pauta trabalhista https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/123415/all pt-br Descontentes na relação com governo e Congresso, centrais sindicais dizem que manifesto era inevitável https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2011-08-03/descontentes-na-relacao-com-governo-e-congresso-centrais-sindicais-dizem-que-manifesto-era-inevitavel <p> Fl&aacute;via Albuquerque<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> S&atilde;o Paulo &ndash; As centrais sindicais classificaram o manifesto que fizeram hoje (3), em frente ao Est&aacute;dio do Pacaembu, como inevit&aacute;vel. Elas querem a aprova&ccedil;&atilde;o da pauta trabalhista, que tramita no Congresso Nacional. &ldquo;A manifesta&ccedil;&atilde;o era inevit&aacute;vel porque parece que Bras&iacute;lia n&atilde;o est&aacute; nos ouvindo&rdquo;, afirmou o presidente da For&ccedil;a Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho.</p> <p> Segundo ele, &eacute; preciso pressionar o Congresso. &ldquo;Esperamos que eles possam ouvir a voz do trabalhador e mexer nas tr&ecirc;s quest&otilde;es que interessam tanto ao trabalhador brasileiro&rdquo;. Pelos c&aacute;lculos do tenente-coronel da Pol&iacute;cia Militar, Walmir Martini, o ato reuniu cerca de 25 mil trabalhadores.</p> <p> As tr&ecirc;s quest&otilde;es a que se referiu Paulinho s&atilde;o a redu&ccedil;&atilde;o da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redu&ccedil;&atilde;o de sal&aacute;rio, redu&ccedil;&atilde;o do fator previdenci&aacute;rio e a regulamenta&ccedil;&atilde;o da terceiriza&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Tem uma s&eacute;rie de reivindica&ccedil;&otilde;es porque esse movimento envolve tamb&eacute;m a reforma agr&aacute;ria, urbana, 10% do Produto Interno Bruto para garantir uma educa&ccedil;&atilde;o melhor, entre outras [reivindica&ccedil;&otilde;es]&rdquo;.</p> <p> Os manifestantes se concentraram na Pra&ccedil;a Charles Miller e seguiram em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; Assembleia Legislativa de S&atilde;o Paulo. O movimento foi organizado por cinco centrais sindicais: For&ccedil;a Sindical, Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Uni&atilde;o Geral dos Trabalhadores (UGT) e Nova Central Sindical, e contou com o apoio de movimentos sociais &ndash; Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a Uni&atilde;o Nacional dos Estudantes (UNE).</p> <p> Paulinho lamentou ter que fazer a manifesta&ccedil;&atilde;o em S&atilde;o Paulo e disse saber que atrapalharia a popula&ccedil;&atilde;o, mas disse tamb&eacute;m que as centrais contavam com a ajuda da Pol&iacute;cia Militar e da Companhia de Engenharia de Tr&aacute;fego (CET), al&eacute;m de ter a compreens&atilde;o das pessoas. &ldquo;Sabemos que muita gente n&atilde;o entender&aacute;, mas, na medida em que reunimos tanta gente, n&atilde;o t&iacute;nhamos como dispersar as pessoas. Achamos melhor trazer para o estacionamento da Assembleia&rdquo;.</p> <p> O presidente da For&ccedil;a Sindical criticou o Plano Brasil Maior, anunciado ontem (2), pelo governo, que instituiu uma s&eacute;rie de medidas de est&iacute;mulo &agrave; recupera&ccedil;&atilde;o da atividade industrial. Para ele, o plano foi t&iacute;mido e insuficiente. &ldquo;Amanh&atilde; [4], temos uma reuni&atilde;o com a presidenta Dilma Rousseff. Vamos falar duro com ela&rdquo;.</p> <p> Paulinho avaliou que Dilma mudou o jeito de governar e tem tomado decis&otilde;es sozinha, o que, na sua opini&atilde;o, &eacute; ruim. &ldquo;Na hora que ela precisar de apoio n&atilde;o ter&aacute;&rdquo;.</p> <p> O presidente da UGT, Ricardo Patah, ressaltou a import&acirc;ncia de ter tantos trabalhadores nas ruas unidos pelo mesmo objetivo. Segundo ele, o principal ponto &eacute; a redu&ccedil;&atilde;o da jornada de trabalho para 40 horas semanais. &ldquo;N&oacute;s temos que conseguir a redu&ccedil;&atilde;o para incluir mais de 1 milh&atilde;o de pessoas que est&atilde;o &agrave; margem do trabalho e para qualificar os trabalhadores. Tenho certeza de que agora vamos conseguir. Nossas tentativas do passado nos permitiram ocupar espa&ccedil;o para, agora, ter resultado&rdquo;.</p> <p> O presidente da CGTB, Antonio Neto, disse acreditar que a marcha sensibilizar&aacute; o governo e o Congresso, porque &ldquo;s&atilde;o movidos &agrave; press&atilde;o&rdquo;. &ldquo;Fizemos manifesta&ccedil;&otilde;es nas cinco regi&otilde;es e, agora, vamos pegar essa massa e nos concentrar em Bras&iacute;lia e pression&aacute;-los para que nossas reivindica&ccedil;&otilde;es sejam atendidas.&rdquo;</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Lana Cristina</em><br /> &nbsp;</p> CGTB Congresso Nacional CTB fator previdenciário Força Sindical jornada de trabalho manifesto MST Nacional pauta trabalhista Polícia Militar de São Paulos protesto terceirização UGT UNE Wed, 03 Aug 2011 19:59:35 +0000 lana 676013 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/