Francisco Alves https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/148263/all pt-br Exposição em São Paulo vai contar a história da Rádio Nacional https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-11-25/exposicao-em-sao-paulo-vai-contar-historia-da-radio-nacional <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> Elaine Patricia Cruz<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/26/gallery_assist708620/prev/251112auditorio%20rn.JPG" style="width: 300px; height: 225px; margin: 4px; float: right;" />S&atilde;o Paulo - &quot;Al&ocirc;, al&ocirc; Brasil! Aqui fala a <strong>R&aacute;dio Nacional </strong>do Rio de Janeiro!&quot; Foi com essa frase que o locutor Celso Guimar&atilde;es deu in&iacute;cio &agrave; transmiss&atilde;o da <strong>R&aacute;dio Nacional</strong>, em 1936. Alguns anos depois, a emissora virou refer&ecirc;ncia: por ela passaram grandes int&eacute;rpretes da m&uacute;sica popular brasileira, tais como Dalva de Oliveira, Lamartine Babo, Francisco Alves, Orlando Silva e Dolores Duran. Nela surgiram tamb&eacute;m os programas de audit&oacute;rio de variedades e de humor. E foi por meio de suas ondas que foram transmitidas as famosas radionovelas, que enriqueceram o imagin&aacute;rio brasileiro.</p> <p> Para homenagear toda essa hist&oacute;ria, que ajudou a construir a hist&oacute;ria do r&aacute;dio no pa&iacute;s, a Caixa Cultural S&eacute;, localizada no centro de S&atilde;o Paulo, vai abrigar uma exposi&ccedil;&atilde;o que apresenta 75 fotografias do acervo da r&aacute;dio do Rio de Janeiro. No passeio, o visitante tamb&eacute;m poder&aacute; ouvir programas e grava&ccedil;&otilde;es do est&uacute;dio e do audit&oacute;rio da r&aacute;dio.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> Segundo o curador e historiador Carlos Eduardo Fran&ccedil;a de Oliveira, o foco da exposi&ccedil;&atilde;o, chamada <em>Uma R&aacute;dio Ligando o Brasil: Mem&oacute;ria da <b>R&aacute;dio Nacional</b>, </em>&eacute; a d&eacute;cada de 1950. &ldquo;&Eacute; uma exposi&ccedil;&atilde;o sobre a <strong>R&aacute;dio Nacional </strong>e busca retratar um pouco da trajet&oacute;ria que ela percorreu desde os anos 1930 at&eacute; hoje. Por uma quest&atilde;o de acervo, acabamos restringindo a exposi&ccedil;&atilde;o aos anos 1950 porque buscamos trabalhar com o acervo da pr&oacute;pria <strong>R&aacute;dio Nacional</strong>, fotogr&aacute;fico e de fonogramas&rdquo;, disse Oliveira, em entrevista &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong>.</p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/26/gallery_assist708620/prev/251112Unidade%20de%20controle%20remoto.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 4px; float: left;" />Em 76 anos de exist&ecirc;ncia, a <strong>R&aacute;dio Nacional </strong>reuniu um acervo consider&aacute;vel de discos, grava&ccedil;&otilde;es, imagens e cartazes. Tudo isso ajudou a consolidar a ideia de nacionalidade brasileira, um pedido feito pelo ent&atilde;o presidente Getulio Vargas. Foi ent&atilde;o, no r&aacute;dio, que surgiram os primeiros s&iacute;mbolos dessa unidade nacional: a cantora Carmem Miranda e o compositor Ary Barroso, ritmos como o samba e o choro, a m&uacute;sica <em>Aquarela do Brasil </em><span style="font-style: normal">(de Ary Barroso)</span> e o programa de not&iacute;cias <em>Rep&oacute;rter Esso</em>.