Gilmar Mendes https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/115269/all pt-br Ex-presidente do STF diz que não há impedimento para mensalão mineiro ser julgado em 2014 https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-11-27/ex-presidente-do-stf-diz-que-nao-ha-impedimento-para-mensalao-mineiro-ser-julgado-em-2014 <p style="margin-bottom: 0cm">Alex Rodrigues<br /> <i>Rep&oacute;rter Ag&ecirc;ncia Brasil</i></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, estimou hoje (27) que o processo do chamado mensal&atilde;o mineiro ser&aacute; julgado em breve. Para o ministro aposentado, o fato de 2014 ser um ano eleitoral n&atilde;o vai afetar a aprecia&ccedil;&atilde;o das den&uacute;ncias pelo STF. O ministro Gilmar Mendes tamb&eacute;m admitiu que o julgamento do caso pode ocorrer no pr&oacute;ximo ano.</p> <p> &ldquo;Estamos em uma fase muito boa, em que o Poder Judici&aacute;rio, mais resoluta e conscientemente, aplica a Constitui&ccedil;&atilde;o e o ordenamento jur&iacute;dico brasileiro&rdquo;, respondeu Ayres Britto, ao ser perguntado se teme que a Corte demore a apreciar o suposto esquema de desvio de dinheiro de empresas p&uacute;blicas de Minas Gerais para financiar a campanha de reelei&ccedil;&atilde;o do ent&atilde;o governador mineiro e atual senador, Eduardo Azeredo (PSDB), em 1998.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">Azeredo, que perdeu aquela disputa, &eacute; acusado de peculato e lavagem de dinheiro, mas nega envolvimento no esquema, alegando n&atilde;o haver documentos que confirmem a exist&ecirc;ncia de caixa 2 na sua campanha. O relator do processo mineiro no STF &eacute; o ministro Luis Roberto Barroso, que j&aacute; manifestou a inten&ccedil;&atilde;o de pautar o julgamento o quanto antes.</p> <p> Segundo o Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF), o esquema mineiro seria semelhante e teria originado as pr&aacute;ticas il&iacute;citas depois reproduzidas no chamado mensal&atilde;o federal, que deu origem &agrave; A&ccedil;&atilde;o Penal 470, cujo julgamento resultou na condena&ccedil;&atilde;o e recente pris&atilde;o de pol&iacute;ticos como o ex-ministro da Casa Civil, Jos&eacute; Dirceu, e do ex-presidente do PT, Jos&eacute; Genoino.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">Um dos piv&ocirc;s do esquema mineiro seria o empres&aacute;rio Marcos Val&eacute;rio, condenado no mensal&atilde;o federal a 40 anos, quatro meses e seis dias de pris&atilde;o por corrup&ccedil;&atilde;o ativa, peculato, lavagem de dinheiro, evas&atilde;o de divisas e forma&ccedil;&atilde;o de quadrilha. As suspeitas em torno do chamado mensal&atilde;o mineiro s&oacute; vieram &agrave; tona ap&oacute;s a den&uacute;ncia do mensal&atilde;o federal, em 2005.</p> <p> Para o ministro Ayres Britto, o resultado do julgamento do mensal&atilde;o federal ajuda a estabelecer, na sociedade, &ldquo;a consci&ecirc;ncia de que &eacute; preciso avan&ccedil;ar&rdquo;. Segundo ele, &ldquo;j&aacute; est&aacute; razoavelmente esclarecido&rdquo; que um ano eleitoral, como ser&aacute; 2014, n&atilde;o &eacute; impedimento para julgar uma causa, &ldquo;por mais delicada, importante ou carregada de ingredientes pol&iacute;ticos que seja&rdquo;.</p> <p> &ldquo;H&aacute; certas viagens democr&aacute;ticas, saneadoras dos costumes, inclusive de pr&aacute;ticas judiciais, que n&atilde;o comportam retorno. Quando adotamos certos comportamentos intrinsecamente merit&oacute;rios, como a imparcialidade e a isen&ccedil;&atilde;o, independentemente de quem seja o protagonista da a&ccedil;&atilde;o penal; quando se faz uma viagem resoluta na dire&ccedil;&atilde;o da fiel aplicabilidade das leis, n&atilde;o &eacute; admitido retorno&rdquo;, disse Ayres Britto.