Unidade de Pronto Atendimento https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/138229/all pt-br Enfermeiros e médicos do Rio vão ao Ministério Público contra instalação de chips em jalecos https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-07-18/enfermeiros-e-medicos-do-rio-vao-ao-ministerio-publico-contra-instalacao-de-chips-em-jalecos <p> Vitor Abdala<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> <br /> Rio de Janeiro &ndash; Os sindicatos dos m&eacute;dicos e dos enfermeiros do Rio de Janeiro v&atilde;o entrar com representa&ccedil;&otilde;es no Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Trabalho contra os <em>chips</em> implantados em jalecos de funcion&aacute;rios da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Mesquita, da rede estadual de sa&uacute;de. A medida adotada pela dire&ccedil;&atilde;o da UPA visa controlar a frequ&ecirc;ncia dos 150 servidores e evitar o desvio de materiais.</p> <p> Segundo a presidenta do Sindicato dos Enfermeiros, Monica Armada, essa &eacute; uma atitude arbitr&aacute;ria dos gestores da unidade. &ldquo;Que pa&iacute;s &eacute; esse que as pessoas t&ecirc;m que ser monitoradas por um <em>chip</em>? Qualquer dia estar&atilde;o colocando um <em>chip</em> embaixo da pele das pessoas. &Eacute; uma persegui&ccedil;&atilde;o &agrave;s pessoas que est&atilde;o trabalhando. E tamb&eacute;m acho que n&atilde;o vai funcionar efetivamente. Um jaleco eu posso trocar com voc&ecirc;&rdquo;, afirma Monica.</p> <p> De acordo com o presidente do Sindicato dos M&eacute;dicos, Jorge Darze, a medida viola a dignidade da pessoa humana. &ldquo;Do ponto de vista da Constitui&ccedil;&atilde;o, o cidad&atilde;o tem direito &agrave; dignidade. Nosso entendimento &eacute; que iniciativas dessa natureza, longe de representar o interesse p&uacute;blico e a melhoria das condi&ccedil;&otilde;es da sa&uacute;de p&uacute;blica, se assemelham a regras de regimes autorit&aacute;rios. N&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel conviver com uma situa&ccedil;&atilde;o desse tipo&rdquo;, criticou.</p> <p> Darze disse ainda que, al&eacute;m de entrar com a representa&ccedil;&atilde;o no Minist&eacute;rio P&uacute;blico, o Sindicato dos M&eacute;dicos encaminhar&aacute; um documento &agrave; Organiza&ccedil;&atilde;o Internacional do Trabalho (OIT) sobre a situa&ccedil;&atilde;o.</p> <p> A UPA de Mesquita, na Baixada Fluminense, &eacute; administrada por uma organiza&ccedil;&atilde;o privada chamada Instituto Data Rio, em nome da Secretaria Estadual de Sa&uacute;de do Rio de Janeiro. De acordo com a Secretaria de Sa&uacute;de, h&aacute; uma preocupa&ccedil;&atilde;o de n&atilde;o deixar a popula&ccedil;&atilde;o &ldquo;desassistida&rdquo; pela aus&ecirc;ncia de m&eacute;dicos e outros profissionais de sa&uacute;de. A tecnologia ser&aacute; estendida &agrave; UPA de Queimados e a duas UPAs de Nova Igua&ccedil;u, que tamb&eacute;m ser&atilde;o administradas pelo Instituto Data Rio.</p> <p> &nbsp;</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: L&iacute;lian Beraldo</em></p> chips enfermeiros funcionários jalecos médicos Ministério Público rio de janeiro Saúde sindicatos trabalhadores Unidade de Pronto Atendimento UPA Wed, 18 Jul 2012 14:44:45 +0000 lilian.beraldo 699292 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/