seguro rural https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/122257/all pt-br Novo presidente da Academia Nacional de Agricultura quer encontrar soluções para o agronegócio https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-08-10/novo-presidente-da-academia-nacional-de-agricultura-quer-encontrar-solucoes-para-agronegocio <p>Alana Gandra<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro - Transformar a Academia Nacional de Agricultura em um &ldquo;chap&eacute;u pensador do agroneg&oacute;cio brasileiro&rdquo; &eacute; uma das metas do ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, que assume a presid&ecirc;ncia da institui&ccedil;&atilde;o no pr&oacute;ximo dia 15. Em parceria com a Funda&ccedil;&atilde;o Getulio Vargas (FGV) do Rio de Janeiro, Rodrigues pretende discutir os temas relevantes do setor, &ldquo;mas n&atilde;o mais na linha do diagn&oacute;stico&rdquo;.<br /> &nbsp;<br /> Em entrevista &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong>, explicou que deseja encontrar solu&ccedil;&otilde;es que sejam fact&iacute;veis para cada gargalo, tanto do ponto de vista das pol&iacute;ticas p&uacute;blicas, como do setor privado.&nbsp;&nbsp;O objetivo &eacute; elaborar planos e propostas concretas que possam ajudar o governo, o Legislativo e o Judici&aacute;rio a entender melhor o setor e a encontrar caminhos que levem ao desenvolvimento da agricultura nacional.</p> <p>Roberto Rodrigues avaliou que o agroneg&oacute;cio tem sido respons&aacute;vel por garantir o saldo comercial positivo internacional do Brasil, al&eacute;m do pr&oacute;prio crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que &eacute; a soma dos bens e servi&ccedil;os produzidos no pa&iacute;s, e a gera&ccedil;&atilde;o de empregos.<br /> &nbsp;<br /> &ldquo;&Eacute; um setor din&acirc;mico, com uma s&eacute;rie de gargalos que n&oacute;s precisamos resolver de maneira positiva, construtiva.&rdquo; O ex-ministro disse que o estabelecimento de uma pol&iacute;tica de renda no meio agr&iacute;cola seria essencial para o pa&iacute;s, do mesmo modo que a instala&ccedil;&atilde;o definitiva do seguro rural, mas destacou que isso implica em mecanismos de a&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica e privada. &ldquo;A ideia &eacute; trabalhar esses mecanismos a partir da academia e buscar uma costura, ou seja, um entendimento entre o setor p&uacute;blico e o privado, para evoluir para um seguro rural digno desse nome, como &nbsp;existe nos pa&iacute;ses desenvolvidos&rdquo;.<br /> &nbsp;<br /> Na &aacute;rea do com&eacute;rcio exterior, Rodrigues disse que o Brasil tem sua maior pauta de exporta&ccedil;&otilde;es em <em>commodities</em> (produtos agr&iacute;colas e minerais comercializados no mercado internacional) &ldquo;porque o comprador, l&aacute; fora, quer comprar mat&eacute;rias-primas para agregar valor l&aacute;. Da mesma forma que eu quero agregar valor aqui&rdquo;.</p> <p>A negocia&ccedil;&atilde;o entre compradores e vendedores passa, segundo argumentou, por uma postura diplom&aacute;tica. &ldquo;Penso que aqui h&aacute; um papel importante para o Itamaraty jogar junto conosco.&rdquo;Na opini&atilde;o de Rodrigues, a realiza&ccedil;&atilde;o de acordos internacionais que permitam agregar valor de forma paulatina aos produtos brasileiros poderia ser uma solu&ccedil;&atilde;o muito bem-vinda, &ldquo;para n&atilde;o criar problemas nem para n&oacute;s, nem para eles (compradores)&rdquo;.</p> <p>Outro tema que Rodrigues destacou s&atilde;o os acordos bilaterais. &ldquo;O Brasil n&atilde;o tem acordo bilateral com nenhum pa&iacute;s.