judiciário https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/115280/all pt-br Supremo rompeu tradição ao decretar prisões, diz Joaquim Barbosa https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-12-19/supremo-rompeu-tradicao-ao-decretar-prisoes-diz-joaquim-barbosa <p><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/24/gallery_assist732853/prev/ABr151013WDO_6297.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 8px; float: right;" />Andr&eacute; Richter<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, afirmou hoje (19) que a Corte rompeu, em 2013, uma tradi&ccedil;&atilde;o longa em que parlamentares n&atilde;o eram presos. Segundo Barbosa, as pris&otilde;es decretadas pelo Supremo neste ano servem de recado como uma mudan&ccedil;a de p&aacute;gina, mas n&atilde;o significam o fim da corrup&ccedil;&atilde;o. Barbosa participou, nesta manh&atilde;, da &uacute;ltima sess&atilde;o do Supremo, antes do recesso do Judici&aacute;rio, que come&ccedil;a amanh&atilde; (20). Os trabalhos ser&atilde;o retomados em fevereiro.</p> <p> Em uma avalia&ccedil;&atilde;o sobre as decis&otilde;es que foram tomadas pelo STF, Barbosa disse que todos os condenados devem cumprir suas penas, independentemente dos cargos que ocupam. &ldquo;Desde que demonstrada a viola&ccedil;&atilde;o de normas penais, n&atilde;o h&aacute; por que criar exce&ccedil;&otilde;es para A, B ou C, em fun&ccedil;&atilde;o dos cargos que exercem. Esta &eacute; a novidade deste ano: rompimento com uma tradi&ccedil;&atilde;o longa.&rdquo;</p> <p> Em junho, o Supremo determinou a pris&atilde;o do deputado federal afastado Natan Donadon (sem partido-RO), condenado a 13 anos, quatro meses e dez dias de pris&atilde;o pelos crimes de peculato e forma&ccedil;&atilde;o de quadrilha. No dia 15 de novembro, Barbosa decretou a pris&atilde;o de 17 condenados na A&ccedil;&atilde;o Penal 470, o processo do mensal&atilde;o. Entre eles, estavam os deputados Pedro Henry (PP-MT), Jos&eacute; Genoino (PT-SP) e Valdemar Costa Neto (PR-SP), que renunciaram ao mandato.</p> <div> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: N&aacute;dia Franco</em></div> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. &Eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Ação Penal 470 corrupção judiciário Justiça mensalão prisão de parlamentares stf Thu, 19 Dec 2013 16:26:00 +0000 nfranco 736944 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Barbosa destaca necessidade de política consistente para resolução consensual de conflitos https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-12-02/barbosa-destaca-necessidade-de-politica-consistente-para-resolucao-consensual-de-conflitos <p><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/24/gallery_assist735542/prev/Conciliacao_%20CNJ_%201983.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 8px; float: right;" />Jorge Wamburg<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> &nbsp;</p> <p>Bras&iacute;lia &ndash; Ao abrir hoje (2) a 8&ordf; Semana Nacional da Concilia&ccedil;&atilde;o, o presidente do Conselho Nacional de Justi&ccedil;a (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, disse que, al&eacute;m de proporcionar a realiza&ccedil;&atilde;o de acordos, o evento permite que o Judici&aacute;rio e a sociedade brasileira reflitam sobre a necessidade uma pol&iacute;tica consistente de resolu&ccedil;&atilde;o consensual de conflitos.</p> <p>Barbosa lembrou que as sete edi&ccedil;&otilde;es anteriores do evento resultaram&nbsp; em um &iacute;ndice de quase 50% de solu&ccedil;&atilde;o de conflitos &ndash; ao todo, foram feitos 916 mil acordos e realizadas 1,9 milh&atilde;o de audi&ecirc;ncias.</p> <p> Segundo o ministro, a concilia&ccedil;&atilde;o &eacute; uma forma de reduzir o volume de processos que tramitam no Judici&aacute;rio, que, segundo dados do sistema Justi&ccedil;a em N&uacute;meros, totalizaram 92 milh&otilde;es no ano passado. Para Barbosa, isso mostra que devem ser empreendidos todos os esfor&ccedil;os poss&iacute;veis para a solu&ccedil;&atilde;o dos conflitos. &quot;E a concilia&ccedil;&atilde;o &eacute; um desses vetores&quot;, disse ele.</p> <p>Quase 300 mil audi&ecirc;ncias est&atilde;o previstas para a Semana Nacional da Concilia&ccedil;&atilde;o, informou o CNJ, respons&aacute;vel pelo evento. Durante a semana, a popula&ccedil;&atilde;o poder&aacute; se informar sobre o n&uacute;mero de audi&ecirc;ncias realizadas pelo Poder Judici&aacute;rio em todo o pa&iacute;s por meio de um sistema de monitoramento virtual instalado no <a href="http://www.cnj.jus.br/">Portal do CNJ</a> na internet.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: N&aacute;dia Franco</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> conciliação conflitos Conselho Nacional de Justiça judiciário Justiça Supremo Tribunal Federal Mon, 02 Dec 2013 16:44:09 +0000 nfranco 735558 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Tribunal de Justiça do Rio pauta 30 mil processos para a Semana Nacional de Conciliação https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-12-01/tribunal-de-justica-do-rio-pauta-30-mil-processos-para-semana-nacional-de-conciliacao <p><em>Da Ag&ecirc;ncia Brasil </em></p> <p> Rio de Janeiro - A 8&ordf; Semana Nacional de Concilia&ccedil;&atilde;o, promovida pelo Conselho Nacional de Justi&ccedil;a (CNJ), come&ccedil;a na amanh&atilde; (2) e vai at&eacute; sexta-feira (6) em todo o pa&iacute;s. No Rio de Janeiro, cerca de 30 mil processos j&aacute; foram pautados para an&aacute;lise nesse per&iacute;odo. Segundo o Tribunal de Justi&ccedil;a do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), o n&uacute;mero foi estipulado para superar a marca de aproximadamente 6 mil audi&ecirc;ncias realizadas na edi&ccedil;&atilde;o do ano passado, que resultou em 76,33% de acordos com &ecirc;xito. A campanha tem o objetivo de diminuir a quantidade de processos arquivados.</p> <p> De acordo com o desembargador C&eacute;sar Felipe Cury, integrante do N&uacute;cleo Permanente de M&eacute;todos Consensuais de Solu&ccedil;&otilde;es de Conflitos, a campanha busca valorizar a cultura de acordo.</p> <p> &quot;Vivemos um per&iacute;odo de elevado &iacute;ndice de litig&acirc;ncia, tanto individual quanto nas chamadas de massa. &Eacute; muito importante a promo&ccedil;&atilde;o dessas a&ccedil;&otilde;es para a forma&ccedil;&atilde;o de uma nova mentalidade, que abra m&atilde;o dessa litig&acirc;ncia excessiva em favor de uma decis&atilde;o constru&iacute;da por meio da concilia&ccedil;&atilde;o. Por orienta&ccedil;&atilde;o do TJRJ, os magistrados em todo o estado fizeram uma an&aacute;lise e separa&ccedil;&atilde;o dos processos pass&iacute;veis em temos de concilia&ccedil;&atilde;o, a fim de priorizar pautas para a realiza&ccedil;&atilde;o de audi&ecirc;ncias necess&aacute;rias para esse grande encontro&quot;, explicou Cury.</p> <p> Nesta edi&ccedil;&atilde;o, haver&aacute; concilia&ccedil;&otilde;es em todas as comarcas do Rio de Janeiro. Ficar&aacute; a cargo dos magistrados analisar quais processos t&ecirc;m a possibilidade de acordo entre as partes envolvidas. O TJRJ ressalta que as audi&ecirc;ncias de processos que tramitam em juizados especiais c&iacute;veis ser&atilde;o realizadas nos dias e hor&aacute;rios designados, e j&aacute; informados &agrave;s partes. No entanto, ele lembra que, se uma das partes n&atilde;o cumprir o acordo celebrado na Semana Nacional de Concilia&ccedil;&atilde;o, o processo pode ser levado novamente &agrave; Justi&ccedil;a.