Tribunal de Justiça do Rio https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/123856/all pt-br Justiça do Rio mantém prisão dos acusados de matar Amarildo https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-11-25/justica-do-rio-mantem-prisao-dos-acusados-de-matar-amarildo <p>Nielmar de Oliveira<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p>Rio de Janeiro &ndash; O Tribunal de Justi&ccedil;a do Rio publicou hoje (4) o ac&oacute;rd&atilde;o em que &eacute; negado <em>habeas corpus</em> a quatro policiais militares envolvidos no espancamento e morte do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza. O desaparecimento ocorreu no dia 14 de julho, depois de Amarildo ser levado para averigua&ccedil;&atilde;o na Unidade de Pol&iacute;cia Pacificadora da Rocinha.</p> <p>Os desembargadores sustentam que os bons antecedentes dos suspeitos n&atilde;o s&atilde;o suficientes para levar &agrave; libera&ccedil;&atilde;o dos acusados Marlon Campos Reis, Jorge Luiz Gon&ccedil;alves, Victor Pereira da Silva e Douglas Vital Machado.</p> <p>Com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; falta de &ldquo;justa causa&rdquo; alegada pelos advogados de defesa dos policiais, o desembargador Marcus Quaresma pondera que &ldquo;a prova colhida em longa e complexa investiga&ccedil;&atilde;o policial expressa a exist&ecirc;ncia de ind&iacute;cios suficientes de autoria e materialidade dos crimes imputados aos pacientes&rdquo;.</p> <p>O relator do caso diz que a decis&atilde;o determinando a pris&atilde;o preventiva foi &ldquo;devidamente fundamentada, apontando objetivamente os fatos que tornam necess&aacute;ria a cust&oacute;dia cautelar, sendo importante salientar que n&atilde;o foi pautada pela opini&atilde;o p&uacute;blica&rdquo;, conforme alegado pela defesa.</p> <p>A decreta&ccedil;&atilde;o da pris&atilde;o dos 25 policiais militares suspeitos de torturar e matar o ajudante de pedreiro foi feita pela 35&ordf; Vara Criminal da Capital, do Tribunal de Justi&ccedil;a do Estado, no &uacute;ltimo dia 4 de outubro. Os suspeitos v&atilde;o responder pelos crimes de tortura seguida de morte e oculta&ccedil;&atilde;o de cad&aacute;ver.</p> <p>&nbsp;</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Beto Coura<br /> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave;<strong> Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Amarildo de Souza Douglas Vital Machado Jorge Luiz Gonçalves Marcus Quaresma Marlon Campos Reis Nacional Tribunal de Justiça do Rio UPP da Rocinha Victor Pereira da Silva Mon, 25 Nov 2013 19:16:03 +0000 alberto.coura 735035 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Amaerj apoia uso de videoconferência para presos de alta periculosidade https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-11-06/amaerj-apoia-uso-de-videoconferencia-para-presos-de-alta-periculosidade <p>&nbsp;</p> <p>Vladimir Platonow<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p>Rio de Janeiro &ndash; O uso de videoconfer&ecirc;ncia para ouvir presos de alta periculosidade tem o apoio da Associa&ccedil;&atilde;o dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj), embora a medida n&atilde;o deva ser aplicada em todos os casos, sob risco de causar a nulidade do processo, pois o assunto ainda n&atilde;o est&aacute; pacificado no sistema jur&iacute;dico nacional. O tema foi debatido hoje (6), durante encontro no Tribunal de Justi&ccedil;a, reunindo especialistas do direito.</p> <p>Para o presidente da Amaerj, Claudio dell&acute;Orto, as novas tecnologias com uso intensivo da internet permitem a utiliza&ccedil;&atilde;o do sistema de videoconfer&ecirc;ncia de forma mais barata e tecnicamente segura. &ldquo;Existem casos espec&iacute;ficos em que ela pode ser utilizada, como exce&ccedil;&atilde;o, em casos de maior risco, de maior gravidade, nos quais o juiz determinar&aacute; a audi&ecirc;ncia &agrave; dist&acirc;ncia. Fora isso, o interrogat&oacute;rio, ou o ato judicial, normalmente &eacute; presencial ou feito at&eacute; mesmo na pr&oacute;pria unidade prisional. Mas n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel fazer tudo por videoconfer&ecirc;ncia&rdquo;, ressaltou.