&rdquo; Segundo ele, esse &eacute; um cap&iacute;tulo pelo qual j&aacute; passa hoje a ter&ccedil;a parte do com&eacute;rcio mundial. Na presid&ecirc;ncia da Academia Nacional de Agricultura, Rodrigues pretende criar um di&aacute;logo com o Itamaraty para &ldquo;buscar essa linha de agrega&ccedil;&atilde;o de valor, sem destruir mercados&rdquo;.&nbsp;<br /> &nbsp;<br /> No &acirc;mbito interno, a infraestrutura log&iacute;stica &eacute; apontada como principal gargalo a ser combatido. Rodrigues destacou que a Empresa de Planejamento Log&iacute;stico (EPL) tem, atualmente, um &ldquo;plano espetacular&rdquo; para a log&iacute;stica brasileira, englobando as &aacute;reas de ferrovias, rodovias, portos, hidrovias, entre outras. &ldquo;O projeto &eacute; muito bom. O problema &eacute; transform&aacute;-lo em realidade&rdquo;.&nbsp;Para ele, a quest&atilde;o passa pelo estabelecimento de parcerias e concess&otilde;es que o governo far&aacute; a empresas privadas.</p> <p>O ex-ministro reconheceu que esse processo demandar&aacute; muita negocia&ccedil;&atilde;o, porque envolve licen&ccedil;as ambientais, burocracia e outros procedimentos que v&atilde;o tornar mais lenta a constru&ccedil;&atilde;o dos projetos programados pela EPL.</p> <p>A Academia Nacional de Agricultura atuar&aacute; na busca de mecanismos de aproxima&ccedil;&atilde;o dos setores p&uacute;blico e privado para agilizar esse processo, que &eacute; do interesse de todos, destacou Rodrigues.</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Andr&eacute;a Quintiere</em></p> <p>&nbsp;</p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir o material &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave;</em>&nbsp;<strong><em>Ag&ecirc;ncia Brasil</em></strong></p> Academia Nacional de Agricultura agricultura agronegócio desenvolvimento Economia empresas privadas EPL ex-ministro da Agricultura fgv governo parcerias política de renda posse rio de janeiro Roberto Rodrigues seguro rural Sat, 10 Aug 2013 18:44:51 +0000 aquintiere 727760 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Seguro agrícola é ampliado e vai beneficiar 96 mil produtores https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-06-04/seguro-agricola-e-ampliado-e-vai-beneficiar-96-mil-produtores <p>Thais Leit&atilde;o e Danilo Macedo<br /> <em>Rep&oacute;rteres da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p>Bras&iacute;lia - Atendendo a uma das principais reivindica&ccedil;&otilde;es do setor agropecu&aacute;rio, o governo federal ampliou em 75% o valor do subs&iacute;dio ao seguro rural, considerado importante instrumento para evitar quebra de produtores, diante de preju&iacute;zos decorrentes de altera&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas, como estiagem e geadas. A quantidade de dinheiro envolvido passou dos R$ 400 milh&otilde;es, das safras anteriores, para R$ 700 milh&otilde;es.</p> <p>A medida, anunciada hoje (4), faz parte do<a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-06-04/plano-agricola-e-pecuario-20132014-preve-r-136-bilhoes-para-financiamento"> Plano Agr&iacute;cola e Pecu&aacute;rio 2013/2014</a>, por meio do qual ser&atilde;o ofertados R$ 136 bilh&otilde;es para financiamentos de custeio e comercializa&ccedil;&atilde;o e para programas de investimento para a pr&oacute;xima safra.</p> <p>De acordo com a presidenta Dilma Rousseff, ser&atilde;o adotados novos procedimentos para definir a destina&ccedil;&atilde;o da parcela do pr&ecirc;mio. Ser&aacute; dada prioridade a regi&otilde;es e produtos espec&iacute;ficos. O plano prev&ecirc; que 75% do valor total do seguro ser&atilde;o relacionados a regi&otilde;es e produtos priorit&aacute;rios, com subven&ccedil;&atilde;o de 60% do seguro.</p> <p>&quot;A parcela do pr&ecirc;mio do seguro subvencionada ser&aacute; maior nas regi&otilde;es e nos produtos priorizados, resultando em pol&iacute;tica de subven&ccedil;&atilde;o mais focalizada e mais adequada para dar seguran&ccedil;a ao produtor&quot;, disse, a presidenta Dilma, durante lan&ccedil;amento do plano.