equipe brasileira https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/140290/all pt-br Pela primeira vez, equipe brasileira fará aclimatação antes das Paralimpíadas https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-08-13/pela-primeira-vez-equipe-brasileira-fara-aclimatacao-antes-das-paralimpiadas <p> Fernanda Cruz<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil </em></p> <p> S&atilde;o Paulo &ndash; A delega&ccedil;&atilde;o paral&iacute;mpica brasileira, que viaja hoje (13) para a Inglaterra, far&aacute;, pela primeira vez, um trabalho de adapta&ccedil;&atilde;o no pa&iacute;s sede com toda a equipe antes dos Jogos Paral&iacute;mpicos. Os 163 atletas que ir&atilde;o embarcar nesta tarde se juntam, na Europa, &agrave;s equipes de hipismo e vela, e tamb&eacute;m a tr&ecirc;s fundistas e nove nadadores que j&aacute; treinam no continente europeu.</p> <p> A maior parte da delega&ccedil;&atilde;o vai se concentrar na cidade inglesa de Manchester, onde ficar&aacute; at&eacute; o dia 22. L&aacute;, os atletas seguem com os treinamentos e fazem alguns amistosos antes das Paralimp&iacute;adas, que ocorre de 29 de agosto a 7 de setembro em Londres.</p> <p> De acordo com o subchefe da miss&atilde;o, Jonas Freire, a aclimata&ccedil;&atilde;o &eacute; importante, pois os atletas ter&atilde;o chance de se adaptar ao novo clima, &agrave; mudan&ccedil;a de fuso hor&aacute;rio e poder&atilde;o evitar o <em>jet lag</em> &ndash; desconforto causado pela diferen&ccedil;a de fuso hor&aacute;rio. A estrutura em Manchester, segundo Freire, est&aacute; montada h&aacute; 15 dias e inclui, entre outros cuidados, a alimenta&ccedil;&atilde;o dos atletas.</p> <p> &ldquo;Como o nosso costume &eacute; diferente do ingl&ecirc;s, a gente resolveu levar alguns cozinheiros nossos, um chefe de cozinha e uma nutricionista, para que [os atletas] possam fazer uma alimenta&ccedil;&atilde;o bem parecida com o que o brasileiro est&aacute; acostumado&rdquo;, conta.</p> <p> Na &uacute;ltima Paralimp&iacute;ada, em Pequim (2008), apenas as equipes de nata&ccedil;&atilde;o e atletismo fizeram a aclimata&ccedil;&atilde;o. J&aacute; para os jogos em Londres, um conv&ecirc;nio feito com o Minist&eacute;rio do Esporte, por meio do Sistema de Conv&ecirc;nios do Governo Federal (Sincov), possibilitou a estadia.</p> <p> Os investimentos do governo federal saltaram de R$ 77 milh&otilde;es, na Paralimp&iacute;ada de Pequim, para R$ 165 milh&otilde;es em Londres. Em 2011 e 2012, foram gastos R$ 19,5 milh&otilde;es pelo Comit&ecirc; Paral&iacute;mpico Brasileiro, na prepara&ccedil;&atilde;o de atletas, compra de materiais, contrata&ccedil;&atilde;o de profissionais, viagens e competi&ccedil;&otilde;es em outros pa&iacute;ses.</p> <p> Ao longo dos anos, a coloca&ccedil;&atilde;o conquistada pelo Brasil nas Paralimp&iacute;adas tamb&eacute;m evoluiu. Em Sydney (2000), ficou em 24&ordm;, em Atenas (2004), o pa&iacute;s chegou ao 14&ordm;, e em Pequim (2008) subiu para o nono.</p> <p> Uma das esperan&ccedil;as do Brasil para engrandecer o quadro de medalhas em 2012 &eacute; Terezinha Guilhermina, a atleta com defici&ecirc;ncia visual mais r&aacute;pida do planeta. &ldquo;Quero fazer as melhores marcas da minha vida e fazer dessa competi&ccedil;&atilde;o de Londres a principal da minha carreira. Trabalhei muito para chegar aqui bem e espero conseguir mostrar isso nas pistas&rdquo;, disse a velocista durante a despedida dos atletas hoje, em Guarulhos (SP).</p> <p> A ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Pol&iacute;ticas para as Mulheres, que foi se despedir dos atletas, destacou que a import&acirc;ncia do evento esportivo vai al&eacute;m da conquista de medalhas. &ldquo;N&atilde;o h&aacute; uma expectativa s&oacute; de medalhas, pois o esporte paral&iacute;mpico vai bem em termos de medalhas e deve vir com excelentes resultados, mas &eacute; uma participa&ccedil;&atilde;o cidad&atilde;, ativa e plena de que o Brasil supera preconceitos&rdquo;, disse.</p> <p> Para a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Ros&aacute;rio, as pessoas com defici&ecirc;ncia n&atilde;o devem receber apenas assistencialismo. &ldquo;Essas pessoas querem ser tratadas com direitos&rdquo;. A ministra ressaltou ainda a necessidade de garantir a acessibilidade durante os Jogos de 2016. &ldquo;Nas Olimp&iacute;adas que teremos no Brasil, vamos comemorar, al&eacute;m das vit&oacute;rias que teremos com a nossa delega&ccedil;&atilde;o paral&iacute;mpica, a adapta&ccedil;&atilde;o dos nossos espa&ccedil;os f&iacute;sicos&rdquo;.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Lana Cristina</em><br /> &nbsp;</p> aclimatação atletas competições equipe brasileira Esporte Londres Paralimpíadas treino Mon, 13 Aug 2012 17:31:03 +0000 lana 700956 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/