Instituto para Desenvolvimento do Varejo https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/133323/all pt-br Vendas de eletrodomésticos e material de construção se recuperam este ano https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-05-20/vendas-de-eletrodomesticos-e-material-de-construcao-se-recuperam-este-ano <p> St&ecirc;nio Ribeiro<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; O ritmo de vendas de m&oacute;veis, eletrodom&eacute;sticos e material de constru&ccedil;&atilde;o nos primeiros meses deste ano &eacute; mais forte do que no ano passado e deve assegurar crescimento m&eacute;dio acima de 11% no varejo de bens dur&aacute;veis tanto este m&ecirc;s quanto no pr&oacute;ximo. Os n&uacute;meros e as proje&ccedil;&otilde;es s&atilde;o do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), que congrega as maiores redes de com&eacute;rcio do pa&iacute;s.</p> <p> O setor de bens semidur&aacute;veis (vestu&aacute;rio, cal&ccedil;ados, livros e artigos esportivos, entre outros) tamb&eacute;m espera incremento nas vendas em um patamar levemente mais baixo do que no com&eacute;rcio de bens dur&aacute;veis, entre 8% e 11%. O crescimento mais t&iacute;mido, segundo o IDV, em torno de 1% ao m&ecirc;s, &eacute; aguardado para o setor de bens n&atilde;o dur&aacute;veis (supermercados, farm&aacute;cias, perfumarias, restaurantes e outros).</p> <p> A expans&atilde;o ocorre, principalmente, por causa do aumento da oferta de cr&eacute;dito, da isen&ccedil;&atilde;o do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para m&oacute;veis, material de constru&ccedil;&atilde;o e produtos da linha branca (geladeiras, fog&otilde;es e m&aacute;quinas de lavar) e da redu&ccedil;&atilde;o gradativa das taxas dos juros banc&aacute;rios a partir de abril, analisa o presidente do IDV, Fernando de Castro.</p> <p> O IDC n&atilde;o tem ainda como medir os efeitos da redu&ccedil;&atilde;o dos juros na disposi&ccedil;&atilde;o dos brasileiros para ir &agrave;s compras, uma vez que as mudan&ccedil;as s&atilde;o recentes. Mas a Funda&ccedil;&atilde;o Procon de S&atilde;o Paulo (Procon-SP) fez uma pesquisa sobre os juros praticados pelas sete maiores institui&ccedil;&otilde;es banc&aacute;rias, no in&iacute;cio deste m&ecirc;s, e detectou quedas expressivas em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; pesquisa anterior, feita no in&iacute;cio de abril.</p> <p> De acordo com o Procon-SP, a taxa m&eacute;dia mensal do empr&eacute;stimo pessoal caiu de 5,78% para 5,43% &ndash; o menor n&iacute;vel desde mar&ccedil;o do ano passado &ndash;, e a taxa m&eacute;dia mensal do cheque especial recuou de<br /> 9,52% para 8,46% &ndash; a menor desde mar&ccedil;o de 2008. Apesar da queda, os juros banc&aacute;rios continuam muito altos, de acordo com an&aacute;lise t&eacute;cnica da pesquisa, que adverte para a falta de clareza nos an&uacute;ncios de redu&ccedil;&atilde;o de juros, que s&oacute; falam das taxas m&iacute;nimas, sem especificar o intervalo at&eacute; a taxa m&aacute;xima.</p> <p> A pesquisa revela, como exemplos, que o Banco do Brasil cobrava, no &uacute;ltimo dia 2, taxas entre 2,94% e 13,56% ao m&ecirc;s no rotativo do cart&atilde;o de cr&eacute;dito. A Caixa, por sua vez, oferecia taxas entre 2,85% e 9,47% ao m&ecirc;s. O Bradesco tinha taxa mensal m&iacute;nima de 2,1%, mas esticava a m&aacute;xima para 14,99% e, mesmo assim, ainda cobrava menos que o Santander, cujos juros chegavam a 16,79% no cart&atilde;o de cr&eacute;dito. Situa&ccedil;&otilde;es d&iacute;spares que exigem mais aten&ccedil;&atilde;o de quem precisa de empr&eacute;stimo e maior rigor dos &oacute;rg&atilde;os de fiscaliza&ccedil;&atilde;o, de acordo com o Procon-SP.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Vinicius Doria</em></p> comércio crise Economia eletrodoméstico IDV Instituto para Desenvolvimento do Varejo Procon varejo vendas Sun, 20 May 2012 18:57:27 +0000 vinicius.doria 695307 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/