</p> <p><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/26/gallery_assist722165/prev/ABr040613WDO_2029A.jpg" style="margin: 8px; width: 300px; float: left; height: 225px" />O ministro da Agricultura, Pecu&aacute;ria e Abastecimento, Ant&ocirc;nio Andrade, destacou que a expectativa &eacute; que a medida permita segurar uma &aacute;rea superior a 10 milh&otilde;es de hectares e beneficiar 96 mil produtores.</p> <p>A presidenta da Confedera&ccedil;&atilde;o Nacional da Agricultura e Pecu&aacute;ria do Brasil (CNA), senadora K&aacute;tia Abreu (PSD-TO), elogiou o plano e enfatizou que a pretens&atilde;o dos produtores &eacute; que o seguro rural deixe de ser um &quot;choro, um clamor de uma categoria&quot; para se transformar em uma pol&iacute;tica de Estado.</p> <p>&nbsp;</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Beto Coura</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Antônio Andrade CNA Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil dilma rousseff Economia Kátia Abreu Plano Agrícola e Pecuário 2013/2014 seguro rural Tue, 04 Jun 2013 18:23:15 +0000 alberto.coura 722176 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Governo federal aumenta subsídio ao seguro rural da safra de inverno https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-03-08/governo-federal-aumenta-subsidio-ao-seguro-rural-da-safra-de-inverno <p> Luciene Cruz<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> &nbsp;</p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; O governo federal vai oferecer R$ 90 milh&otilde;es para subven&ccedil;&atilde;o ao seguro rural da safra de inverno. O an&uacute;ncio foi feito hoje (8) pelo ministro da Agricultura, Pecu&aacute;ria e Abastecimento (Mapa), Mendes Ribeiro Filho, durante a Expodireto Cotrijal, que ocorre em N&atilde;o-Me-Toque (RS).</p> <p> O subs&iacute;dio &eacute; uma ferramenta disponibilizada pelo governo federal que reduz a parcela paga pelo segurado para adquirir o seguro agr&iacute;cola. Com o aumento, o governo aumenta em 50% o cr&eacute;dito para subvencionar o pr&ecirc;mio do seguro rural para essas culturas.</p> <p> Para feij&atilde;o, milho segunda safra e trigo, o percentual de subven&ccedil;&atilde;o chega a 70%, enquanto para aveia, canola, cevada, centeio, sorgo e triticale &eacute; 60% &ndash; para amendoim e girassol, 40%.</p> <p> O benef&iacute;cio, cujo limite &eacute; R$ 96 mil por produtor, faz parte da Pol&iacute;tica Agr&iacute;cola Brasileira para Triticultura e demais Culturas de Inverno. O programa prev&ecirc; ainda pre&ccedil;os m&iacute;nimos para o trigo. Com isso, o valor m&iacute;nimo subiu 6% em rela&ccedil;&atilde;o ao cobrado na temporada anterior. Em rela&ccedil;&atilde;o ao cr&eacute;dito, o limite do produtor subiu de R$ 650 mil para R$ 800 mil.</p> <p> Para garantir a comercializa&ccedil;&atilde;o, o governo disponibilizou R$ 430 milh&otilde;es como garantia de pre&ccedil;os m&iacute;nimos por meio das modalidades de Aquisi&ccedil;&atilde;o do Governo Federal (AGF) e pelos leil&otilde;es de Pr&ecirc;mio para Escoamento de Produto (PEP) e de Pr&ecirc;mio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro).</p> <p> Por meio de nota, o titular da pasta disse que as a&ccedil;&otilde;es para essas culturas foram antecipadas para que os produtores se programem para o plantio. &ldquo;Houve eleva&ccedil;&atilde;o dos pre&ccedil;os m&iacute;nimos para as diferentes classes e tipos de trigo. Tivemos aumento do pre&ccedil;o do triticale em 5,96% e manuten&ccedil;&atilde;o dos pre&ccedil;os m&iacute;nimos fixados para a safra 2012 para aveia, canola, cevada, girassol e sementes&rdquo;, comentou o ministro.