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">O ministro aposentado, no entanto, evitou comentar as penas aplicadas aos j&aacute; condenados pelo mensal&atilde;o federal. &ldquo;N&atilde;o tenho falado sobre a execu&ccedil;&atilde;o da senten&ccedil;a relativa &agrave; A&ccedil;&atilde;o Penal 470 para que isso n&atilde;o seja interpretado como uma tentativa de influenciar os atuais ministros do STF&rdquo;, explicou.</p> <p> O ministro Gilmar Mendes manifestou opini&atilde;o semelhante &agrave; de Ayres Britto. &ldquo;Ningu&eacute;m est&aacute; cogitando de [2014] ser ou n&atilde;o ano de elei&ccedil;&atilde;o. O importante &eacute; que o processo esteja conclu&iacute;do e que o relator o coloque em pauta, e ele, ent&atilde;o, certamente ser&aacute; julgado&rdquo;, disse Mendes.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">Pouco antes, Mendes havia declarado que o STF dedicou dezenas de sess&otilde;es para julgar o mensal&atilde;o federal, tendo que preterir julgamentos importantes. &ldquo;H&aacute;, sem d&uacute;vida nenhuma, reclama&ccedil;&otilde;es quanto &agrave; n&atilde;o prioriza&ccedil;&atilde;o dos temas de repercuss&atilde;o geral. E, pela mesma raz&atilde;o, estamos um pouco atrasados em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; edi&ccedil;&atilde;o de s&uacute;mulas vinculantes. Certamente, logo vamos superar esse quadro&rdquo;, concluiu o ministro.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">Os dois ministros conversaram com a imprensa durante o semin&aacute;rio Judici&aacute;rio, Dez Anos de Reformas e Inova&ccedil;&atilde;o - Avan&ccedil;os e Perspectivas, do qual participaram como palestrantes, junto com os economistas Eduardo Giannetti e Marcos Lisboa. O evento faz parte da programa&ccedil;&atilde;o do Pr&ecirc;mio Innovare 2013, cuja entrega est&aacute; marcada para amanh&atilde; (28), em Bras&iacute;lia.</p> <p style="margin-bottom: 0cm"><i>Edi&ccedil;&atilde;o: Davi Oliveira</i></p> <p style="margin-bottom: 0cm"><i><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias, &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; </em><strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></i></p> Ação Penal 470 acusação do MPF Ayres Britto Gilmar Mendes julgamento no STF mensalão federal mensalão mineiro Nacional Wed, 27 Nov 2013 18:52:16 +0000 davi.oliveira 735230 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Ministro do TSE afirma que situação do partido de Marina Silva "é difícil" https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-10-02/ministro-do-tse-afirma-que-situacao-do-partido-de-marina-silva-e-dificil <p>Andr&eacute; Richter<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil </em></p> <p>Bras&iacute;lia &ndash; O ministro Marco Aur&eacute;lio, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou hoje (2) que a situa&ccedil;&atilde;o do partido da ex-senadora Marina Silva &eacute; &ldquo;muito dif&iacute;cil&rdquo;. O Minist&eacute;rio P&uacute;blico Eleitoral enviou ao TSE parecer contra a concess&atilde;o de registro ao partido Rede Sustentabilidade, organizado por Marina. O tribunal deve julgar amanh&atilde; (3) o processo de registro do partido. Se o requerimento for negado, a Rede n&atilde;o poder&aacute; disputar as elei&ccedil;&otilde;es do ano vem, porque o prazo para que partidos sejam registrados na Justi&ccedil;a Eleitoral termina no s&aacute;bado (5).</p> <p>Segundo Marco Aur&eacute;lio, a situa&ccedil;&atilde;o &eacute; &ldquo;muito dif&iacute;cil&rdquo;, porque a Justi&ccedil;a Eleitoral determina que a autentica&ccedil;&atilde;o das assinaturas dos apoiadores do partido deve ser feita pelos cart&oacute;rios eleitorais nos estados. De acordo com o ministro, as valida&ccedil;&otilde;es n&atilde;o podem ser feitas pelo TSE. &ldquo;Sob a minha &oacute;tica, o que est&aacute; na lei em termos de exig&ecirc;ncia consubstancia a formalidade essencial para o registro e todos se submetem &agrave;s regras do jogo&rdquo;, afirmou o ministro.