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> &ldquo;A <strong>R&aacute;dio Nacional</strong> foi um projeto criado no final dos anos 1930 quando o Brasil ainda n&atilde;o tinha uma identidade cultural, um tra&ccedil;o cultural. Havia uma s&eacute;rie de manifesta&ccedil;&otilde;es dispersas por todo o pa&iacute;s, mas nada que as unificasse. No governo de Getulio Vargas, no Estado Novo, tentou-se, de diversas formas, dar uma cara para o Brasil e dizer o que o simboliza. A <strong>R&aacute;dio Nacional </strong>vai muito de encontro com isso&rdquo;, explicou o curador.</p> <p> Segundo Oliveira, um exemplo disso &eacute; o que ocorreu com o samba. &ldquo;At&eacute; os anos 1930, o samba era restrito a algumas partes do territ&oacute;rio nacional. Ele foi ent&atilde;o trabalhado por meio da <strong>R&aacute;dio Nacional</strong> como sendo elemento nacional por excel&ecirc;ncia&rdquo;, disse.</p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/26/gallery_assist708620/prev/251112Nelson%20Gon%C3%A7alves%20e%20Paulo%20Gracindo.JPG" style="width: 300px; height: 225px; margin: 4px; float: right;" />No percurso da exposi&ccedil;&atilde;o, o visitante ir&aacute; se deparar com muitas fotografias que ajudam a contar a hist&oacute;ria da <strong><span style="font-style: normal">R&aacute;dio Nacional </span></strong>na d&eacute;cada de 1950. &ldquo;Ao longo da exposi&ccedil;&atilde;o [o visitante] encontrar&aacute; os cantores, cantoras e m&uacute;sicos, os personagens dos programas de audit&oacute;rio e imagens das pessoas que frequentavam a <strong><span style="font-style: normal">R&aacute;dio Nacional</span></strong>. Haver&aacute; tamb&eacute;m uma &aacute;rea sobre o <em>backstage </em>[bastidores] da <strong>R&aacute;dio Nacional</strong>, ou seja, sobre as pessoas que trabalhavam na r&aacute;dio, na parte t&eacute;cnica ou administrativa, mas que os ouvintes n&atilde;o conheciam. Haver&aacute; tamb&eacute;m um espa&ccedil;o para as radionovelas, que eram um grande sucesso dos anos 1950&rdquo;, disse o curador. Segundo ele, haver&aacute; inclusive fotos que mostrar&atilde;o como eram feitas as sonoplastias das radionovelas, desde os ru&iacute;dos que lembravam o barulho da chuva at&eacute; os passos dos cavalos.</p> <p> Al&eacute;m das imagens, haver&aacute; uma &aacute;rea voltada para a audi&ccedil;&atilde;o, em que o visitante poder&aacute; escutar trechos dos programas da r&aacute;dio, e outra que vai apresentar uma anima&ccedil;&atilde;o, mesclando publicidade, &aacute;udio e imagens da &eacute;poca e que pretende mostrar como era a <strong>R&aacute;dio Nacional</strong>.</p> <p> A exposi&ccedil;&atilde;o &eacute; gratuita e ter&aacute; in&iacute;cio no dia 8 de dezembro, com t&eacute;rmino no dia 25 de fevereiro do pr&oacute;ximo ano. O projeto &eacute; uma parceria com a <strong>Empresa Brasil de Comunica&ccedil;&atilde;o (EBC)</strong>. Mais informa&ccedil;&otilde;es sobre a exposi&ccedil;&atilde;o podem ser acessadas em <a href="http://www.caixacultural.com.br" target="_blank">http://www.caixacultural.com.br</a>.</p> <p> Saiba mais sobre a <strong>R&aacute;dio Nacional </strong>acessando o <em>site </em><a href="http://www.ebc.com.br/sobre-a-ebc/veiculos-da-ebc/radios/radio-nacional-am-rio-de-janeiro" target="_blank">http://www.ebc.com.br/sobre-a-ebc/veiculos-da-ebc/radios/radio-nacional-am-rio-de-janeiro</a>.</p> <p align="LEFT" class="western" style="margin-bottom: 0cm"> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: F&aacute;bio Massalli</em></p> Cultura Dalva de Oliveira Dolores Duran exposição Francisco Alves Lamartine Babo orlando silva programa de auditório rádio R[adio Nacional radionovela samba Sun, 25 Nov 2012 18:39:05 +0000 deniseg 708621 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/