</p> <p>Dell&acute;Orto atuou durante um ano no F&oacute;rum de Bangu, onde houve uma tentativa de resgate de presos, na semana passada, resultou na morte de um policial militar e de uma crian&ccedil;a de 8 anos. O f&oacute;rum atende &agrave;s audi&ecirc;ncias dos detentos do Complexo Penitenci&aacute;rio de Gericin&oacute;, que abriga a maior parte dos apenados do estado.</p> <p>O magistrado prop&otilde;e, como solu&ccedil;&atilde;o para evitar casos semelhantes, o mapeamento de risco, um sistema de inform&aacute;tica que reunir&aacute; &oacute;rg&atilde;os do Judici&aacute;rio, das pol&iacute;cias e do sistema prisional, com objetivo de tra&ccedil;ar o perfil de cada condenado que for prestar depoimento, para permitir refor&ccedil;os na seguran&ccedil;a. Atualmente, as informa&ccedil;&otilde;es sobre a periculosidade de cada preso n&atilde;o s&atilde;o integradas. &ldquo;Nos autos do processo j&aacute; se tem informa&ccedil;&otilde;es sobre as pessoas. Quando o juiz marca audi&ecirc;ncia, comunica &agrave; comiss&atilde;o de seguran&ccedil;a do tribunal, pedindo videoconfer&ecirc;ncia ou refor&ccedil;o de seguran&ccedil;a.&rdquo;</p> <p>Hoje, a legisla&ccedil;&atilde;o prev&ecirc; o uso de videoconfer&ecirc;ncia nos processos em que existam r&eacute;us de alta periculosidade. Mas o presidente da Amaerj entende que a lei n&atilde;o veda o uso da tecnologia para audi&ecirc;ncias tamb&eacute;m de testemunhas, como foi o caso da invas&atilde;o do F&oacute;rum de Bangu, quando o objetivo dos criminosos era libertar dois presos que estavam arrolados apenas na condi&ccedil;&atilde;o de testemunhas do processo.</p> <p>A reuni&atilde;o desta quarta-feira teve a participa&ccedil;&atilde;o da presidenta do tribunal, desembargadora Leila Mariano, e definiu a forma&ccedil;&atilde;o de um grupo misto, composto por magistrados, promotores de Justi&ccedil;a e defensores p&uacute;blicos, com objetivo de levantar as condi&ccedil;&otilde;es de seguran&ccedil;a nos pr&eacute;dios do Poder Judici&aacute;rio, incluindo revistas nas entradas e a necessidade de videoconfer&ecirc;ncias.</p> <p>&nbsp;</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: A&eacute;cio Amado</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. &Eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong>&nbsp;</em></p> depoimentos de presos Nacional Tribunal de Justiça do Rio videoconferências Thu, 07 Nov 2013 00:29:30 +0000 aecioamado 734548 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Justiça mantém decisão que suspende greve dos professores estaduais do Rio https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-09-23/justica-mantem-decisao-que-suspende-greve-dos-professores-estaduais-do-rio <p>Douglas Corr&ecirc;a<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro - O &Oacute;rg&atilde;o Especial do Tribunal de Justi&ccedil;a do Rio manteve hoje (23) a liminar que obriga os professores da rede estadual &ndash; em greve h&aacute; 50 dias &ndash; a voltarem ao trabalho, sob pena de pagamento de multa di&aacute;ria de R$ 300 mil ao Sindicato Estadual dos Profissionais de Educa&ccedil;&atilde;o (Sepe). A decis&atilde;o foi tomada durante a vota&ccedil;&atilde;o de um recurso (agravo regimental) interposto pelo sindicato da categoria, que acabou sendo negado. Os professores do estado est&atilde;o em greve desde o dia 8 de agosto e deveriam ter retornado &agrave;s salas de aula desde o dia 6 deste m&ecirc;s, quando a Justi&ccedil;a aplicou a multa di&aacute;ria ao Sepe.</p> <p> O relator da a&ccedil;&atilde;o, desembargador M&aacute;rio dos Santos Paulo, disse que &quot;a paralisa&ccedil;&atilde;o &ndash; a 15&ordf; em 18 meses &ndash; ofende a lei, por seu car&aacute;ter pol&iacute;tico, e por trazer graves danos aos estudantes&quot;.&nbsp; Foi aprovado ainda que o mandado de seguran&ccedil;a impetrado pelo Sepe, e distribu&iacute;do inicialmente para 6&ordf; C&acirc;mara C&iacute;vel do tribunal, fosse encaminhado ao &Oacute;rg&atilde;o Especial para julgamento.