</p> <p> &nbsp;</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: L&iacute;lian Beraldo</em></p> <p> &nbsp;</p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave;<strong> Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Economia feijão Governo Federal Mendes Ribeiro Filho Ministério da Agricultura produtores seguro rural trigo venda Fri, 08 Mar 2013 14:28:52 +0000 lilian.beraldo 715512 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Agricultores familiares que financiam imóveis rurais serão indenizados em até R$ 5 mil em caso de perda da lavoura https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-01-31/agricultores-familiares-que-financiam-imoveis-rurais-serao-indenizados-em-ate-r-5-mil-em-caso-de-perd <p> Wellton M&aacute;ximo<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; Os agricultores familiares que financiam a compra de im&oacute;veis rurais poder&atilde;o ser ressarcidos em at&eacute; R$ 5 mil caso tenham perdas com a safra. O Conselho Monet&aacute;rio Nacional (CMN) aprovou hoje (31) resolu&ccedil;&atilde;o que estende a cobertura do Programa de Garantia da Atividade Agropecu&aacute;ria da Agricultura Familiar (Proagro Mais) aos financiamentos concedidos pelo Fundo de Terras e da Reforma Agr&aacute;ria (FTRA).</p> <p> O Proagro Mais funciona como seguro rural que reembolsa os agricultores familiares em caso de perda da lavoura por secas ou enchentes. O programa cobre os financiamentos de custeio (relacionados &agrave; compra de insumos para o plantio) e, desde 2010, indeniza preju&iacute;zos nas linhas de cr&eacute;dito ligadas a investimentos como a compra de m&aacute;quinas e implementos. Agora, a compra de im&oacute;veis rurais com recursos do FTRA tamb&eacute;m passar&aacute; a ser abrangida pelo seguro rural.</p> <p> No caso dos financiamentos de custeio, o valor contratado pelo agricultor familiar &eacute; integralmente ressarcido em caso de perda da produ&ccedil;&atilde;o. Al&eacute;m disso, cada fam&iacute;lia recebe R$ 7 mil como receita m&iacute;nima para suportar os preju&iacute;zos at&eacute; a pr&oacute;xima safra. Caso tamb&eacute;m tenha financiado investimentos, o produtor recebe ainda um adicional de at&eacute; R$ 5 mil.</p> <p> &ldquo;Como a compra de im&oacute;veis rurais &eacute; considerada investimento, a indeniza&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m est&aacute; sujeita ao limite de R$ 5 mil&rdquo;, explicou Deocl&eacute;cio Pereira de Souza, chefe do Departamento de Regula&ccedil;&atilde;o, Supervis&atilde;o e Controle das Opera&ccedil;&otilde;es de Cr&eacute;dito Rural do Banco Central.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: F&aacute;bio Massalli</em></p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil.</strong></em></p> agrcultura agricultores Economia lavoura perda na lavoura Proagro Mais seguro rural Thu, 31 Jan 2013 20:28:33 +0000 fabio.massalli 712968 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Ministério da Agricultura estima valores do Plano Trienal do Seguro Rural https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-11-29/ministerio-da-agricultura-estima-valores-do-plano-trienal-do-seguro-rural <p> Mariana Branco<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia - O Minist&eacute;rio da Agricultura, Pecu&aacute;ria e Abastecimento divulgou hoje (29) os valores a serem liberados em 2013, 2014 e 2015 para o Plano Trienal do Seguro Rural (PTSR). O plano custeia parte do valor do pr&ecirc;mio pago pelos produtores rurais a seguradoras em caso de preju&iacute;zo.