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Juliana Andrade</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias, &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> acordo CNJ conciliação Conselho Nacional de Justiça judiciário Justiça processos rio de janeiro Semana Nacional de Conciliação Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro Sun, 01 Dec 2013 18:49:31 +0000 julianas 735501 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Innovare premia melhores iniciativas de aprimoramento do Judiciário https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-11-28/innovare-premia-melhores-iniciativas-de-aprimoramento-do-judiciario <p>Alex Rodrigues<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; As iniciativas de tribunais, ju&iacute;zes, advogados, defensores p&uacute;blicos e promotores que mais contribu&iacute;ram para o aprimoramento e a moderniza&ccedil;&atilde;o do sistema judici&aacute;rio brasileiro em 2013 receberam hoje o Pr&ecirc;mio Innovare, que, este ano, chegou &agrave; d&eacute;cima edi&ccedil;&atilde;o.</p> <p> Concedido pelo Instituto Innovare, o pr&ecirc;mio &eacute; considerado um dos mais importantes da Justi&ccedil;a brasileira. Este ano, 463 trabalhos foram inscritos. Al&eacute;m das cinco categorias j&aacute; citadas, houve o Pr&ecirc;mio Especial para a&ccedil;&otilde;es desenvolvidas por v&aacute;rios setores da sociedade. A escolha dos vencedores leva em conta a efici&ecirc;ncia, qualidade, criatividade, possibilidade de a iniciativa ser reproduzida em outros locais e contextos, satisfa&ccedil;&atilde;o dos usu&aacute;rios e o grau de desburocratiza&ccedil;&atilde;o.</p> <p> Na categoria Advocacia, venceu a iniciativa Pr&aacute;tica Colaborativas no Direito de Fam&iacute;lia, desenvolvida pelos advogados Olivia F&uuml;rst Bastos e Adolfo Braga Neto, junto com a professora T&acirc;nia Almeida, do Rio de Janeiro. Inspirada na chamada advocacia colaborativa, idealizada pelo advogado de fam&iacute;lia norte-americano Stuart Webb, a pr&aacute;tica busca estimular a concilia&ccedil;&atilde;o a fim de evitar processos judiciais familiares. Para isso, os advogados colaborativos priorizam a obten&ccedil;&atilde;o de um acordo satisfat&oacute;rio para as partes envolvidas. Quando isso n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel e o recurso &agrave; Justi&ccedil;a &eacute; inevit&aacute;vel, eles orientam seus clientes a procurarem outros advogados que os representem em ju&iacute;zo.</p> <p> &ldquo;O advogado colaborativo defende o interesse do cliente, mas ele tamb&eacute;m olha o interesse total que est&aacute; sendo discutido&rdquo;, disse Braga Neto, explicando que o trabalho de media&ccedil;&atilde;o &eacute; feito com a ajuda de outros profissionais, como um consultor financeiro e uma terapeuta familiar. &ldquo;Assim, os advogados passam a trabalhar um com o outro, e n&atilde;o um contra o outro. O advogado &eacute; muito mais que um mero ajuizador de processos&rdquo;, completou Olivia.</p> <p> Na categoria Defensoria P&uacute;blica, foi premiada a pr&aacute;tica Organizar para Conhecer, Enfrentar e Resolver: Abrigo N&atilde;o &Eacute; Fam&iacute;lia!, desenvolvida pelos defensores Andrea Maria Alves Coelho, Juliana Nogueira Andrade Lima e Tib&eacute;rio Augusto Lima de Melo. Os defensores p&uacute;blicos de Fortaleza visitaram ao menos duas das 26 entidades de acolhimento de crian&ccedil;as e adolescentes em situa&ccedil;&atilde;o de risco, acompanhando a realidade local e procurando facilitar a volta dessas pessoas ao conv&iacute;vio familiar. &ldquo;Sinto-me fazendo o verdadeiro papel de um defensor p&uacute;blico, indo aonde est&aacute; nosso assistido&rdquo;, destacou Juliana. &ldquo;O que buscamos &eacute; entregar resultados para essas crian&ccedil;as e adolescentes. O que me interessa &eacute; se conseguimos dar o que elas querem: o lazer, a vida que lhes &eacute; negada&rdquo;, acrescentou Melo.</p> <p> J&aacute; na categoria Juiz de Direito, o pr&ecirc;mio foi para a pr&aacute;tica Cidadania Prisional, que procura garantir aos presos os benef&iacute;cios de progress&atilde;o de regime a que tem direito ap&oacute;s certo tempo e atendidas as exig&ecirc;ncias. Com o trabalho, o juiz Thiago Colnago Cabral busca garantir que os presidi&aacute;rios tenham o processo de soltura avaliado dentro do tempo previsto, evitando que fiquem presos mais tempo que o indicado na senten&ccedil;a. &ldquo;A garantia de um dia a que o preso faz jus &eacute; um incentivo muito grande para que ele mantenha o bom comportamento. E isso j&aacute; fez com que os &iacute;ndices de atos de indisciplina nas unidades prisionais da comarca diminu&iacute;ssem entre 30% e 40% em seis meses.&rdquo;</p> <p> O promotor de Justi&ccedil;a premiado foi Pedro Colaneri Abi-E&ccedil;ab, de Porto Velho, pela Estrat&eacute;gia Estadual de Combate &agrave; Corrup&ccedil;&atilde;o, um conjunto de a&ccedil;&otilde;es estaduais articuladas que envolve tanto a preven&ccedil;&atilde;o quanto o enfrentamento a esse tipo de crime. &ldquo;A ideia surgiu da constata&ccedil;&atilde;o de que n&atilde;o se combate a corrup&ccedil;&atilde;o apenas com repress&atilde;o. &Eacute; importante colocar os corruptos na cadeia, mas &eacute; vital trabalhar preventivamente e dotar os &oacute;rg&atilde;os p&uacute;blicos de maior transpar&ecirc;ncia para que a sociedade possa fiscalizar&rdquo;, afirmou o promotor.</p> <p> Na categoria Tribunal, a iniciativa de maior destaque foi o chamado <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-08-10/iniciativas-municipais-auxiliam-no-combate-violencia-contra-mulher" target="_blank">Bot&atilde;o do P&acirc;nico</a>, um sistema criado pelo Tribunal de Justi&ccedil;a do Esp&iacute;rito Santo (TJES). Trata-se de um equipamento dotado de GPS que, quando acionado por uma v&iacute;tima de viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica, dispara um pedido de socorro que &eacute; repassado &agrave; equipe da Guarda Municipal mais pr&oacute;xima. O dispositivo tamb&eacute;m grava automaticamente o som ambiente e, se necess&aacute;rio, o &aacute;udio pode ser usado como prova. &ldquo;O Esp&iacute;rito Santo foi campe&atilde;o nacional em viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica. E, mesmo diante dessa realidade, o Bot&atilde;o do P&acirc;nico est&aacute; contribuindo para uma mudan&ccedil;a cultural. A partir do momento em que os agressores percebem que ser&atilde;o punidos &ndash; j&aacute; temos quatro deles presos &ndash;, o &iacute;ndice de amea&ccedil;as tende a diminuir.&rdquo;</p> <p> O pr&ecirc;mio especial foi concedido ao analista de sistemas do Minist&eacute;rio P&uacute;blico de Goi&aacute;s William Guimar&atilde;es, autor da monografia O Processo Judicial Eletr&ocirc;nico Compartilhado pela Nuvem do Sistema de Justi&ccedil;a. O trabalho prop&otilde;e formas de melhorar o sistema informatizado de comunica&ccedil;&atilde;o entre o Conselho Nacional de Justi&ccedil;a (CNJ) e &oacute;rg&atilde;os como os minist&eacute;rios p&uacute;blicos Federal e estaduais, as defensorias p&uacute;blicas, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e pol&iacute;cias. O autor prop&otilde;e a computa&ccedil;&atilde;o baseada em nuvem, que traz a possibilidade de compartilhamento e integra&ccedil;&atilde;o de conte&uacute;dos entre os &oacute;rg&atilde;os que comp&otilde;em o sistema de Justi&ccedil;a brasileiro.</p> <p> Na mesma categoria, as autoras da monografia <em>Justi&ccedil;a Juvenil: a Aplica&ccedil;&atilde;o e a Execu&ccedil;&atilde;o das Medidas Socioeducativas pelos Par&acirc;metros do Modelo Risco-Necessidade-Responsividade</em>, Maria Cristina Maruschi e Marina Rezende Bazon receberam men&ccedil;&atilde;o honrosa. O trabalho trata do envolvimento de adolescentes em atos infracionais e defende que, por si s&oacute;, a puni&ccedil;&atilde;o ou medidas socioeducativas muito severas n&atilde;o s&atilde;o um instrumento eficaz de reabilita&ccedil;&atilde;o.</p> <p> Mais de 3 mil pr&aacute;ticas inscritas no pr&ecirc;mio podem ser conhecidas no <a href="http://www.premioinnovare.com.br" target="_blank"><em>site </em>do Instituto Innovare</a>.