</p> <p>Para o ministro Gilmar Mendes, que tamb&eacute;m atua no TSE, a corte tem sido criteriosa no julgamento de concess&atilde;o de registro dos partidos pol&iacute;ticos, e vai analisar as alega&ccedil;&otilde;es da ex-senadora de que 95 mil assinaturas foram anuladas pelos cart&oacute;rios eleitorais. &ldquo;Vamos examinar [o processo] em fun&ccedil;&atilde;o das alega&ccedil;&otilde;es de que teria havido, aqui e acol&aacute;, abusos na rejei&ccedil;&atilde;o. H&aacute; exemplos que est&atilde;o sendo mostrados&rdquo;, disse o ministro. Mendes participar&aacute; do julgamento como ministro substituto. Dias Toffoli, titular da cadeira, est&aacute; em viagem oficial &agrave; Rep&uacute;blica Dominicana.</p> <p>No <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-10-01/ministerio-publico-se-manifesta-contra-registro-da-rede-sustentabilidade">parecer</a> do Minist&eacute;rio P&uacute;blico, o vice-procurador eleitoral Eug&ecirc;nio Arag&atilde;o afirma que o partido n&atilde;o obteve n&uacute;mero m&iacute;nimo de 492 mil assinaturas necess&aacute;rias para obten&ccedil;&atilde;o do registro.</p> <p>&nbsp;</p> <p> Edi&ccedil;&atilde;o: Beto Coura<br /> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; Ag&ecirc;ncia Brasil</p> Eugênio Aragão Gilmar Mendes Justiça Eleitoral Marco Aurélio Marina Silva Ministério Público Eleitoral Política Rede Sustentabilidade Registro da Rede TSE Wed, 02 Oct 2013 19:15:54 +0000 alberto.coura 731986 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Gilmar Mendes diz que reforma política deve observar critérios igualitários https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-09-30/gilmar-mendes-diz-que-reforma-politica-deve-observar-criterios-igualitarios <p><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/23/gallery_assist731806/prev/ABr300913DSC_0456.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin-left: 3px; margin-right: 3px; float: right;" />Mariana Jungmann<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p>Bras&iacute;lia - O ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, disse hoje (30) que uma reforma pol&iacute;tica e eleitoral n&atilde;o deve ser usada para prejudicar a cria&ccedil;&atilde;o de partidos pol&iacute;ticos com determinados perfis e deve obedecer a crit&eacute;rios igualit&aacute;rios. Citando o seu voto sobre o projeto de cria&ccedil;&atilde;o de partidos, que teve a tramita&ccedil;&atilde;o liminarmente suspensa pelo STF &ndash; e posteriormente liberada &ndash;, Mendes disse que as reformas devem ser &ldquo;sim&eacute;tricas&rdquo;.</p> <p>&ldquo;N&atilde;o estou convencido de que devemos adotar um modelo casu&iacute;stico, desenhado para determinado tipo de perfil na disputa eleitoral. Parece-me que a reforma tem de ser pensada de forma bastante sim&eacute;trica e, por isso, acho que o debate sobre a reforma pol&iacute;tica deve ser pensado com base nessas premissas. E a&iacute; sim, talvez, cl&aacute;usula de barreira, limita&ccedil;&otilde;es e exig&ecirc;ncias que v&atilde;o valer para todos os partidos nas pr&oacute;ximas elei&ccedil;&otilde;es&rdquo;, disse.</p> <p>O ministro esteve no Senado para convidar o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), a participar de um semin&aacute;rio sobre os 25 anos da Assembleia Nacional Constituinte. Ele tamb&eacute;m criticou a figura jur&iacute;dica dos embargos infringentes e defendeu uma reforma para apressar a aplica&ccedil;&atilde;o da justi&ccedil;a. &ldquo;Temos, sem d&uacute;vida, uma s&eacute;rie de recursos, muitos deles necess&aacute;rios, alguns, talvez, pudessem ser dispensados. Mas precisamos realmente combinar a ideia do Estado de Direito no que diz respeito a uma presta&ccedil;&atilde;o judicial c&eacute;lere com a devida seguran&ccedil;a jur&iacute;dica&rdquo;, declarou.