p>O Senado tem que votar a MP 595 at&eacute; a meia-noite, para que ela n&atilde;o perca a validade. <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-05-16/renan-diz-que-vai-garantir-direitos-da-minoria-na-sessao-que-vai-apreciar-mp-dos-portos" target="_blank">Calheiros prometeu seguir o Regimento Interno para garantir todos os direitos dos partidos da oposi&ccedil;&atilde;o</a> e permitir a vota&ccedil;&atilde;o da mat&eacute;ria sem maiores problemas.</p> <p>O presidente do Senado voltou a dizer, na abertura da sess&atilde;o, que n&atilde;o aceitar&aacute; votar outra MP em prazo menor que cinco dias. &ldquo;Enquanto eu for presidente isso n&atilde;o vai mais acontecer. Se a C&acirc;mara mandar qualquer MP com menos de sete dias n&atilde;o vamos pautar a mat&eacute;ria. Deixo absolutamente claro que esta ser&aacute; a &uacute;ltima vez&rdquo;.</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Davi Oliveira</em></p> <p>&nbsp;</p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> inicio da votação Nacional posição de Renan Calheiros votação da MP 595 votação da MP dos portos votação no senado Thu, 16 May 2013 15:02:37 +0000 davi.oliveira 720858 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Renan diz que vai garantir direitos da minoria na sessão que vai apreciar MP dos Portos https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-05-16/renan-diz-que-vai-garantir-direitos-da-minoria-na-sessao-que-vai-apreciar-mp-dos-portos <p>Marcos Chagas<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), vai cumprir integralmente o Regimento Interno da Casa durante a sess&atilde;o de encaminhamento e vota&ccedil;&atilde;o da Medida Provis&oacute;ria (MP) 595, chamada MP dos Portos. Ele disse h&aacute; pouco que essa &eacute; a melhor forma de garantir todos os direitos dos partidos da oposi&ccedil;&atilde;o e a vota&ccedil;&atilde;o da mat&eacute;ria sem maiores problemas.</p> <p> No entanto, ao ser perguntado sobre o acordo de l&iacute;deres de cumprimento do prazo de 48 horas para que a MP entre na pauta do plen&aacute;rio, Renan Calheiros disse que &ldquo;esse n&atilde;o &eacute; um acordo do presidente com os l&iacute;deres, mas feito entre os l&iacute;deres&rdquo;. Ele acrescentou que, diante disso, qualquer acordo pode ser revisto pela maioria das lideran&ccedil;as.</p> <p> O senador j&aacute; conta com a estrat&eacute;gia dos senadores da oposi&ccedil;&atilde;o de cumprirem os cinco minutos para que cada senador se pronuncie. Renan Calheiros acrescentou que, iniciada a sess&atilde;o da manh&atilde;, dar&aacute; um tempo de 30 minutos para discuss&atilde;o dos itens da pauta. Em seguida, vai ler a comunica&ccedil;&atilde;o de chegada da MP e a colocar&aacute; para discuss&atilde;o e vota&ccedil;&atilde;o.</p> <p> Renan Calheiros, voltou a reclamar do curto prazo dado ao Senado para que delibere uma medida provis&oacute;ria. &ldquo;Enquanto eu for presidente isso n&atilde;o vai mais acontecer. Se a C&acirc;mara mandar qualquer MP com menos de sete dias, n&atilde;o vamos pautar a mat&eacute;ria. Deixo absolutamente claro que esta ser&aacute; a &uacute;ltima vez&rdquo;.</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Davi Oliveira</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> MP 595 MP dos Portos Política posição de Renan Calheiros presidente do Senado sessão no Senado votação no senado Thu, 16 May 2013 14:34:30 +0000 davi.oliveira 720855 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Senado aprova urgência para votação do Estatuto da Juventude https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-04-04/senado-aprova-urgencia-para-votacao-do-estatuto-da-juventude <p> Mariana Jungmann<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia - O plen&aacute;rio do Senado aprovou hoje (4) pedido de urg&ecirc;ncia para que o projeto de lei que trata do Estatuto da Juventude seja votado em regime de urg&ecirc;ncia. A aprova&ccedil;&atilde;o permitir&aacute; que o projeto fure a fila na pauta do plen&aacute;rio e possa ser votado na pr&oacute;xima quarta-feira (10).</p> <p> A mat&eacute;ria foi aprovada ontem (3) na Comiss&atilde;o de Assuntos Sociais (CAS) do Senado e um acordo entre os l&iacute;deres partid&aacute;rios permitiu que o requerimento para a urg&ecirc;ncia fosse apresentado ao plen&aacute;rio. Como s&atilde;o necess&aacute;rias 48 horas ap&oacute;s a aprova&ccedil;&atilde;o do requerimento para que o projeto possa ser votado, a an&aacute;lise ficou para a pr&oacute;xima semana.