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Juliana Andrade // A mat&eacute;ria foi alterada &agrave;s 13h57 do dia 29/11/2013 para corrigir informa&ccedil;&atilde;o&nbsp; no &uacute;ltimo par&aacute;grafo. Diferentemente do informado, o pr&ecirc;mio especial foi concedido ao analista de sistemas do Minist&eacute;rio P&uacute;blico de Goi&aacute;s William Guimar&atilde;es. </em><em>Maria Cristina Maruschi e Marina Rezende Bazon receberam men&ccedil;&atilde;o honrosa na mesma categoria</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong> </em></p> defensores públicos judiciário juízes Justiça Prêmio Innovare processos tribunais Thu, 28 Nov 2013 19:43:39 +0000 julianas 735338 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Julgamento de ações contra Mais Médicos será somente em 2014, diz Marco Aurélio https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-11-25/julgamento-de-acoes-contra-mais-medicos-sera-somente-em-2014-diz-marco-aurelio <p><img alt="" src="http://agenciabrasil.ebc.com.br/ckfinder/userfiles/images/Banners e selos/banner_medicos.jpg" style="width: 730px; height: 150px;" /></p> <p>&nbsp;</p> <p>Ivan Richard<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; O julgamento das a&ccedil;&otilde;es diretas de inconstitucionalidade contra o Programa Mais M&eacute;dicos s&oacute; deve ocorrer no ano que vem, disse hoje (25) o relator das mat&eacute;rias, ministro Marco Aur&eacute;lio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF).</p> <p> Durante audi&ecirc;ncia p&uacute;blica para debater o tema, o ministro prometeu liberar seu parecer &ldquo;o quanto antes&rdquo;, mas ponderou que, com a proximidade do recesso do Judici&aacute;rio, n&atilde;o haver&aacute; tempo h&aacute;bil para fazer o julgamento. &nbsp;</p> <p> &ldquo;Seria muito otimista se imaginasse julgar esse processo [este ano] j&aacute; que tenho outros 170 liberados, aguardando a fila do pleno ainda neste ano&rdquo;, disse Marco Aur&eacute;lio. O ministro lembrou ainda da necessidade da manifesta&ccedil;&atilde;o do procurador-geral da Rep&uacute;blica em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s a&ccedil;&otilde;es.</p> <p> Na audi&ecirc;ncia p&uacute;blica, os ministros da Sa&uacute;de, Alexandre Padilha, e da Advocacia-Geral da Uni&atilde;o, Lu&iacute;s In&aacute;cio Adams, defenderam o programa. J&aacute; os representantes das entidades m&eacute;dicas voltaram a criticar a proposta.</p> <p> Para o presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Roberto Luiz d&rsquo;&Aacute;vila, o programa tem car&aacute;ter eleitoreiro e n&atilde;o resolve o problema da falta de m&eacute;dicos no pa&iacute;s, em especial nas regi&otilde;es Norte e Nordeste, e criticou a contrata&ccedil;&atilde;o dos profissionais estrangeiros sem a revalida&ccedil;&atilde;o do diploma.</p> <p> &ldquo;Os profissionais do Mais M&eacute;dicos, que n&atilde;o consideramos m&eacute;dicos porque n&atilde;o reconhecemos as suas compet&ecirc;ncias, n&atilde;o s&atilde;o aprovados no Revalida [Exame Nacional de Revalida&ccedil;&atilde;o de Diplomas M&eacute;dicos Expedidos por Institui&ccedil;&otilde;es de Educa&ccedil;&atilde;o Superior Estrangeiras]. J&aacute; surgiram den&uacute;ncias de prescri&ccedil;&atilde;o errada e encaminhamentos equivocados. Portanto, o que estamos defendendo n&atilde;o &eacute; nada de corporativismo, mas a prote&ccedil;&atilde;o da sociedade brasileira contra m&eacute;dicos que n&atilde;o sabemos se est&atilde;o capacitados &agrave; atender a nossa gente&rdquo;, argumentou d&rsquo;&Aacute;vila.</p> <p> J&aacute; Padilha negou que o programa tenha vi&eacute;s eleitoreiro e surgiu do pedido de prefeitos de todos os partidos diante da falta de profissionais. &ldquo;Quem fala isso [que o programa &eacute; eleitoreiro] &eacute; que n&atilde;o tem a sensibilidade de perceber que faltam m&eacute;dicos no nosso pa&iacute;s. &Eacute; muito f&aacute;cil algu&eacute;m que tem acesso a m&eacute;dicos criticar um programa para quem n&atilde;o tem&rdquo;, alegou Padilha.</p> <p> O debate sobre o programa se estende at&eacute; amanh&atilde; (26) no Supremo Tribunal Federal. Devem ser ouvidos representantes de entidades m&eacute;dicas, do Minist&eacute;rio P&uacute;blico, da Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica e das prefeituras.<br /> &nbsp;</p> <p><em style="line-height: 1.5em;">Edi&ccedil;&atilde;o: Carolina Pimentel</em></p> <p><em style="line-height: 1.5em;">Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias, &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave;&nbsp;</em><em><strong style="line-height: 1.5em;">Ag&ecirc;ncia Brasil </strong></em></p> ações diretas de insconstitucionalidade Agência Brasil Alexandre Padilha audiência pública CFM judiciário julgamento Mais Médicos Marco Aurélio Mello médicos estrangeiros Revalida Saúde stf Mon, 25 Nov 2013 16:53:46 +0000 carolinap 735021 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Partidos liberam deputados para votar resolução que altera bancadas de estados na Câmara https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-11-07/partidos-liberam-deputados-para-votar-resolucao-que-altera-bancadas-de-estados-na-camara <p>Carolina Gon&ccedil;alves<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p>&nbsp;</p> <p>Bras&iacute;lia &ndash; Sem consenso sequer entre parlamentares da mesma legenda, a maioria dos partidos na C&acirc;mara decidiu que cada deputado defina como vai votar o&nbsp; projeto de decreto legislativo (PDL) anulando resolu&ccedil;&atilde;o do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que altera algumas representa&ccedil;&otilde;es estaduais na C&acirc;mara. O TSE considerou os &uacute;ltimos dados do levantamento populacional feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE) e alterou o n&uacute;mero de deputados que podem ser eleitos em oito estados, o que desagradou a alguns parlamentares.</p> <p>A vota&ccedil;&atilde;o do projeto foi marcada para a pr&oacute;xima ter&ccedil;a-feira (12) depois que o impasse levou os parlamentares a adiar a decis&atilde;o de ontem (6). Entre os defensores da resolu&ccedil;&atilde;o eleitoral, est&atilde;o bancadas como a do Amazonas, de Santa Catarina, do Cear&aacute;, de Minas Gerais e do Par&aacute;, que ganhar&atilde;o assentos na C&acirc;mara.</p> <p>O deputado Domingos S&aacute;vio (PSDB-MG) chegou a afirmar que o TSE adotou uma postura justa, porque &ldquo;leva em considera&ccedil;&atilde;o a proporcionalidade direta dos habitantes&rdquo;. Entre os que s&atilde;o contra a mudan&ccedil;a, a principal d&uacute;vida &eacute; a quem cabe decidir sobre o tema, mas nem nesse ponto h&aacute; consenso.</p> <p>Felipe Bornier (PSD-RJ), representante de um dos estados que ter&atilde;o perda de cadeiras com a resolu&ccedil;&atilde;o na Casa, defendeu a aprova&ccedil;&atilde;o do PDL para derrubar a decis&atilde;o do tribunal. Para Bornier, o assunto tem que ser tratado pelo Legislativo. &ldquo;Este &eacute; o papel do parlamentar que foi eleito pela popula&ccedil;&atilde;o para discutir tais temas. A gente fica sendo coordenado por outras inst&acirc;ncias&rdquo;, disse ele. Al&eacute;m do Rio de Janeiro, est&atilde;o sujeitos &agrave; perda de uma vaga na C&acirc;mara os estados de Alagoas, do Esp&iacute;rito Santo, decPernambuco e do Paran&aacute;. Com a resolu&ccedil;&atilde;o do TSE, a Para&iacute;ba e o Piau&iacute; perdem dois deputados.</p> <p>Na mesma linha cr&iacute;tica, F&aacute;bio Tradi (PMDB-MS), que sequer ser&aacute; afetado pela resolu&ccedil;&atilde;o, disse esperar que a resolu&ccedil;&atilde;o seja derrubada. &ldquo;Essa instru&ccedil;&atilde;o constitui um excesso. Espero que prevale&ccedil;a o entendimento de que as instru&ccedil;&otilde;es normativas do TSE constituem fator de exorbit&acirc;ncias do sistema de freios e contrapesos inseridos no princ&iacute;pio da triparti&ccedil;&atilde;o dos Poderes.