</p> <p> Os valores para os pr&oacute;ximos tr&ecirc;s anos, <a href="http://www.in.gov.br/visualiza/index.jsp?data=29/11/2012&amp;jornal=1&amp;pagina=3&amp;totalArquivos=128" target="_blank">publicados no <em>Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o </em>desta quinta-feira</a>, s&atilde;o R$ 400 milh&otilde;es para 2013, R$ 459 milh&otilde;es para 2014 e R$ 505 milh&otilde;es para 2015. Os montantes precisam ser inscritos no Projeto de Lei Or&ccedil;ament&aacute;ria Anual (Ploa) de cada ano e est&atilde;o sujeitos a serem alterados.</p> <p> Est&aacute; previsto na portaria publicada no <em>Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o </em>que, para produtores agr&iacute;colas, o limite por ano civil para o pr&ecirc;mio ser&aacute; R$ 96 mil. Para os produtores pecu&aacute;rios, aqu&iacute;colas e de florestas ser&aacute; R$ 32 mil. O produtor tamb&eacute;m poder&aacute; fazer contratos para mais de uma cultura, desde que a soma n&atilde;o ultrapasse R$ 192 mil por ano civil.</p> <p> De acordo com o diretor do Departamento de Gest&atilde;o de Risco Rural do Minist&eacute;rio da Agricultura, Luiz Corr&ecirc;a, o objetivo da subven&ccedil;&atilde;o ao pr&ecirc;mio &eacute; reduzir o custo do seguro rural para o produtor. &quot;[O mercado de seguros rurais] &eacute; um mercado ainda em desenvolvimento. O valor do pr&ecirc;mio &eacute; muito elevado. Mediante comprova&ccedil;&atilde;o de que foi realizada a opera&ccedil;&atilde;o, o minist&eacute;rio ressarce a seguradora em 50%&quot;, explica.</p> <p> O percentual do ressarcimento &eacute; maior em 10% para a soja, milho, arroz e feij&atilde;o nas microrregi&otilde;es em que esses produtos t&ecirc;m elevada import&acirc;ncia econ&ocirc;mica. Os valores tamb&eacute;m ser&atilde;o maiores para produtores org&acirc;nicos e para produtores enquadrados no Programa Nacional de Apoio ao M&eacute;dio Produtor Rural (Pronamp).</p> <p> Em 2012, foram disponibilizados R$ 174 milh&otilde;es pela Lei Or&ccedil;ament&aacute;ria Anual (LOA), valor que j&aacute; foi totalmente contratado junto &agrave;s seguradoras habilitadas no Programa de Subven&ccedil;&atilde;o Federal. Mais R$ 100 milh&otilde;es aguardam aprova&ccedil;&atilde;o do Congresso Nacional para beneficiarem os produtores rurais ainda este ano.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: F&aacute;bio Massalli</em></p> abastecimento agricultura Economia Ministério da Agricultura pecuária plano trienal do seguro rural Pronamp seguro rural Thu, 29 Nov 2012 21:00:18 +0000 fabio.massalli 708993 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Seca recente na Região Sul vai custar mais de R$ 800 milhões ao Proagro https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-09-27/seca-recente-na-regiao-sul-vai-custar-mais-de-r-800-milhoes-ao-proagro <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> St&ecirc;nio Ribeiro<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; A estiagem que prejudicou as lavouras da Regi&atilde;o Sul, na virada de 2011 para 2012, vai custar mais de R$ 800 milh&otilde;es ao Programa de Garantia da Atividade Agropecu&aacute;ria (Proagro), de acordo com estimativa de Deocl&eacute;cio Pereira de Souza, do Departamento de Cr&eacute;dito Rural e Proagro do Banco Central (BC).</p> <p> Ele falou sobre os custos ao anunciar medidas de aperfei&ccedil;oamento na regulamenta&ccedil;&atilde;o do seguro rural, aprovados hoje (27) pelo Conselho Monet&aacute;rio Nacional (CMN). Dentre elas, a exig&ecirc;ncia de laudos t&eacute;cnicos sobre o uso de tecnologias adequadas ao meio rural para contrata&ccedil;&atilde;o do Proagro. Uma medida para &ldquo;mitiga&ccedil;&atilde;o de riscos&rdquo; na lavoura, disse.</p> <p> Souza ressaltou que a partir da safra 2013/2014, a empresa de assist&ecirc;ncia rural contratada pelo benefici&aacute;rio do Proagro para fazer a vistoria t&eacute;cnica ser&aacute; obrigada a entregar o laudo &agrave; institui&ccedil;&atilde;o financeira. Uma forma, de acordo com o funcion&aacute;rio do BC, de desonerar o produtor rural, que atualmente custeia o laudo.