</p> <p>Para Gilmar Mendes, esse tipo de embargo visa a &ldquo;manipular a maioria&rdquo; ao tentar modificar votos ou a composi&ccedil;&atilde;o da Corte. Nenhuma dessas pr&aacute;ticas, na opini&atilde;o do ministro, &eacute; &ldquo;elogi&aacute;vel&rdquo;. Mendes dever&aacute; participar do novo julgamento de 12 r&eacute;us do processo do mensal&atilde;o que tiveram os embargos infringentes aceitos pelo STF. Eles tinham sido condenados, mas ter&atilde;o direito a nova an&aacute;lise de todos os autos para tentar modificar o resultado julgamento ou o tamanho das penas.</p> <p> &nbsp;</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: A&eacute;cio Amado</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. &Eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong> </em></p> Gilmar Mendes Política reforma política e eleitoral Mon, 30 Sep 2013 23:25:30 +0000 aecioamado 731813 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Renan Calheiros recebe Gilmar Mendes no Senado https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//galeria/2013-09-30/renan-calheiros-recebe-gilmar-mendes-no-senado <p>Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros, recebe o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar MendesBrasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros, acena para jornalistasBrasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros, recebe o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar MendesBrasília - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, durante visita ao SenadoBrasília - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, durante visita ao SenadoBrasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros, recebe o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar MendesBrasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros, recebe o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes</p> acena na chegada ao Senado Gilmar Mendes Justiça onde recebe o ministro do STF poder judiciário Poder legislativo presidente do Senado Renan Calheiros Mon, 30 Sep 2013 22:40:30 +0000 mauricioe 731806 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Gilmar Mendes diz que STF "não é tribunal para ficar assando pizza” https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-09-17/gilmar-mendes-diz-que-stf-nao-e-tribunal-para-ficar-assando-pizza%E2%80%9D <p><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/27/gallery_assist724693/prev/ABr020713VAC_8959.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 3px; float: right;" />Andr&eacute; Richter<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse hoje (17) que a Corte n&atilde;o &eacute; um &ldquo;tribunal para ficar assando <em>pizza</em>&rdquo;. O ministro defendeu hoje (17) a tramita&ccedil;&atilde;o r&aacute;pida de um novo julgamento de 12 r&eacute;us condenados na A&ccedil;&atilde;o Penal 470, processo do mensal&atilde;o, caso seja aprovado pelo Supremo. O ministro participou da sess&atilde;o da Segunda Turma do Supremo.</p> <p> O STF <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-09-15/novo-julgamento-do-mensalao-pode-ficar-para-2014-se-aprovado-pelo-stf">vai decidir amanh&atilde;</a> (18) se 12 r&eacute;us condenados na a&ccedil;&atilde;o penal ter&atilde;o novo julgamento. A vota&ccedil;&atilde;o sobre a validade dos embargos infringentes est&aacute; empatada em 5 a 5, e ser&aacute; retomada com o voto do ministro Celso de Mello, &uacute;ltimo a votar. Se o Supremo decidir que os r&eacute;us t&ecirc;m direito ao recurso, o novo julgamento poder&aacute; ocorrer somente em 2014.