&nbsp; No mandado, o sindicato obteve uma liminar que proibia o estado de descontar os dias parados, mas o &Oacute;rg&atilde;o Especial reverteu a decis&atilde;o na sess&atilde;o de hoje e os profissionais de educa&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m ter&atilde;o os dias em greve descontados do sal&aacute;rio.</p> <p> O Sepe anunciou que vai recorrer amanh&atilde; (24) da decis&atilde;o do colegiado do &Oacute;rg&atilde;o Especial da aplica&ccedil;&atilde;o da multa di&aacute;ria de R$ 300 mil ao Sepe e do desconto dos dias parados dos professores faltosos.</p> <p> A Secretaria de Estado de Educa&ccedil;&atilde;o (Seeduc) informa que concedeu 8% de reajuste este ano, &iacute;ndice acima da infla&ccedil;&atilde;o do per&iacute;odo (5,8%) e acima do reajuste nacional da categoria (7,9%). A secretaria informa ainda que concedeu novos benef&iacute;cios para os professores, como os aux&iacute;lios alimenta&ccedil;&atilde;o, transporte e qualifica&ccedil;&atilde;o. A secretaria informou, em nota, que 662 servidores, de um total de 91 mil faltaram ao trabalho hoje (23).</p> <p> A coordenadora do Sepe, Marta Moraes, disse que a categoria exigia um reajuste de 28%. A classe votou pela greve para &quot;conseguir os 20% das perdas salariais dos &uacute;ltimos anos&quot;, explicou. Os profissionais de educa&ccedil;&atilde;o fazem nova assembleia na quinta-feira (26) &agrave;s 14h, em local a ser definido, para avaliar os rumos do movimento. At&eacute; l&aacute;, os professores da rede estadual continuam parados.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: F&aacute;bio Massalli</em></p> <p> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></p> Greve dos professores do Rio Mário dos Santos Paulo Nacional Secretaria Estadual de Educação Tribunal de Justiça do Rio Vera Nepomuceno Tue, 24 Sep 2013 02:27:49 +0000 fabio.massalli 731310 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Justiça determina suspensão da greve dos professores do Rio https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-09-04/justica-determina-suspensao-da-greve-dos-professores-do-rio <p>Da Ag&ecirc;ncia Brasil</p> <p>Rio de Janeiro &ndash; O Tribunal de Justi&ccedil;a do Rio concedeu liminar determinando a suspens&atilde;o da greve dos profissionais de educa&ccedil;&atilde;o da rede estadual de ensino. A decis&atilde;o do desembargador M&aacute;rio dos Santos Paulo foi tomada a pedido da Secretaria Estadual de Educa&ccedil;&atilde;o. Com isto, o sindicato tem&nbsp;prazo de 24 horas para encerrar a paralisa&ccedil;&atilde;o. A multa por n&atilde;o cumprimento da ordem &eacute; R$ 300 mil por dia.</p> <p>A concess&atilde;o da liminar d&aacute; sentido oposto &agrave; decis&atilde;o dos grevistas de continuar&nbsp;em greve. Durante a assembleia realizada &agrave; tarde, os grevistas n&atilde;o estavam informados da decis&atilde;o da Justi&ccedil;a. A coordenadora do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educa&ccedil;&atilde;o, Vera Nepomuceno, disse o governo n&atilde;o avan&ccedil;a na negocia&ccedil;&atilde;o, que pede um reajuste salarial de 26%. &ldquo;Hoje, em uma audi&ecirc;ncia com a secretaria, mais uma vez, houve uma s&eacute;rie de promessas&rdquo;, disse.</p> <p>&nbsp;</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Beto Coura<br /> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Educação Greve dos professores do Rio Mário dos Santos Paulo Secretaria Estadual de Educação Tribunal de Justiça do Rio Vera Nepomuceno Wed, 04 Sep 2013 21:29:05 +0000 alberto.coura 729864 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Tribunal de Justiça concede habeas corpus a manifestante detido no Rio https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-07-23/tribunal-de-justica-concede-habeas-corpus-manifestante-detido-no-rio <p align="justify">Douglas Corr&ecirc;a<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p align="justify">Rio de Janeiro &ndash; O desembargador Paulo de Oliveira Lanzelloti Baldez, do Tribunal de Justi&ccedil;a do Rio de Janeiro, concedeu <em>habeas corpus</em>, na madrugada de hoje (23), a Bruno Ferreira Teles, detido durante a manifesta&ccedil;&atilde;o realizada na noite de ontem nas imedia&ccedil;&otilde;es do Pal&aacute;cio Guanabara, onde o papa Francisco participava da cerim&ocirc;nia de boas-vindas com a presidenta Dilma Rousseff.