</p> <p> O Estatuto da Juventude trata de diversos direitos para a faixa et&aacute;ria entre 15 e 29 anos. O substitutivo do senador Paulo Paim (PT-RS) que foi aprovado na CAS e ser&aacute; votado em plen&aacute;rio na pr&oacute;xima semana garante meia-entrada aos estudantes para todos os eventos culturais e esportivos que tenham financiamento p&uacute;blico, exceto a Copa do Mundo de 2014 e a Copa das Confedera&ccedil;&otilde;es, que vai ocorrer este ano.</p> <p> Nos dois casos, o desconto aos estudantes ser&aacute; de 40% do valor do ingresso. Em eventos patrocinados exclusivamente por dinheiro privado, o desconto estudantil tamb&eacute;m ser&aacute; de 40%.</p> <p> Para combater eventuais fraudes na emiss&atilde;o das carteiras de estudante, o projeto do Estatuto da Juventude estabelece que o documento deve ser emitido preferencialmente por entidades reconhecidas e para alunos efetivamente matriculados nos n&iacute;veis de ensino previstos na Lei de Diretrizes e Bases da Educa&ccedil;&atilde;o (LDB).</p> <p> O projeto define como jovens carentes os oriundos de fam&iacute;lias benefici&aacute;rias do Programa Bolsa Fam&iacute;lia e assegura a eles benef&iacute;cios espec&iacute;ficos, como em viagens interestaduais. A proposta garante duas vagas gratuitas e duas com desconto de 50% do valor do bilhete, em transportes entre estados.</p> <p> O estatuto tamb&eacute;m garante que o ensino fundamental para jovens &iacute;ndios e povos de comunidades tradicionais ser&aacute; ministrado em l&iacute;ngua portuguesa e nos idiomas tradicionais de cada etnia ou comunidade.</p> <p> Est&aacute; previsto, ainda, que caber&aacute; ao Poder P&uacute;blico promover programas educativos e culturais voltados para as quest&otilde;es da juventude em emissoras de r&aacute;dio e televis&atilde;o e demais meios de comunica&ccedil;&atilde;o de massa.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Davi Oliveira</em></p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; </em><strong><em>Ag&ecirc;ncia Brasil</em></strong></p> carteira de estudante Estatuto da Juventude faixa etária idade beneficiada jovens carentes meia-entrada Política substitutivo do estatuto votação no senado Thu, 04 Apr 2013 21:02:10 +0000 davi.oliveira 717614 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Nelson Barbosa defende consenso para garantir segurança jurídica à unificação do ICMS https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-04-03/nelson-barbosa-defende-consenso-para-garantir-seguranca-juridica-unificacao-do-icms <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/26/gallery_assist717510/prev/ABr030413DSC_1426.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 8px; float: right;" />St&ecirc;nio Ribeiro<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; A diverg&ecirc;ncia entre os estados sobre a defini&ccedil;&atilde;o de prazos para a unifica&ccedil;&atilde;o da al&iacute;quota do Imposto sobre Circula&ccedil;&atilde;o de Mercadorias e Servi&ccedil;os (ICMS) &eacute; a principal dificuldade nas negocia&ccedil;&otilde;es para aprova&ccedil;&atilde;o da Medida Provis&oacute;ria (MP) 599. Mas &eacute; necess&aacute;rio chegar a um consenso para que a mudan&ccedil;a tenha seguran&ccedil;a jur&iacute;dica, destacou hoje (3) o secret&aacute;rio executivo do Minist&eacute;rio da Fazenda, Nelson Barbosa, durante audi&ecirc;ncia p&uacute;blica na Comiss&atilde;o Mista do Congresso que discute a quest&atilde;o.</p> <p> A MP 599 criou mecanismos para compensar os estados menos desenvolvidos pela unifica&ccedil;&atilde;o do ICMS em 4% nas opera&ccedil;&otilde;es interestaduais, atualmente em debate no Senado. Ela tramita paralelamente &agrave; <a href="http://www.senado.gov.br/atividade/materia/getPDF.asp?t=121933&amp;tp=1" target="_blank">Resolu&ccedil;&atilde;o 1/2013</a> que trata da unifica&ccedil;&atilde;o das al&iacute;quotas entre os estados.</p> <p> Barbosa reafirmou a disposi&ccedil;&atilde;o do governo de reduzir a al&iacute;quota do ICMS para 4% em todos os estados, com prazos diferenciados de acordo com as regi&otilde;es. Os estados do Sul e do Sudeste, com exce&ccedil;&atilde;o do Esp&iacute;rito Santo, devem operar a redu&ccedil;&atilde;o no prazo de tr&ecirc;s anos, enquanto os estados das demais regi&otilde;es fariam o mesmo em 12 anos. A diferen&ccedil;a temporal &eacute; contestada pelas unidades federativas do Sul e do Sudeste, que j&aacute; se manifestaram por uma redu&ccedil;&atilde;o negociada de oito anos.