&rdquo;</p> <p>J&aacute; o deputado Izalci Ferreira (PSDB-DF), que tamb&eacute;m representa um estado que n&atilde;o ser&aacute; afetado pela decis&atilde;o do TSE, alertou que o Congresso tem se omitido nas suas fun&ccedil;&otilde;es e obriga&ccedil;&otilde;es. &ldquo;A gente vota, muitas vezes, mat&eacute;rias irrelevantes e deixa de votar as relevantes. Em fun&ccedil;&atilde;o da omiss&atilde;o do Congresso, o Judici&aacute;rio tem exercido um papel que &eacute; nosso&rdquo;, afirmou. Para o parlamentar, o TSE n&atilde;o assumiu uma compet&ecirc;ncia legislativa, mas regulou uma distribui&ccedil;&atilde;o que foi definida pelo pr&oacute;prio Congresso.</p> <p>&ldquo;O TSE est&aacute; dentro da legisla&ccedil;&atilde;o e pode mexer nas coisas. &Eacute; legal. O problema principal &eacute; que esse tipo de mudan&ccedil;a mexe apenas em pequenas coisas, retira de um daqui e p&otilde;e outro ali&rdquo;, ressaltou o l&iacute;der do PSOL na C&acirc;mara, Ivan Valente (SP). Para ele, o ideal &eacute; que o Congresso proponha uma altera&ccedil;&atilde;o da lei, que define m&aacute;ximo de 70 e m&iacute;nimo de oito deputados por estado. &ldquo;Seria favor&aacute;vel a uma mudan&ccedil;a grande. S&atilde;o Paulo, por exemplo, est&aacute; sub-representado. Teria que ter 120 deputados e tem 70&rdquo;, disse Valente. Apesar da ressalva, Valente n&atilde;o acredita em um acordo para que se proponha um projeto mais amplo.</p> <p>Alessandro Molon (PT-RJ), por&eacute;m, disse que a C&acirc;mara deve rejeitar a resolu&ccedil;&atilde;o do TSE. Para ele, o impasse far&aacute; com que o Congresso assuma novamente suas obriga&ccedil;&otilde;es. &ldquo;O Congresso acabou abrindo m&atilde;o de uma prerrogativa que &eacute; sua, e agora. o que est&aacute; em jogo aqui &eacute; o limite de cada Poder. Come&ccedil;o a perceber no Parlamento uma preocupa&ccedil;&atilde;o de n&atilde;o abrir mais m&atilde;o das suas atribui&ccedil;&otilde;es e de recuperar seu espa&ccedil;o, que foi sendo diminuindo por causa de sua omiss&atilde;o&rdquo;, destacou.</p> <p> <img alt="" src="http://agenciabrasil.ebc.com.br/ckfinder/userfiles/images/Infograficos/2013/danca-das-cadeiras.png" style="width: 730px; height: 750px;" /></p> <p><i>Edi&ccedil;&atilde;o: N&aacute;dia Franco</i></p> <p style="margin-bottom: 0cm"><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias, &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> cadeiras na Câmara Deputados IBGE judiciário legendas Legislativo parlamentares partidos Política TSE Thu, 07 Nov 2013 16:36:51 +0000 nfranco 734587 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Comissão da Verdade do Rio quer comprovar colaboração do Brasil na Operação Condor https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-10-30/comissao-da-verdade-do-rio-quer-comprovar-colaboracao-do-brasil-na-operacao-condor <p>Isabela Vieira<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro &ndash; A Comiss&atilde;o Estadual da Verdade do Rio de Janeiro pedir&aacute; informa&ccedil;&otilde;es &agrave; Justi&ccedil;a argentina sobre a participa&ccedil;&atilde;o de militares brasileiros na Opera&ccedil;&atilde;o Condor. A comiss&atilde;o quer colaborar para esclarecer o caso do jornalista argentino Norberto Armando Habegger, que despareceu no Brasil ap&oacute;s desembarcar no aeroporto do Gale&atilde;o, em 1978.</p> <p> O presidente da comiss&atilde;o, Wadih Damous, disse hoje (30) que pedir&aacute; ajuda &agrave; Comiss&atilde;o Nacional da Verdade, para conseguir informa&ccedil;&otilde;es por meio do governo argentino com o Judici&aacute;rio daquele pa&iacute;s. &quot;Levantaremos os dados sobre esse caso e com a comiss&atilde;o nacional veremos a melhor forma jur&iacute;dica de ingressar no processo&quot;, informou.</p> <p> Em mar&ccedil;o, a Justi&ccedil;a argentina instaurou a&ccedil;&atilde;o para investigar a Opera&ccedil;&atilde;o Condor e o desaparecimento de 106 latino-americanos. Entre eles, est&aacute; o caso do jornalista Norberto Habegger, que integrava o grupo de guerrilheiros conhecidos por Montoneros e de mais dois argentinos que desapareceram no Brasil.</p> <p> Hoje, durante depoimento do filho do jornalista, o cineasta Andr&eacute;s Habegger, a comiss&atilde;o estadual entregou &agrave; c&ocirc;nsul da Argentina no pa&iacute;s, Alana Lomonaco, documento da ditadura brasileira alertando sobre a atua&ccedil;&atilde;o dos montoneros e para o aparecimento de corpos de ativistas mortos pela repress&atilde;o.</p> <p> Segundo o filho do desaparecido argentino, n&atilde;o se sabe ao certo o destino de seu pai. A hip&oacute;tese mais prov&aacute;vel &eacute; que, depois de capturado no Rio por militares brasileiros, o jornalista teria sido levado pelos agentes da ditadura argentina para um campo de concentra&ccedil;&atilde;o naquele pa&iacute;s, depois de tortur&aacute;-lo.</p> <p> &quot;Esse &eacute; um processo doloroso, por&eacute;m, saneador. &Eacute; muito melhor saber o que aconteceu, saber tudo, e conviver em paz com sua pr&oacute;pria hist&oacute;ria&quot;, disse o cineasta que viu o pai pela &uacute;ltima vez aos 9 anos de idade. &quot;Convivi com essa aus&ecirc;ncia, com um pai desparecido toda uma vida. S&atilde;o marcas que n&atilde;o saem&quot;.</p> <p> Documentos recentes elaborados pelo governo brasileiro e dados da Anistia Internacional, que entrevistou sobreviventes de campo de concentra&ccedil;&atilde;o na Argentina, confirmam a passagem de Norberto pelo Brasil e d&atilde;o nomes de tr&ecirc;s militares argentinos que o capturaram no aeroporto do Rio de Janeiro.</p> <p> Com base neles, Damous refor&ccedil;ou que buscar&aacute; identificar os brasileiros envolvidos na Opera&ccedil;&atilde;o Condor. &quot;N&atilde;o foram agentes argentinos que chegaram aqui, sequestraram e foram embora. Houve a colabora&ccedil;&atilde;o da ditadura brasileira&quot;, acrescentou.</p> <p> Diante das provas brasileiras, a fam&iacute;lia do desaparecido, que &eacute; testemunha no processo sobre a opera&ccedil;&atilde;o, espera provar a liga&ccedil;&atilde;o entre os sistemas de repress&atilde;o do Brasil e da Argentina e exigir que os envolvidos sejam punidos. Na Argentina, ao contr&aacute;rio do Brasil, os militares foram penalizados por seus crimes.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Marcos Chagas</em></p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em><br /> &nbsp;</p> aeroporto Agência Brasil Argentina brasil Cidadania colaboração Comissão da Verdade desaparecimento ditadura militar Galeão jornalista argentino judiciário Operação Condor rio de janeiro Wed, 30 Oct 2013 17:01:09 +0000 mchagas 734025 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ No Rio, acordo será estimulado para resolver pendências com o INSS https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-10-28/no-rio-acordo-sera-estimulado-para-resolver-pendencias-com-inss <p><em>Da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro &ndash; A Defensoria P&uacute;blica da Uni&atilde;o no estado (DPU-RJ) e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) assinar&atilde;o um acordo de concilia&ccedil;&atilde;o para solu&ccedil;&otilde;es administrativas. A informa&ccedil;&atilde;o &eacute; do defensor p&uacute;blico, Igor de Andrade Barbosa. O acordo ainda em fase de prepara&ccedil;&atilde;o e deve ser oficializado nas pr&oacute;ximas semanas.</p> <p> O conv&ecirc;nio ter&aacute; como objetivo atender com mais rapidez as pessoas que se sentirem lesadas pelo INSS. A Defensoria P&uacute;blica firmou na quarta-feira (23) o mesmo acordo com a Caixa Econ&ocirc;mica Federal.</p> <p> O acordo objetiva prevenir e solucionar lit&iacute;gios em casos indicados pela DPU/RJ sem o envolvimento do Judici&aacute;rio. A Defensoria quer evitar o ajuizamento de a&ccedil;&otilde;es. Para isso, a solu&ccedil;&atilde;o dos problemas dos assistidos ocorreria em audi&ecirc;ncias conciliat&oacute;rias.