anestesiologia https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/142908/all pt-br Faculdades de medicina deveriam ensinar cuidados paliativos https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-09-16/faculdades-de-medicina-deveriam-ensinar-cuidados-paliativos <p> Aline Leal<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia - Desde o ano passado, o Brasil elevou os cuidados paliativos na &aacute;rea de atua&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica ligada &agrave;s especialidades de cl&iacute;nica m&eacute;dica, cancerologia, anestesiologia, pediatria, geriatria e medicina de fam&iacute;lia. J&aacute; h&aacute; esbo&ccedil;os de uma resid&ecirc;ncia na &aacute;rea que pode come&ccedil;ar em 2013.</p> <p> De acordo com a diretora da Academia Nacional de Cuidados Paliativos, Dalva Yukie Matsumoto, o foco desta &aacute;rea de atua&ccedil;&atilde;o &eacute; o controle primoroso de sintomas como dor, falta de ar, fadiga e n&aacute;usea. Os cuidados, no entanto, devem abranger mais sintomas. &ldquo;A equipe multiprofissional deve saber abordar os aspectos emocionais, sociais, espirituais porque a gente entende que o paciente &eacute; um todo e se voc&ecirc; n&atilde;o cuidar de cada pedacinho voc&ecirc; n&atilde;o consegue melhorar a qualidade de vida e minimizar o sofrimento&rdquo;, disse Dalva.</p> <p> Pesquisa realizada pela consultoria Economist Intelligence Unit e publicada pela revista inglesa <em>The Economist </em>em 2010, coloca o Brasil em 38&ordm; lugar num <em>ranking </em>de 40 pa&iacute;ses quando o assunto &eacute; qualidade de morte. O pa&iacute;s fica na frente apenas de Uganda e da &Iacute;ndia. Esse dado indica que o brasileiro em estado terminal ainda sofre muito no seu processo de morte.</p> <p> S&atilde;o cerca de 80 institui&ccedil;&otilde;es m&eacute;dicas que disp&otilde;em dessa &aacute;rea de recurso no Brasil, o que &eacute; considerado pouco pelos especialistas, j&aacute; que todo paciente terminal deveria ter acesso a esses cuidados.</p> <p> &ldquo;No Reino Unido [primeiro colocado no &iacute;ndice de qualidade de morte da pesquisa] h&aacute; um sistema de sa&uacute;de p&uacute;blica bastante abrangente. Toda a medicina &eacute; regionalizada e socializada. Todo paciente tem acesso a esses cuidados. As equipes de assist&ecirc;ncia domiciliar s&atilde;o regionalizadas, bastante abrangentes e podem oferecer os cuidados no domic&iacute;lio do enfermo. Existe ainda uma pol&iacute;tica publica que dispensa o medicamento. Todos os pacientes t&ecirc;m direito a uma equipe multiprofissional para acompanh&aacute;-los em casa. As enfermeiras t&ecirc;m um poder maior do que os enfermeiros t&ecirc;m aqui no Brasil. Tem um categoria [de enfermeiros] que pode prescrever opi&oacute;ides inclusive. Isso facilita muito essa assist&ecirc;ncia ao paciente&rdquo;, explica a m&eacute;dica.</p> <p> H&eacute;lio Bergo, chefe do N&uacute;cleo de Cuidados Paliativos da Secretaria de Sa&uacute;de do Distrito Federal, diz que o tema ainda &eacute; novo no mundo, no Brasil mais ainda. Ele acredita que o primeiro passo a ser dado passa por a&ccedil;&otilde;es educativas. &ldquo;N&oacute;s precisamos fazer com que cuidados paliativos sejam conhecidos&rdquo;.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: F&aacute;bio Massalli</em></p> anestesiologia cancerologia clínica médica cuidados paliativos geriatria medicina de família morte pediatria qualidade de morte Saúde Sun, 16 Sep 2012 18:27:21 +0000 fabio.massalli 703342 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/