Estado de MinasConedh https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/135846/all pt-br Assessora da Comissão da Verdade vai acessar depoimentos de Dilma sobre sessões de tortura https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-06-18/assessora-da-comissao-da-verdade-vai-acessar-depoimentos-de-dilma-sobre-sessoes-de-tortura <p> Danilo Macedo<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia - O coordenador da Comiss&atilde;o Nacional da Verdade, Gilson Dipp, ministro do Superior Tribunal de Justi&ccedil;a (STJ), disse que uma assessora est&aacute; em Belo Horizonte e que vai acessar o arquivo do Conselho de Direitos Humanos de Minas (Conedh-MG), que guarda o depoimento da presidenta Dilma Rousseff sobre as torturas que sofreu quando estava presa no per&iacute;odo da ditadura militar.</p> <p> &ldquo;A pesquisadora j&aacute; estava l&aacute;, com pesquisas que tem na Universidade Federal de Minas Gerais [UFMG], e vamos aproveitar para que ela fa&ccedil;a esse contato&rdquo;, disse Dipp &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong>. Segundo ele, a assessora poder&aacute; auxiliar a comiss&atilde;o verificando, al&eacute;m dos arquivos divulgados ontem (17) e hoje (18) pelos jornais <em>Correio Braziliense </em>e<em> Estado de Minas</em>, outros documentos que ainda n&atilde;o tenham sido abertos.</p> <p> No testemunho prestado em 2001, Dilma Rousseff descreve as sess&otilde;es de tortura &agrave;s quais foi submetida em 1972, em Juiz de Fora. Ela revelou que chegou a ser agredida com socos no maxilar. &ldquo;Minha arcada girou para outro lado, me causando problemas at&eacute; hoje, problemas no osso do suporte do dente. Me deram um soco e o dente se deslocou e apodreceu&rdquo;, relatou Dilma. &ldquo;S&oacute; mais tarde, quando voltei para S&atilde;o Paulo, o Albernaz [capit&atilde;o Alberto Albernaz, do DOI-Codi] completou o servi&ccedil;o com um soco, arrancando o dente&rdquo;.</p> <p> Gilson Dipp disse que ainda n&atilde;o foi discutida, dentro do grupo, a possibilidade de ouvir a presidenta sobre as torturas que ela sofreu em Minas Gerais.</p> <p> Segundo as reportagens publicadas pelos jornais, do grupo Di&aacute;rios Associados, Dilma tinha 22 anos quando foi presa. Ela militava no Comando de Liberta&ccedil;&atilde;o Nacional (Colina), grupo considerado terrorista pelos militares, e usava codinomes como Estela, Stela, Vanda, Lu&iacute;za, Mariza e Ana.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Vinicius Doria</em></p> Cidadania Colina Comissão da Verdade Correio Braziliense depoimento Diários Associados dilma direitos humanos ditadura militar DOI-Codi Estado de MinasConedh Juiz de Fora tortura UFMG Mon, 18 Jun 2012 23:41:49 +0000 vinicius.doria 697350 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/