</p> <p align="justify">O jovem, segundo a defesa, filmava o ato, segurando uma c&acirc;mera filmadora, quando foi preso, agredido e conduzido &agrave; 9&ordf; Delegacia de Pol&iacute;cia, no Catete. L&aacute; ficou detido sob a acusa&ccedil;&atilde;o de ter lan&ccedil;ado uma bomba incendi&aacute;ria em dire&ccedil;&atilde;o aos policiais.</p> <p align="justify">Ap&oacute;s an&aacute;lise dos documentos apresentados, incluindo o auto de pris&atilde;o em flagrante, o desembargador determinou a expedi&ccedil;&atilde;o de alvar&aacute; de soltura em favor do manifestante. Segundo a decis&atilde;o, &ldquo;na hip&oacute;tese dos autos existem duas vers&otilde;es distintas para os fatos. A primeira dos policiais militares ouvidos em sede policial e a outra trazida pelo acusado, sendo certo que, em que pese a capitula&ccedil;&atilde;o delitiva contida na nota de culpa, nenhum artefato explosivo foi apreendido na posse do detido&rdquo;.</p> <p align="justify">Sobre a pris&atilde;o em flagrante, o magistrado afirma que esta &ldquo;n&atilde;o apresentou fundamenta&ccedil;&atilde;o id&ocirc;nea e concreta que a justifique&rdquo;.</p> <p align="justify">&nbsp;</p> <p align="justify"><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Beto Coura<br /> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Bruno Ferreira Teles dilma rousseff Manifestações no Rio Nacional papa francisco Paulo de Oliveira Lanzelloti Baldez Tribunal de Justiça do Rio Tue, 23 Jul 2013 21:24:06 +0000 alberto.coura 726307 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Traficante Nem é condenado a mais de 16 anos de prisão https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-07-15/traficante-nem-e-condenado-mais-de-16-anos-de-prisao <p>Douglas Corr&ecirc;a<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p>Rio de Janeiro &ndash; O ju&iacute;zo da 17&ordf; Vara Criminal da Capital condenou hoje (15) o traficante Ant&ocirc;nio Francisco Bonfim Lopes, conhecido como Nem da Rocinha, a 16 anos e oito meses de reclus&atilde;o por associa&ccedil;&atilde;o para o tr&aacute;fico exercida de forma armada. Tamb&eacute;m conhecido como &ldquo;Papai&rdquo; ou &ldquo;Mestre&rdquo;, o r&eacute;u liderava, desde 2006, uma organiza&ccedil;&atilde;o criminosa, composta por cerca de 400 homens, divididos em in&uacute;meros setores para garantir o controle territorial e comercial da comunidade, na zona sul, de acordo com a Justi&ccedil;a. A pena dever&aacute; ser cumprida em regime fechado.</p> <p>Segundo a den&uacute;ncia, Nem atuava com desfa&ccedil;atez e desenvoltura, articulando tramas por longo per&iacute;odo temporal e sem qualquer preocupa&ccedil;&atilde;o em se expor, afrontando a todos como bandido declarado. No processo, consta ainda que a rentabilidade do grupo era extremamente vultosa, assim como as armas em seu poder.</p> <p>&ldquo;Nada acontecia na comunidade sem que o mesmo tivesse conhecimento e concordasse. Era ele quem ditava as regras de conduta a ser seguidas pelos moradores. Aqueles que o afrontassem estavam sujeitos ao &lsquo;tribunal do tr&aacute;fico&rsquo; e a pena por muitas vezes imposta era a pr&oacute;pria vida&rdquo;, assinala a decis&atilde;o. Por medida de seguran&ccedil;a, o Tribunal de Justi&ccedil;a do Rio n&atilde;o divulga mais os nomes dos ju&iacute;zes que atuam em varas criminais.</p> <p>As investiga&ccedil;&otilde;es, que resultaram na a&ccedil;&atilde;o penal, tiveram in&iacute;cio em agosto de 2010, a partir de filmagens feitas no interior da Rocinha, em que diversos homens aparecem portando armas de fogo dos mais diversos calibres. Com a autoriza&ccedil;&atilde;o da Justi&ccedil;a estadual, foi determinada a quebra do sigilo telef&ocirc;nico e, com isso, policiais conseguiram monitorar a compra de drogas e armas de uso restrito, tais como pistolas, fuzis, submetralhadoras e o transporte e o abastecimento dos pontos de venda de drogas.