</p> <p> Igor de Andrade Barbosa disse que [o acordo] &ldquo;&eacute; um important&iacute;ssimo passo rumo a multiplica&ccedil;&atilde;o de m&eacute;todos de desburocratiza&ccedil;&atilde;o de demandas&rdquo;. Ele destacou que o Judici&aacute;rio tem uma s&eacute;rie de processos ainda pendentes de an&aacute;lise. A proposta, segundo o defensor, &eacute; evitar a judicializa&ccedil;&atilde;o de demandas que podem ser resolvidas administrativamente.</p> <p> &ldquo;N&oacute;s n&atilde;o submeteremos os nossos assistidos aos processos judici&aacute;rios. Em semanas teremos a resposta e poderemos resolver quest&otilde;es que n&atilde;o foram judicializadas com acordos. O Judici&aacute;rio ter&aacute; uma quest&atilde;o a menos para julgar, uma quest&atilde;o simples. E poder&aacute; focar em quest&otilde;es de maior complexidade&rdquo;, frisou o defensor.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Marcos Chagas</em></p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave;<strong> Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em><br /> &nbsp;</p> acordo acordo de conciliação Agência Brasil Caixa Econômica Federal CEF conciliação Defensoria Pública da União inss judiciário litígio Nacional rio de janeiro Mon, 28 Oct 2013 15:01:11 +0000 mchagas 733870 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Executivo, Legislativo e Judiciário firmam pacto para reduzir déficit carcerário do país https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-10-15/executivo-legislativo-e-judiciario-firmam-pacto-para-reduzir-deficit-carcerario-do-pais <p style="margin-bottom: 0cm">Luciano Nascimento<br /> <i>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</i></p> <p> Bras&iacute;lia - Com a terceira maior popula&ccedil;&atilde;o carcer&aacute;rio do mundo, o Brasil sofre com o d&eacute;ficit de mais de 230 mil vagas no sistema carcer&aacute;rio, fazendo com que os cerca de 550 mil presos do pa&iacute;s se amontoem em pouco mais de 1.400 unidades prisionais. Com o objetivo de construir um pacto para tratar do problema, representantes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judici&aacute;rio assinaram hoje (15) um termo de compromisso para reduzir o d&eacute;ficit carcer&aacute;rio por meio da constru&ccedil;&atilde;o de novas unidades prisionais nos estados.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">O excesso de presos tem contribu&iacute;do para problemas graves do sistema prisional do pa&iacute;s, a exemplo da ocorr&ecirc;ncia de rebeli&otilde;es, como a que ocorreu recentemente, em S&atilde;o Lu&iacute;s (MA) - que resultou em dez mortos e mais de 20 feridos - e tamb&eacute;m permite o fortalecimento de organiza&ccedil;&otilde;es criminosas dentro e fora dos pres&iacute;dios, como em S&atilde;o Paulo. No ano passado, um organismo da Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas - o Subcomit&ecirc; de Preven&ccedil;&atilde;o da Tortura (SPT) - <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-06-14/onu-denuncia-corrupcao-e-controle-de-presidios-brasileiros-por-faccoes-criminosas" target="_blank"><span style="text-decoration: none">j&aacute; havia denunciado o controle dos pres&iacute;dios brasileiros por organiza&ccedil;&otilde;es criminosas</span></a>.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">O acordo assinado prev&ecirc; ainda a&ccedil;&otilde;es de reinser&ccedil;&atilde;o social, melhoria do acesso &agrave; Justi&ccedil;a e est&iacute;mulo para que os magistrados adotem penas alternativas por meio de medidas cautelares.</p> <p> &quot;A quest&atilde;o das unidades prisionais no Brasil &eacute; um dos mais graves problemas de seguran&ccedil;a p&uacute;blica que n&oacute;s temos. N&oacute;s temos unidades que n&atilde;o servem para reinser&ccedil;&atilde;o social, n&oacute;s temos viola&ccedil;&otilde;es de direitos humanos, portanto h&aacute; muito a se fazer nessa &aacute;rea&quot;, disse o ministro da Justi&ccedil;a, Jos&eacute; Eduardo Cardozo.</p> <p> Cardozo falou sobre a atua&ccedil;&atilde;o do Primeiro Comando da Capital (PCC) em S&atilde;o Paulo e no restante do Brasil. &quot;&Eacute; inaceit&aacute;vel que o crime organizado tome essa dimens&atilde;o que tem tomado no Brasil e no resto do mundo&quot;. Desde o ano passado, policiais federais est&atilde;o colaborando com a Pol&iacute;cia Civil e o Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Estado de S&atilde;o Paulo nas investiga&ccedil;&otilde;es sobre a atua&ccedil;&atilde;o da organiza&ccedil;&atilde;o criminosa.</p> <p> De acordo com o ministro, o acordo firma um pacto entre os Tr&ecirc;s Poderes visando a enfrentar o problema. &quot;O pacto foi longamente discutido pelos Poderes Legislativo, Executivo e Judici&aacute;rio. H&aacute; todo um conjunto de iniciativas cujo objetivo &eacute; fazer com que se transforme esta quest&atilde;o do sistema prisional em uma quest&atilde;o de Estado, ou seja os Poderes, juntos, agindo, pactuando, melhorando a legisla&ccedil;&atilde;o e criando instrumentos que efetivamente possam garantir a melhoria do sistema prisional&quot;, ponderou.</p> <p> Caber&aacute; ao Executivo o investimento na constru&ccedil;&atilde;o de novas unidades prisionais nos estados. A maior parte dos recursos vir&aacute; de R$ 1,1 bilh&atilde;o anunciados pelo governo em 2012. O governo tamb&eacute;m investir&aacute; em programas de capacita&ccedil;&atilde;o profissional e de educa&ccedil;&atilde;o dos presos visando &agrave; reinser&ccedil;&atilde;o social. &quot;Estamos investindo na educa&ccedil;&atilde;o do preso, em conjunto com o Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o. A partir do momento em que se aprovou a remi&ccedil;&atilde;o da pena pelo estudo, n&oacute;s temos que oferecer sempre a possibilidade de ensino para o preso&quot; destacou Cardozo.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">O acordo tamb&eacute;m prev&ecirc; a implementa&ccedil;&atilde;o de a&ccedil;&otilde;es de preven&ccedil;&atilde;o e tratamento ao uso de drogas nos pres&iacute;dios, em especial do <i>crack</i>, assim como mapeamento da rela&ccedil;&atilde;o entre os crimes praticados e o uso de drogas.</p> <p> J&aacute; o Judici&aacute;rio estimular&aacute; o acesso &agrave; Justi&ccedil;a e a ado&ccedil;&atilde;o de penas e medidas alternativas e cautelares, como o monitoramento eletr&ocirc;nico, a proibi&ccedil;&atilde;o de o condenado frequentar determinados lugares relacionados ao crime cometido e a proibi&ccedil;&atilde;o de manter contato com pessoas que sofreram algum tipo de viol&ecirc;ncia. &quot;O sistema &eacute; defasado em termos de ressocializa&ccedil;&atilde;o e de cumprimento da pena. A ideia &eacute; que, a partir de agora, passemos a ter uma vis&atilde;o &uacute;nica do sistema prisional, de forma que ele seja igual para todo preso, tanto no Rio Grande do Sul quanto no Piau&iacute;&quot;, disse o presidente do Conselho Nacional dos Defensores P&uacute;blicos-Gerais (Condege), Nilton Arnecke Maria.</p> <p> &quot;Estamos cuidando das medidas necess&aacute;rias para que fique preso quem deve ficar preso. Al&eacute;m disso, &eacute; necess&aacute;rio que n&oacute;s aperfei&ccedil;oemos a quest&atilde;o das medidas cautelares e todo um conjunto de situa&ccedil;&otilde;es que possam trazer uma efic&aacute;cia punitiva sem que n&oacute;s tenhamos um crescente congestionamento das unidades prisionais&quot;, complementou Cardoso.</p> <p> Ao Poder Legislativo caber&aacute; a atualiza&ccedil;&atilde;o das normas de execu&ccedil;&atilde;o penal. &quot;O Congresso vai colaborar no aperfei&ccedil;oamento institucional, priorizando as leis e cumprindo o seu papel nos outros pactos&quot;, disse o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).</p> <p> O pacto tamb&eacute;m foi assinado pelos presidentes da C&acirc;mara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), do Conselho Nacional de Justi&ccedil;a (CNJ), Joaquim Barbosa; do Conselho Nacional do Minist&eacute;rio P&uacute;blico (CNMP), Rodrigo Janot; e pela diretora do Departamento de Defesa dos Direitos Humanos da Secretaria de Direitos Humanos da Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica, Deise Benedito. A cerim&ocirc;nia ocorreu no gabinete da presid&ecirc;ncia do Supremo Tribunal Federal (STF).