</p> <p> O CMN faculta tamb&eacute;m a possibilidade de os agricultores familiares inclu&iacute;rem sementes pr&oacute;prias e insumos para enquadramento do Proagro, at&eacute; R$ 5 mil. Isso estimula e d&aacute; mais transpar&ecirc;ncia &agrave;s possibilidades de financiamentos, segundo Deocl&eacute;cio. Mas, para tanto, o produtor precisa obedecer &agrave;s normas de plantio e an&aacute;lise de solo, de modo a eliminar riscos de descontinuidade do zoneamento agr&iacute;cola, acrescentou.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> &nbsp;</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: A&eacute;cio Amado</em></p> custos Economia Proagro seguro rural Thu, 27 Sep 2012 22:36:24 +0000 aecioamado 704172 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Governo aposta em qualificação do zoneamento agroecológico para aumentar cobertura do seguro agrícola no país https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-03-27/governo-aposta-em-qualificacao-do-zoneamento-agroecologico-para-aumentar-cobertura-do-seguro-agricola <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> Danilo Macedo<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia - O governo federal aposta na qualifica&ccedil;&atilde;o do programa de zoneamento agroecol&oacute;gico para expandir o sistema de seguro rural no pa&iacute;s. Segundo o secret&aacute;rio de Pol&iacute;tica Agr&iacute;cola do Minist&eacute;rio da Agricultura, Caio Rocha, ser&aacute; assinado nos pr&oacute;ximos dias um conv&ecirc;nio com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econ&ocirc;mico e Social (BNDES) para estudo e an&aacute;lises que melhorem o gerenciamento do risco do seguro rural e ajude a tra&ccedil;ar um plano de metas para os pr&oacute;ximos cinco anos.</p> <p> Rocha explicou que, atualmente, o zoneamento &eacute; gen&eacute;rico, muitas vezes proibindo uma regi&atilde;o inteira de um determinado estado de produzir certo tipo de gr&atilde;o. &ldquo;Ser&aacute; que &eacute; toda a regi&atilde;o que tem grande risco no plantio de soja, por exemplo? Ser&aacute; que n&atilde;o h&aacute; algumas partes onde se poderia plantar gr&atilde;os sem alto risco? Queremos reduzir a escala e qualificar o zoneamento&rdquo;, disse hoje (27) o secret&aacute;rio durante audi&ecirc;ncia p&uacute;blica na Comiss&atilde;o de Agricultura da C&acirc;mara dos Deputados.</p> <p> Embora em alguns estados, como o Rio Grande do Sul, mais de 90% da produ&ccedil;&atilde;o sejam segurada contra perdas causadas por eventos clim&aacute;ticos, a m&eacute;dia brasileira &eacute; apenas 7,9%. Al&eacute;m disso, o governo reduziu os recursos p&uacute;blicos a serem aplicados no seguro rural de R$ 253 milh&otilde;es no ano passado para R$ 174 milh&otilde;es em 2012. Segundo Rocha, ser&aacute; feita uma avalia&ccedil;&atilde;o para tentar ampliar esse valor e, pelo menos, igual&aacute;-lo ao de 2011.</p> <p> A superintendente t&eacute;cnica da Confedera&ccedil;&atilde;o da Agricultura e Pecu&aacute;ria do Brasil (CNA), Rosemeire Santos, disse que os pr&ecirc;mios do seguro rural que os produtores precisam pagar ainda s&atilde;o muito altos, o que os tornam impeditivos. &ldquo;&Eacute; preciso a determina&ccedil;&atilde;o do governo de se executar uma pol&iacute;tica de seguro rural&rdquo;.</p> <p> O deputado Luiz Carlos Heinze (PP-RS), que fez o requerimento pedindo a audi&ecirc;ncia para tratar do assunto, declarou que o Fundo de Cat&aacute;strofe foi sancionado h&aacute; dois anos e ainda n&atilde;o tem recursos. Pela lei, o fundo teria parceria p&uacute;blico-privada para garantir &agrave;s empresas seguradoras e resseguradoras cobertura complementar dos riscos do seguro rural em casos de cat&aacute;strofes clim&aacute;ticas como secas, geadas intensas ou excesso de chuvas.