</p> <p>&quot;O narcotr&aacute;fico gera reflexos negativos e devastadores em nossa sociedade, destruindo fam&iacute;lias e jovens. &Eacute; um mal que se alastra e atinge a sociedade como um todo, estando diretamente ligado a outros crimes, como contrabando de armas, homic&iacute;dios, roubos, extors&otilde;es&rdquo;, destaca a decis&atilde;o.</p> <p>Nem foi preso na madrugada do dia 10 de novembro de 2011, quando tentava deixar a Rocinha no porta-malas do carro de um de seus advogados, para fugir da ocupa&ccedil;&atilde;o da comunidade anunciada pelo governo estadual. Ap&oacute;s ser preso, o traficante foi transferido do Complexo de Gericin&oacute;, no Rio, para o Pres&iacute;dio Federal de Seguran&ccedil;a M&aacute;xima de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, onde est&aacute; &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o da Justi&ccedil;a.</p> <p>Mesmo preso, Nem<a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-07-13/traficante-comanda-da-prisao-comercio-de-drogas-na-favela-da-rocinha"> ainda comanda o com&eacute;rcio de drogas</a> na Rocinha, segundo a Pol&iacute;cia Civil.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Carolina Pimentel</em></p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir o material &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> 17ª Vara Criminal da Capital Agência Brasil armas de fogo condenado denúncia investigações Justiça mato grosso do sul narcotráfico pena Presídio Federal de Segurança Máxima de Campo Grande prisão rio de janeiro Rocinha traficante Nem tráfico de drogas Tribunal de Justiça do Rio Mon, 15 Jul 2013 22:17:47 +0000 carolinap 725682 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ CNJ vai investigar possível negligência de tribunal do Rio de Janeiro em morte de juíza https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2011-08-30/cnj-vai-investigar-possivel-negligencia-de-tribunal-do-rio-de-janeiro-em-morte-de-juiza <p> D&eacute;bora Zampier<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; A corregedora-geral de Justi&ccedil;a, Eliana Calmon, decidiu hoje (30) abrir uma investiga&ccedil;&atilde;o para apurar se o Tribunal de Justi&ccedil;a do Rio de Janeiro (TJ-RJ) foi negligente em rela&ccedil;&atilde;o ao assassinato da ju&iacute;za Patr&iacute;cia Acioli. Ela foi morta a tiros no dia 12 de agosto quando chegava em sua casa em Niter&oacute;i.</p> <p> A corregedora entendeu que a apura&ccedil;&atilde;o &eacute; necess&aacute;ria porque, apesar de o tribunal negar que tenha sido negligente e que a escolta foi retirada ap&oacute;s avalia&ccedil;&atilde;o em 2007, a fam&iacute;lia da ju&iacute;za afirmou que os pedidos por mais seguran&ccedil;a foram ignorados. A apura&ccedil;&atilde;o do CNJ n&atilde;o ocorrer&aacute; sob sigilo e vai ouvir todos os citados em mat&eacute;rias jornal&iacute;sticas sobre o assunto.</p> <p> Caso sejam identificados ind&iacute;cios de neglig&ecirc;ncia nas apura&ccedil;&otilde;es iniciais feitas pela corregedoria, o CNJ poder&aacute; abrir processo administrativo para julgar os envolvidos.</p> <p> O Conselho tamb&eacute;m decidiu hoje manter uma liminar que garantiu prote&ccedil;&atilde;o para a ju&iacute;za pernambucana Fab&iacute;ola Menezes. O julgamento havia sido suspenso na semana passada por um pedido de vista. Assim como a ju&iacute;za assassinada, Fab&iacute;ola Menezes tamb&eacute;m estava envolvida em processos contra policiais militares e afirmou ter recebido amea&ccedil;as no interior do estado.