<br /> &nbsp;</p> <p style="margin-bottom: 0cm"><em>E</em><em>di&ccedil;&atilde;o: Davi Oliveira</em></p> <p style="margin-bottom: 0cm"><em><span style="font-weight: normal">Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. &Eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; </span></em><em><span style="font-style: normal"><b>Ag&ecirc;ncia Brasil</b></span></em></p> detalhes encargos Executivo judiciário Legislativo Nacional pacto dos poderes proposta redução do déficit carcerário tarefas Wed, 16 Oct 2013 00:13:05 +0000 davi.oliveira 732935 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Judiciário resolveu 30 em cada 100 processos em 2012, mostra CNJ https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-10-15/judiciario-resolveu-30-em-cada-100-processos-em-2012-mostra-cnj <p>Andr&eacute; Richter<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/26/gallery_assist715269/prev/image_destaque_interno.jpeg" style="width: 300px; height: 225px; margin-left: 3px; margin-right: 3px; float: right;" />Bras&iacute;lia - O Conselho Nacional de Justi&ccedil;a (CNJ) divulgou hoje (15) a<a href="http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/26611-presidente-do-cnj-lanca-nesta-terca-feira-pesquisa-com-o-panorama-da-justica-em-2012" target="_blank"> pesquisa Justi&ccedil;a em N&uacute;meros 2013</a>. O levantamento faz anualmente uma radiografia detalhada do Poder Judici&aacute;rio do pa&iacute;s. De acordo com os dados, referentes a 2012, em cada 100 processos somente 30 foram baixados. Entre as conclus&otilde;es da pesquisa, o principal problema da Justi&ccedil;a &eacute; a dificuldade de solucionar processos antigos.</p> <p> De acordo com o estudo, em 2012, 92 milh&otilde;es de processos tramitaram na Justi&ccedil;a, e a taxa de ac&uacute;mulo de a&ccedil;&otilde;es ficou em 70%, n&uacute;mero est&aacute;vel em rela&ccedil;&atilde;o a quatro anos anteriores. Segundo o CNJ, a taxa &eacute; elevada devido &agrave; pend&ecirc;ncia de processos que est&atilde;o na primeira inst&acirc;ncia do Judici&aacute;rio. A aglomera&ccedil;&atilde;o sobe para 80% nas a&ccedil;&otilde;es em fase de execu&ccedil;&atilde;o.</p> <p> &ldquo;O crescimento da demanda n&atilde;o t&ecirc;m possibilitado que esfor&ccedil;os para julgar e baixar processos sejam suficientes. Mais especificamente, ao se analisar o crescimento do quantitativo dos casos novos junto com os indicadores de magistrados e servidores, observa-se que a maioria dos tribunais, com exce&ccedil;&atilde;o da Justi&ccedil;a Federal, n&atilde;o consegue dar vaz&atilde;o aos processos em rela&ccedil;&atilde;o ao estoque existente&rdquo;, concluiu o levantamento.<br /> &nbsp;<br /> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/26/gallery_assist715269/prev/bancoImagemFotoAudiencia_AP_250483.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin-left: 4px; margin-right: 4px; float: left;" />Os processos de execu&ccedil;&atilde;o fiscal representam 32% de toda a tramita&ccedil;&atilde;o do Poder Judici&aacute;rio, al&eacute;m de 40% do estoque pendente. S&atilde;o as a&ccedil;&otilde;es que mais demandam o Judici&aacute;rio. &ldquo;A principal dificuldade da execu&ccedil;&atilde;o fiscal consiste na liquida&ccedil;&atilde;o do estoque que cresce ano ap&oacute;s ano. De cada 100 processos em tramita&ccedil;&atilde;o, apenas 11 s&atilde;o baixados no decorrer do ano&quot;, aponta a pesquisa.</p> <p> Segundo o Justi&ccedil;a em N&uacute;meros 2013, o ac&uacute;mulo de processos se concentra na Justi&ccedil;a Estadual. &ldquo;Verifica-se nesse ramo relativa desproporcionalidade dos recursos financeiros e humanos em compara&ccedil;&atilde;o aos lit&iacute;gios, j&aacute; que [a Justi&ccedil;a Estadual] conta com 55% das despesas do Poder Judici&aacute;rio Nacional, 70%&nbsp; dos magistrados, 66%&nbsp; de servidores, no entanto, concentra 78%&nbsp; dos processos em tramita&ccedil;&atilde;o.&quot;</p> <p> A pesquisa tamb&eacute;m identificou os gastos do Judici&aacute;rio em 2012. O total de despesas foi aproximadamente R$ 57,2 bilh&otilde;es. O valor &eacute; equivalente a 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB). A maioria dos gastos foi com pagamento de funcion&aacute;rios (R$ 50,7 bilh&otilde;es), n&uacute;mero que representa 88,7% da despesa total.</p> <p> De acordo com o<em> ranking</em> de tribunais feito pelo CNJ, entre os cinco tribunais considerados de grande porte, o Tribunal de Justi&ccedil;a do Rio Janeiro (TJRJ) e Tribunal de Justi&ccedil;a do Rio Grande do Sul (TJRS) t&ecirc;m &iacute;ndice de efici&ecirc;ncia de 100%. Em seguida, est&atilde;o os tribunais do Paran&aacute; (89%), de S&atilde;o Paulo (87%) e Minas Gerais (72%). De acordo com os crit&eacute;rios do CNJ, a efici&ecirc;ncia &eacute; analisada de acordo com o n&uacute;mero de processos que o tribunal conseguiu baixar em um ano, o fluxo processual e os recursos financeiros.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Talita Cavalcante</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> CNJ judiciário Justiça Justiça em Números processos stf Tue, 15 Oct 2013 12:28:17 +0000 talita.cavalcante 732850 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ CNJ altera resolução que impede nepotismo no Judiciário https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-10-08/cnj-altera-resolucao-que-impede-nepotismo-no-judiciario <p>Andr&eacute; Richter<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; Por unanimidade, o Conselho Nacional de Justi&ccedil;a (CNJ) decidiu hoje (8) alterar a norma que impede o nepotismo no Judici&aacute;rio. Os conselheiros entenderam que servidor p&uacute;blico n&atilde;o pode ser nomeado para cargo comissionado quando tiver parente na mesma fun&ccedil;&atilde;o. O caso foi considerado uma nova hip&oacute;tese de nepotismo.</p> <p> Os conselheiros analisaram uma consulta formulada por um juiz do Tribunal de Justi&ccedil;a de Sergipe (TJSE), que questionava a possibilidade de servidor efetivo (t&eacute;cnico judici&aacute;rio) ser nomeado para cargo em comiss&atilde;o.<br /> &nbsp;<br /> O relator da consulta, conselheiro Guilherme Calmon, entendeu que a pr&aacute;tica &eacute; nepotismo. &ldquo;Apesar de n&atilde;o haver subordina&ccedil;&atilde;o hier&aacute;rquica ou parentesco entre as autoridades judici&aacute;rias a que se subordinam os interessados na consulta, considero que as situa&ccedil;&otilde;es tais como a retratada nos autos caracterizam pr&aacute;tica de nepotismo vedada por ato normativo deste conselho&rdquo;, disse Calmon.</p> <p> Com a decis&atilde;o, o CNJ mudou a reda&ccedil;&atilde;o de um par&aacute;grafo da norma para deixar claro que a exce&ccedil;&atilde;o prevista na resolu&ccedil;&atilde;o que trata do nepotismo s&oacute; &eacute; considerada quando dois servidores forem efetivos do quadro do tribunal.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: F&aacute;bio Massalli</em></p> <p> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></p> CNJ judiciário Justiça nepotismo resolução Tue, 08 Oct 2013 22:35:19 +0000 fabio.massalli 732446 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ CNJ recomenda ao Judiciário a criação de varas especializadas em direito à saúde https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-08-06/cnj-recomenda-ao-judiciario-criacao-de-varas-especializadas-em-direito-saude <p>Luciano Nascimento<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia - O Conselho Nacional de Justi&ccedil;a (CNJ) aprovou, hoje (6), por unanimidade, recomenda&ccedil;&atilde;o aos tribunais de todo o pa&iacute;s para que criem varas especializadas no julgamento de processos relacionados ao acesso &agrave; sa&uacute;de. &ldquo;A especializa&ccedil;&atilde;o pode propiciar decis&otilde;es mais adequadas e precisas&rdquo;, disse a conselheira Maria Cristina Peduzzi, ministra do Tribunal Superior do Trabalho, acompanhando o conselheiro Ney Freitas, relator do processo. Na mesma decis&atilde;o, o conselho recomendou ao Judici&aacute;rio prioridade no julgamento de a&ccedil;&otilde;es <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-08-06/tribunais-devem-priorizar-julgamentos-sobre-saude-decide-cnj" target="_blank">que envolvem planos e seguros de sa&uacute;de</a>.