</p> <p> De acordo com Nelson Barbosa, os estados fora do eixo Sul-Sudeste alegam que ter&atilde;o grandes perdas com a falta de incentivos fiscais, via ICMS, para que empresas se instalem nas suas regi&otilde;es. Queixa apresentada por todos os secret&aacute;rios estaduais de Fazenda com quem j&aacute; conversou, apesar de a proposta do governo indicar mais recursos para compensa&ccedil;&atilde;o de eventuais perdas, por meio da cria&ccedil;&atilde;o do Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR), que ter&aacute; 25% de recursos or&ccedil;ament&aacute;rios e 75% de dinheiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ&ocirc;mico e Social (BNDES).</p> <p> Os estados das regi&otilde;es mais pobres do pa&iacute;s est&atilde;o, por&eacute;m, inseguros com a proposta do FDR, como disse o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), lembrando que os estados exportadores, afetados por perdas da Lei Kandir, t&ecirc;m que recorrer todos os anos ao governo federal para libera&ccedil;&atilde;o de recursos do fundo de compensa&ccedil;&otilde;es para cobrir preju&iacute;zos. Raz&atilde;o pela qual os estados defendem que o FDR tenha o maior n&iacute;vel poss&iacute;vel de dota&ccedil;&atilde;o or&ccedil;ament&aacute;ria para aumentar a garantia de cobertura dos preju&iacute;zos.</p> <p> Cobrado quando uma mercadoria passa de um estado para outro, o ICMS interestadual incide da seguinte forma: o estado produtor fica com 12% ou 7% do valor do item, e o estado consumidor, com o que falta para completar a al&iacute;quota total do ICMS. Dessa forma, se uma mercadoria paga 18% de ICMS no estado de destino, o estado produtor fica com 12% ou 7%. O estado consumidor det&eacute;m os 6% ou 11% restantes.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Davi Oliveira</em></p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; </em><strong><em>Ag&ecirc;ncia Brasil</em></strong></p> acordo entre os estados MP 599 Política Unificação do ICMS votação no senado Wed, 03 Apr 2013 21:20:53 +0000 davi.oliveira 717515 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Unificação do ICMS será votada por comissão do Senado somente em abril https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-03-19/unificacao-do-icms-sera-votada-por-comissao-do-senado-somente-em-abril <p> Wellton M&aacute;ximo<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; A vota&ccedil;&atilde;o do projeto de resolu&ccedil;&atilde;o do Senado que unifica as al&iacute;quotas do Imposto sobre Circula&ccedil;&atilde;o de Mercadorias e Servi&ccedil;os (ICMS) interestadual ficou para abril, disse h&aacute; pouco o presidente da Comiss&atilde;o de Assuntos Econ&ocirc;micos (CAE) da Casa, Lindbergh Farias (PT-RJ). Segundo ele, ainda existem pontos que precisam ser negociados com os governadores antes de a proposta ser votada na comiss&atilde;o.</p> <p> Originalmente, a <a href="http://www.senado.gov.br/atividade/materia/getPDF.asp?t=121933&amp;tp=1" target="_blank">Resolu&ccedil;&atilde;o 1/2013</a> que trata do tema seria votada pela CAE no pr&oacute;ximo dia 26 para ir a plen&aacute;rio em abril. Com o adiamento, a proposta s&oacute; ser&aacute; votada pelo plen&aacute;rio em maio. &ldquo;A resolu&ccedil;&atilde;o precisa ser votada antes de junho, quando acaba o prazo de vig&ecirc;ncia da <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Mpv/599.htm" target="_blank">Medida Provis&oacute;ria 599</a> [que trata da minirreforma tribut&aacute;ria e compensa os estados pelas perdas com a unifica&ccedil;&atilde;o do ICMS]&rdquo;, disse Lindbergh.</p> <p> Segundo o relator da resolu&ccedil;&atilde;o no Senado, Delc&iacute;dio Amaral (PT-MS), os dois principais pontos que precisam ser negociados com os governadores s&atilde;o o volume de recursos e a elabora&ccedil;&atilde;o do fundo que compensar&aacute; a perda dos estados com a arrecada&ccedil;&atilde;o do ICMS. De acordo com o Minist&eacute;rio da Fazenda, o fundo ter&aacute; R$ 8 bilh&otilde;es por ano, mas diversos governadores querem ampliar o montante para at&eacute; R$ 15 bilh&otilde;es anuais.