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"> &nbsp;</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: A&eacute;cio Amado</em></p> <p> &nbsp;</p> Economia seguro rural Tue, 27 Mar 2012 21:09:54 +0000 aecioamado 691697 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Banco do Brasil defende pagamento obrigatório de seguro rural https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2011-07-07/banco-do-brasil-defende-pagamento-obrigatorio-de-seguro-rural <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"> <font size="3">Danilo Macedo</font><br /> <em><font size="3">Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</font></em></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"> <font size="3">Bras&iacute;lia - O vice-presidente de Agroneg&oacute;cio e de Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil, Osmar Dias, defende o pagamento obrigat&oacute;rio do seguro rural para a agricultura empresarial, assim como j&aacute; existe nas linhas destinadas, com subven&ccedil;&atilde;o, &agrave; agricultura familiar. Segundo ele, se todos os agricultores que acessassem as linhas de cr&eacute;dito do Plano Agr&iacute;cola e Pecu&aacute;rio do governo, com juros reduzidos, tivessem que fazer seguro, o valor ficaria bem menor e haveria ganhos ao produtor e ao restante da sociedade.</font></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"> <font size="3">A ideia do seguro obrigat&oacute;rio, segundo o ex-senador Osmar Dias, j&aacute; foi apresentada por ele aos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e da Agricultura, Wagner Rossi, e foi bem recebida. &Eacute; preciso, no entanto, mais estudos para o aval do Tesouro Nacional, que subvencionaria parte do seguro.</font></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"> &ldquo;<font size="3">A esperan&ccedil;a que temos &eacute; que o Seguro Faturamento seja o seguro que todos ter&atilde;o&rdquo;, disse Dias. O Seguro Faturamento &eacute; uma nova modalidade de seguro rural disponibilizada a partir da safra 2011/2011, que se inicia, e, al&eacute;m de cobrir perdas por eventos clim&aacute;ticos, garantir&aacute; o ressarcimento ao produtor da redu&ccedil;&atilde;o de receitas causada pela queda de pre&ccedil;o de seu produto no mercado.</font></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"> <font size="3">Dias disse que, se o seguro j&aacute; fosse obrigat&oacute;rio a algumas safras, seria desnecess&aacute;ria toda discuss&atilde;o sobre renegocia&ccedil;&atilde;o de d&iacute;vidas rurais. O Seguro Faturamento lan&ccedil;ado agora abrange apenas a cultura da soja e tem isen&ccedil;&atilde;o de Imposto Opera&ccedil;&otilde;es Financeiras (IOF) e subs&iacute;dio federal, em m&eacute;dia, de 50% do valor do pr&ecirc;mio, podendo ser cumulativo com subven&ccedil;&otilde;es estaduais, caso existam.</font></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"> <font size="3">A expectativa do Banco do Brasil &eacute; que sejam segurados cerca de R$ 500 milh&otilde;es em produ&ccedil;&atilde;o. &ldquo;A grande novidade do banco para esta safra &eacute; o Seguro Faturamento com a cultura da soja, que esperamos ver ampliado pra todas as culturas&rdquo;, disse Dias.</font></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"> <em><font size="3">Edi&ccedil;&atilde;o: Talita Cavalcante</font></em></p> agricultura empresarial Banco do Brasil Nacional Política seguro rural Thu, 07 Jul 2011 16:37:10 +0000 talita.cavalcante 674328 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/