</p> <p> A recomenda&ccedil;&atilde;o decorre de um pedido de provid&ecirc;ncia encaminhado ao CNJ pelo ex-deputado e atual presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Fl&aacute;vio Dino, cujo filho morreu em um hospital de Bras&iacute;lia (DF) ap&oacute;s sofrer uma crise de asma na escola. Para Dino, houve erro m&eacute;dico no socorro ao filho.</p> <p> Na peti&ccedil;&atilde;o, Dino pediu ao conselho a edi&ccedil;&atilde;o de uma resolu&ccedil;&atilde;o determinando aos tribunais a especializa&ccedil;&atilde;o de Varas para processar e julgar a&ccedil;&otilde;es que tenham por objeto o direito &agrave; sa&uacute;de. O argumento principal utilizado no requerimento de Fl&aacute;vio Dino &eacute; que o Judici&aacute;rio tem &oacute;rg&atilde;os especializados em muitos assuntos, como quest&otilde;es trabalhistas, de consumidores, ambientais, viol&ecirc;ncia contra mulher, entre outras, logo deve dedicar a mesma aten&ccedil;&atilde;o ao maior problema nacional apontado em pesquisas: o mau atendimento, ou nega&ccedil;&atilde;o de atendimento, nas redes p&uacute;blica e privada de sa&uacute;de.</p> <p> &quot;&Eacute; um avan&ccedil;o, apesar de n&atilde;o ser uma resolu&ccedil;&atilde;o, ela aponta para a necessidade de organiza&ccedil;&atilde;o do Judici&aacute;rio para garantir o direito &agrave; sa&uacute;de, que &eacute; um direito fundamental&rdquo;, disse Dino &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong>. Dino avalia que diante das reclama&ccedil;&otilde;es e processos cada vez mais frequentes relativas &agrave; quest&atilde;o da sa&uacute;de, &eacute; necess&aacute;ria uma maior coer&ecirc;ncia da organiza&ccedil;&atilde;o do Judici&aacute;rio. &quot;Se &eacute; um direito fundamental &eacute; preciso que haja um aprimoramento do sistema judicial para atender &agrave;s demandas da popula&ccedil;&atilde;o, com mais rapidez e precis&atilde;o, pois estamos falando de algo que pode n&atilde;o pode ser perdido&quot;, argumentou referindo-se &agrave; perda da vida de seu filho.</p> <p> De acordo com a recomenda&ccedil;&atilde;o, as novas varas para julgar processos envolvendo quest&otilde;es de sa&uacute;de dever&atilde;o ser criadas nas varas de Fazenda P&uacute;blica que agregariam uma nova compet&ecirc;ncia. Outra recomenda&ccedil;&atilde;o aprovada diz que o conhecimento sobre o direito &agrave; sa&uacute;de ser&aacute; cobrado nos concursos p&uacute;blicos para ocupar cargos no Poder Judici&aacute;rio e tamb&eacute;m nos cursos de forma&ccedil;&atilde;o dos ju&iacute;zes.</p> <p> &ldquo;O cen&aacute;rio normativo envolvido na quest&atilde;o &eacute; vasto e exige do magistrado e servidores envolvidos na decis&atilde;o desse tipo de demanda certa especializa&ccedil;&atilde;o na mat&eacute;ria&rdquo;, diz parecer do CNJ, anexado &agrave; decis&atilde;o. &ldquo;A especializa&ccedil;&atilde;o de varas de sa&uacute;de p&uacute;blica pode garantir maior conhecimento dos magistrados e servidores, decis&otilde;es mais adequadas e tecnicamente precisas&rdquo;.&nbsp;</p> <p> Segundo relat&oacute;rio do CNJ, h&aacute; 240 mil a&ccedil;&otilde;es na Justi&ccedil;a relacionadas ao direito &agrave; sa&uacute;de. A maior parte dos processos s&atilde;o referentes a reclama&ccedil;&otilde;es de pessoas que reivindicam na Justi&ccedil;a acesso a medicamentos e tamb&eacute;m a procedimentos m&eacute;dicos pelo Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS), bem como vagas em hospitais p&uacute;blicos e a&ccedil;&otilde;es diversas movidas por usu&aacute;rios de seguros e planos privados.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: F&aacute;bio Massalli</em></p> <p> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir o material &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></p> CNJ direito à saúde judiciário Justiça plano de saúde sus Tribunal Superior do Trabalho varas especializadas em direito à saúde Tue, 06 Aug 2013 23:35:22 +0000 fabio.massalli 727462 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Pronta para votação, proposta que torna corrupção crime hediondo divide especialistas https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-07-28/pronta-para-votacao-proposta-que-torna-corrupcao-crime-hediondo-divide-especialistas <p><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/23/gallery_assist695099/prev/AgenciaBrasil160512PZB2216.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 8px; float: right;" />Karine Melo*<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p>&nbsp;</p> <p>Bras&iacute;lia &ndash; O projeto que torna a corrup&ccedil;&atilde;o crime hediondo, que tramita em regime de urg&ecirc;ncia, est&aacute; pronto para ser votado no plen&aacute;rio da C&acirc;mara dos Deputados, mas o texto n&atilde;o &eacute; consenso entre especialistas. A proposta chegou a ser discutida pela comiss&atilde;o de juristas que discutiu a atualiza&ccedil;&atilde;o do C&oacute;digo Penal, mas foi rejeitada por 14 dos 15 juristas que participaram do grupo.</p> <p>&ldquo;N&oacute;s tratamos com mais clareza os crimes contra a administra&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica, peculato, concuss&atilde;o, corrup&ccedil;&atilde;o ativa, passiva, demos um tratamento mais adequado, mais claro. Criamos no anteprojeto o tipo penal do enriquecimento il&iacute;cito, que hoje todo mundo comenta, mas jamais pensamos em tratar crime contra a administra&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica como crime hediondo&rdquo;, disse &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil </strong>o ministro do Superior Tribunal de Justi&ccedil;a Gilson Dipp, que presidiu a comiss&atilde;o de juristas.</p> <p> Para ele, a proposta que torna a corrup&ccedil;&atilde;o crime hediondo &eacute; uma &ldquo; lei de ocasi&atilde;o&rdquo;. Dipp lembrou que, quando um fato comove a sociedade, imediatamente o Congresso Nacional busca dar um resposta pol&iacute;tica ou popular, criando novas figuras penais ou endurecendo as penas, mas ressaltou que n&atilde;o &eacute; este o caminho. &ldquo;N&atilde;o &eacute; o tamanho da pena que inibe a pr&aacute;tica do crime, e sim a certeza de que [o criminoso] vai ser punido, ou pelo menos, responder a um processo. A sensa&ccedil;&atilde;o de impunidade &eacute; que gera todos esses fatores de corrup&ccedil;&atilde;o, de invas&atilde;o dos cofres p&uacute;blicos.&rdquo;</p> <p><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/26/gallery_assist714873/prev/ABr280213DSC_6055.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 8px; float: left;" />Vencido na discuss&atilde;o o procurador da Rep&uacute;blica Luiz Carlos dos Santos Gon&ccedil;alves, que foi relator da comiss&atilde;o de juristas, &eacute; a favor da proposta. Segundo ele, hediondo &eacute; aquilo que causa asco, nojo, repulsa, como um sequestro ou um estupro, e na evolu&ccedil;&atilde;o do pa&iacute;s isso foi acontecendo com a corrup&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Por isso, colocar [a corrup&ccedil;&atilde;o] no <em>hall </em>dos crimes hediondos me pareceu uma coisa acertada&rdquo;, disse ele.</p> <p>Gon&ccedil;alves destacou que, ao longo do tempo, houve uma certa toler&acirc;ncia com esse tipo de crime, mas hoje a pr&aacute;tica passou a ser inaceit&aacute;vel, como mostram os protestos das ruas. &ldquo;O pa&iacute;s &eacute; pobre , mas faz menos com dinheiro do que deveria.