<br /> &nbsp;</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Rivadavia Severo</em></p> CNJ Justiça Morte de juíza Patrícia Acioli Tribunal de Justiça do Rio Wed, 31 Aug 2011 00:19:38 +0000 rivadavia.severo 678027 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Cabral diz que TJRJ terá força-tarefa para investigar crimes relacionados a grupos de extermínio https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2011-08-12/cabral-diz-que-tjrj-tera-forca-tarefa-para-investigar-crimes-relacionados-grupos-de-exterminio <p> Fl&aacute;via Villela<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro &ndash; O governador do Rio, S&eacute;rgio Cabral, anunciou hoje (11) que o Tribunal de Justi&ccedil;a do Rio (TJRJ) vai designar uma for&ccedil;a-tarefa da 4&ordf; Vara Criminal de S&atilde;o Gon&ccedil;alo para investigar todos os crimes relacionados a grupos de exterm&iacute;nio e combater qualquer tipo de intimida&ccedil;&atilde;o. A iniciativa do Judici&aacute;rio fluminense tem a ver com o assassinato da ju&iacute;za Patr&iacute;cia Acioli, ontem (11) &agrave; noite, ao chegar em casa, no bairro de Piratininga, em Niter&oacute;i.</p> <p> &quot;Como leigo, j&aacute; que n&atilde;o sou secret&aacute;rio de Seguran&ccedil;a, acho que este &eacute; um caso t&iacute;pico de retalia&ccedil;&atilde;o, de intimida&ccedil;&atilde;o contra uma ju&iacute;za corajosa. Isso &eacute; um desafio &agrave; ordem p&uacute;blica e ao Estado Democr&aacute;tico de Direito. A Justi&ccedil;a vai refor&ccedil;ar com for&ccedil;a tarefa a regi&atilde;o de S&atilde;o Gon&ccedil;alo para enfrentar qualquer tipo de intimida&ccedil;&atilde;o se for esse o sentido da morte desta ju&iacute;za&quot;, disse.</p> <p> O an&uacute;ncio foi feito nesta manh&atilde; durante a solenidade de passagem de comando das For&ccedil;as de Pacifica&ccedil;&atilde;o dos Complexos do Alem&atilde;o e da Penha, na zona norte do Rio, da qual Cabral ao lado do ministro da Defesa, Celso Amorim.</p> <p> O ministro disse que ficou chocado com o assassinato da magistrada. &quot;&Eacute; uma coisa terr&iacute;vel e chocante. N&atilde;o conhe&ccedil;o direito as circunst&acirc;ncias, mas isso demonstra a import&acirc;ncia da Justi&ccedil;a e das for&ccedil;as da ordem estarem presentes e mostra o tamanho desse desafio e desse problema no pa&iacute;s&quot;, observou o ministro.</p> <p> Segundo Cabral, a escolta &agrave; ju&iacute;za Patr&iacute;cia Acioli nunca foi solicitada ao governo do estado, mas ele tranquilizou os magistrados afirmando que todos ter&atilde;o o apoio e a prote&ccedil;&atilde;o por parte do governo para continuar trabalhando. &quot;H&aacute; todo um contingente de policiais militares e civis na estrutura da Justi&ccedil;a, mas se n&atilde;o for suficiente solicitem a mim&quot;.</p> <p> O secret&aacute;rio de Seguran&ccedil;a, Jos&eacute; Mariano Beltrame, explicou que o uso de prote&ccedil;&atilde;o fica a crit&eacute;rio do TJRJ. &quot;Existe o conv&ecirc;nio para que policiais militares fiquem &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o do Tribunal de Justi&ccedil;a, que decide se a seguran&ccedil;a fica na vara ou se ser&aacute; pessoal&quot;.</p> <p> O presidente da Associa&ccedil;&atilde;o dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro, Ant&ocirc;nio C&eacute;sar Siqueira, informou que, em 2007, a ju&iacute;za dispensou o uso de seguran&ccedil;a, pois seu companheiro era policial militar e seu seguran&ccedil;a pessoal. &quot;N&atilde;o houve falha da Justi&ccedil;a, mas esse tipo de crime indica muito provavelmente crime de execu&ccedil;&atilde;o ligado &agrave; mil&iacute;cia,&quot; completou o magistrado, que pediu rigor nas investiga&ccedil;&otilde;es.</p> <p> Segundo o desembargador, o assassinato de Patr&iacute;cia Acioli foi um ataque &agrave; democracia. &quot;Uma tentativa de impedir o trabalho que vem sendo realizado, no Rio de Janeiro, entre o Poder Executivo, as pol&iacute;cias e o Minist&eacute;rio P&uacute;blico, no sentido de coibir o crime organizado&quot;.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Lana Cristina</em><br /> &nbsp;</p> assassinato crime de execução crime organizado força tarefa governador do Rio Grupos de extermínio juíza Justiça Justiça milícias Nacional Tribunal de Justiça do Rio Fri, 12 Aug 2011 18:08:29 +0000 lana 676734 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/