</p> <p> No fim do ano passado, o governo federal acatou parcialmente a sugest&atilde;o dos governadores do Norte, Nordeste e Centro-Oeste e permitiu que os estados menos desenvolvidos tenham quatro anos a mais para reduzir as al&iacute;quotas do que o Sul e Sudeste. O governo tamb&eacute;m aceitou criar exce&ccedil;&otilde;es para a Zona Franca de Manaus e para o g&aacute;s natural da Bol&iacute;via transportado por Mato Grosso do Sul, cujo ICMS interestadual continuar&aacute; em 12%.</p> <p> Lindbergh e Delc&iacute;dio falaram depois de reuni&atilde;o com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, por cerca de duas horas, na tarde de hoje (19). Eles disseram que o governo federal ainda pode acatar algumas sugest&otilde;es. &ldquo;O ministro Mantega est&aacute; ouvindo as sugest&otilde;es e est&aacute; aberto a negociar o que for poss&iacute;vel&rdquo;, declarou Delc&iacute;dio. Na quinta-feira (21), Mantega participar&aacute; da &uacute;ltima audi&ecirc;ncia p&uacute;blica da CAE para discutir a proposta.</p> <p> Cobrado quando uma mercadoria passa de um estado para outro, o ICMS interestadual incide da seguinte forma: o estado produtor fica com 12% ou 7% do valor do item, e o estado consumidor, com o que falta para completar a al&iacute;quota total do ICMS. Dessa forma, se uma mercadoria paga 18% de ICMS no estado de destino, o estado produtor fica com 12% ou 7%. O estado consumidor det&eacute;m os 6% ou 11% restantes.</p> <p> Com a guerra fiscal, diversos estados produtores passaram a oferecer descontos ou a financiar o ICMS interestadual para atrair ind&uacute;strias. A proposta do governo federal prev&ecirc; a unifica&ccedil;&atilde;o do imposto interestadual em 4% at&eacute; 2025, o que eliminaria os incentivos e destinaria maior parcela da arrecada&ccedil;&atilde;o aos estados consumidores. Em troca, os estados produtores teriam as perdas compensadas por um fundo de compensa&ccedil;&atilde;o autom&aacute;tica e por um fundo de financiamento de projetos de infraestrutura at&eacute; 2028.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Davi Oliveira</em></p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; </em><strong><em>Ag&ecirc;ncia Brasil</em></strong></p> adiamento da votação Política resolução do ICMS resolução do Senado unificação de alíquotas Unificação do ICMS votação na CAE votação no senado Tue, 19 Mar 2013 20:55:06 +0000 davi.oliveira 716397 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Senado aprova resolução que permitirá votações temáticas https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-03-05/senado-aprova-resolucao-que-permitira-votacoes-tematicas <p> Mariana Jungmann<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia - O plen&aacute;rio do Senado aprovou hoje (5) o projeto de resolu&ccedil;&atilde;o que trata de sess&otilde;es para vota&ccedil;&otilde;es tem&aacute;ticas na Casa. Foi uma das propostas feitas pelo novo presidente, Renan Calheiros (PMDB-AL), para otimizar as sess&otilde;es deliberativas e oferecer aten&ccedil;&atilde;o especial a temas de maior relev&acirc;ncia.</p> <p> A resolu&ccedil;&atilde;o aprovada determina que &ldquo;as sess&otilde;es deliberativas poder&atilde;o ser transformadas em sess&otilde;es de debates tem&aacute;ticos para discuss&otilde;es e delibera&ccedil;&otilde;es de assuntos relevantes de interesse nacional previamente fixados, inclusive com possibilidade de ordem do dia tem&aacute;tica, por proposta do presidente do Senado, por um ter&ccedil;o dos senadores ou por l&iacute;deres que representem esse n&uacute;mero&rdquo;.</p> <p> Com a nova resolu&ccedil;&atilde;o, os senadores poder&atilde;o fazer sess&otilde;es para votar, por exemplo, quest&otilde;es tribut&aacute;rias ou ligadas ao pacto federativo. Os dois assuntos t&ecirc;m diversos projetos tramitando &ndash; caso do projeto que trata do rec&aacute;lculo do Fundo de Participa&ccedil;&atilde;o dos Estados (FPE) e do que muda as regras de cobran&ccedil;a do Imposto sobre Circula&ccedil;&atilde;o de Mercadorias e Servi&ccedil;os (ICMS). A primeira vota&ccedil;&atilde;o tem&aacute;tica ainda n&atilde;o foi marcada.&nbsp;</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: F&aacute;bio Massalli</em></p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Política Renan Calheiros Senado votação no senado votações temáticas Tue, 05 Mar 2013 22:53:39 +0000 fabio.massalli 715227 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/