&rdquo;</p> <p>Sobre a efic&aacute;cia da proposta no combate &agrave; corrup&ccedil;&atilde;o, Gon&ccedil;alves &eacute; cauteloso, admitindo que o projeto &eacute; apenas &ldquo;um passo para o o caminho certo&rdquo;. Para ele, a medida deve ser combinada com a&ccedil;&otilde;es de transpar&ecirc;ncia total nos gastos do Poder P&uacute;blico e que estimulem as den&uacute;ncias &agrave; Justi&ccedil;a.</p> <p>Aprovado no Senado no primeiro semestre deste ano, al&eacute;m de aumentar as penas e prever puni&ccedil;&otilde;es maiores para integrantes do Executivo, do Legislativo e do Judici&aacute;rio que cometerem o delito, o Projeto 5.900/13 acaba com a possibilidade de anistia, gra&ccedil;a, indulto ou liberdade sob pagamento de fian&ccedil;a para os condenados. Pelo texto, tamb&eacute;m fica mais rigoroso o acesso a benef&iacute;cios como livramento condicional e progress&atilde;o de regime.</p> <p>De acordo com a projeto, a pena para crimes desse tipo seria de quatro a 12 anos de reclus&atilde;o e multa. Em todos os casos, a pena &eacute; aumentada em at&eacute; um ter&ccedil;o, se o crime for cometido por agente pol&iacute;tico ou ocupante de cargo efetivo de carreira de estado.</p> <p>Al&eacute;m da proposta do Senado, mais oito mat&eacute;rias sobre o tema tramitam na C&acirc;mara e, por isso,&nbsp; a expectativa &eacute; que o projeto seja modificado. O deputado F&aacute;bio Trad (PMDB-MS), que foi relator, na Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a, da proposta mais avan&ccedil;ada na Casa, deve apresentar um texto substitutivo ao do Senado, aproveitando as principais sugest&otilde;es de todos os projetos em tramita&ccedil;&atilde;o.</p> <p><em>*Colaborou Carolina Gon&ccedil;alves<br /> Edi&ccedil;&atilde;o: N&aacute;dia Franco</em></p> <p><em>Todo conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir a mat&eacute;ria, &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> câmara dos deputados Código Penal Congresso Nacional corrupção crime hediondo judiciário juristas Legislativo Política Superior Tribunal de JUstiça Sun, 28 Jul 2013 14:00:07 +0000 nfranco 726744 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Lewandowski confirma validade do Programa Mais Médicos https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-07-26/lewandowski-confirma-validade-do-programa-mais-medicos <p>D&eacute;bora Zampier<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> &nbsp;</p> <p>Bras&iacute;lia &ndash; O presidente em exerc&iacute;cio do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, deu decis&atilde;o provis&oacute;ria, no in&iacute;cio desta noite (26), confirmando a validade da medida provis&oacute;ria que instituiu o programa Mais M&eacute;dicos. O projeto do Executivo Federal foi questionado por meio de mandado de seguran&ccedil;a da Associa&ccedil;&atilde;o M&eacute;dica Brasileira na &uacute;ltima quarta-feira (24).</p> <p>Depois de citar n&uacute;meros para destacar o m&eacute;rito da iniciativa para suprir as defici&ecirc;ncias na &aacute;rea de sa&uacute;de, Lewandowski informou que o Judici&aacute;rio n&atilde;o pode discutir o m&eacute;rito de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas, &ldquo;especialmente no tocante ao reexame dos crit&eacute;rios de sua oportunidade e conveni&ecirc;ncia&rdquo;.</p> <p>O ministro ressaltou que n&atilde;o compete ao STF analisar os requisitos de urg&ecirc;ncia para edi&ccedil;&atilde;o de medida provis&oacute;ria, exceto em casos espec&iacute;ficos de desvio de finalidade ou de abuso de poder. De acordo com ele, essa avalia&ccedil;&atilde;o compete ao Executivo e ao Legislativo. &ldquo;N&atilde;o me parece juridicamente poss&iacute;vel discutir, com certeza e liquidez, crit&eacute;rios pol&iacute;ticos de relev&acirc;ncia e urg&ecirc;ncia, na via estreita do mandado de seguran&ccedil;a&rdquo;.</p> <p>Lewandowski determinou a convoca&ccedil;&atilde;o de outras partes interessadas no processo e a presta&ccedil;&atilde;o de informa&ccedil;&otilde;es pela Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica. Em seguida, os autos ser&atilde;o encaminhados &agrave; Advocacia-Geral da Uni&atilde;o.</p> <p>Lewandowski deu a liminar na condi&ccedil;&atilde;o de plantonista, pois o STF est&aacute; de recesso at&eacute; o in&iacute;cio de agosto. O relator do caso &eacute; o ministro Marco Aur&eacute;lio Mello.</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: N&aacute;dia Franco</em></p> <p><em>Todo conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir a mat&eacute;ria, &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Associação Médica Brasileira judiciário políticas públicas Programa Mais Médicos Ricardo Lewandowski Saúde Saúde Supremo Tribunal Federal Fri, 26 Jul 2013 21:26:53 +0000 nfranco 726648 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Comissão do Senado aprova indicação de juiz do trabalho para vaga no CNJ https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-07-03/comissao-do-senado-aprova-indicacao-de-juiz-do-trabalho-para-vaga-no-cnj <p>Carolina Gon&ccedil;alves<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p>&nbsp;</p> <p>Bras&iacute;lia &ndash; Depois de quase duas horas respondendo a quest&otilde;es que se basearam principalmente nas manifesta&ccedil;&otilde;es que tomaram as ruas do pa&iacute;s nas &uacute;ltimas semanas, o juiz do trabalho Fl&aacute;vio Portinho Sir&acirc;ngelo teve seu nome aprovado pela maioria dos senadores da Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o, Justi&ccedil;a e Cidadania (CCJ) para ocupar uma vaga no Conselho Nacional de Justi&ccedil;a (CNJ).</p> <p>Sir&acirc;ngelo disse que, no CNJ, buscar&aacute; assegurar a efici&ecirc;ncia da atua&ccedil;&atilde;o da Justi&ccedil;a no pa&iacute;s. &ldquo;A Justi&ccedil;a funciona bem. Mas o clamor das ruas &eacute; da queixa contra o funcionamento do Estado como um todo&rdquo;, avaliou.</p> <p>Pelo menos dois alvos ser&atilde;o tratados com prioridade pelo magistrado. Al&eacute;m de procurar formas de tornar mais &aacute;gil a Justi&ccedil;a, Sir&acirc;ngelo pretende definir uma pol&iacute;tica para reduzir o volume de processos judiciais. Segundo ele, um levantamento feito em 2011 mostrou que mais de 90 milh&otilde;es de processos judiciais estavam em tramita&ccedil;&atilde;o nos tribunais brasileiros. &ldquo;&Eacute; quase o mesmo que dizer que, em cada dois brasileiros, um estava na Justi&ccedil;a&rdquo;, alertou.</p> <p>Em entrevista &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong>, Sir&acirc;ngelo destacou que a pol&iacute;tica de conten&ccedil;&atilde;o de processos judiciais s&oacute; pode ser estabelecida com um conjunto de a&ccedil;&otilde;es. Ele defendeu, principalmente, a interlocu&ccedil;&atilde;o entre os poderes, lembrando que o Legislativo &eacute; o Poder que pode tratar da moderniza&ccedil;&atilde;o das leis, enquanto o Executivo &eacute; o respons&aacute;vel pelo or&ccedil;amento do Judici&aacute;rio. A Justi&ccedil;a dos estados e dos munic&iacute;pios depende desse or&ccedil;amento, explicou Sir&acirc;ngelo. &quot;V&aacute;rios casos de improbidade administrativa est&atilde;o nos tribunais, que n&atilde;o conseguem acompanhar por falta de recursos e estrutura. Isso causa uma sensa&ccedil;&atilde;o muito negative na popula&ccedil;&atilde;o.&rdquo;</p> <p>Os senadores tamb&eacute;m aprovaram o nome do juiz Rubens Curado Silveira para o Conselho Nacional de Justi&ccedil;a. As duas indica&ccedil;&otilde;es ainda precisam ser aprovadas no plen&aacute;rio do Senado.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: N&aacute;dia Franco</em></p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. &Eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil </strong></em></p> CCJ CNJ Conselho Nacional de Justiça judiciário Justiça Justiça manifestações poderes processos judiciais Senado tribunais Wed, 03 Jul 2013 16:53:58 +0000 nfranco 724761 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/