</p> <p> Gilmar Mendes destacou que &eacute; importante definir o prazo para julgamento dos eventuais recursos. &ldquo;N&atilde;o vou fixar um prazo agora. Estou dizendo &eacute; que haja, de fato, uma responsabilidade em rela&ccedil;&atilde;o a isso. Isso aqui n&atilde;o &eacute; um tribunal para ficar assando <em>pizza</em> e nem &eacute; um tribunal bolivariano&quot;, disse.</p> <p> O ministro defendeu que seja definido o rito que ser&aacute; seguido no processo com a eventual aceita&ccedil;&atilde;o dos embargos infringentes. &ldquo;Eu tenho a impress&atilde;o de que &eacute; importante, desde logo, estabelecer ritos, prazos, para encaminhar este assunto. Quer dizer, que o tema n&atilde;o fique solto. Que de fato haja um procedimento. Amanh&atilde; j&aacute; pode distribuir processo. Aquele que tiver encaminhado assuma o compromisso de trazer dentro de um prazo razo&aacute;vel&rdquo;, disse o ministro.</p> <p> Na semana passada, durante julgamento sobre a validade dos embargos infringentes, Gilmar Mendes <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-09-12/gilmar-mendes-vota-contra-reabertura-de-julgamento" target="_blank">votou contra os recursos</a>.&nbsp;<br /> &nbsp;</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Carolina Pimentel</em></p> <p style="margin-bottom: 0cm"><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. &Eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Ação Penal 470 Agência Brasil corte embargos infringentes Gilmar Mendes Justiça mensalão novo julgamento stf validade Tue, 17 Sep 2013 19:27:30 +0000 carolinap 730863 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Ministro Barroso diz que não vai bater boca com colega por causa de críticas https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-09-04/ministro-barroso-diz-que-nao-vai-bater-boca-com-colega-por-causa-de-criticas <p><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/26/gallery_assist728053/prev/ABr14082013_ANT1435.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 3px; float: right;" />Andr&eacute; Richter<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; O ministro Lu&iacute;s Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse hoje (4) que &quot;n&atilde;o vai bater boca com um colega de tribunal&quot; por meio da imprensa. Ele referiu-se ao ministro Gilmar Mendes, que criticou o argumento jur&iacute;dico usado por Barroso para conceder liminar contra a decis&atilde;o da C&acirc;mara dos Deputados que manteve o mandato do deputado federal Natan Donadon (sem partido- RO).</p> <p> Ontem (3), Mendes disse que a solu&ccedil;&atilde;o de avaliar a perda de mandato com base no tempo de pris&atilde;o do condenado e o per&iacute;odo do mandato &eacute; manter um parlamentar com um <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-09-03/ministros-do-stf-defendem-solucao-constitucional-para-perda-de-mandatos">&ldquo;mandato salame&rdquo;</a>.<br /> &nbsp;<br /> Na segunda-feira (2), Barroso suspendeu a decis&atilde;o da C&acirc;mara dos Deputados que manteve o mandato do deputado federal Natan Donadon (sem partido-RO), condenado a mais de 13 anos de pris&atilde;o pelo Supremo por peculato e forma&ccedil;&atilde;o de quadrilha. O ministro entendeu que a cassa&ccedil;&atilde;o do mandato de Donadon deveria ter sido aplicada de forma autom&aacute;tica, pois o tempo da pena &eacute; maior que o per&iacute;odo restante do mandato.</p> <p> Ao chegar para participar da sess&atilde;o do Supremo desta tarde, Lu&iacute;s Roberto Barroso disse que a quest&atilde;o ainda ser&aacute; avaliada pelos demais ministros da Corte. &ldquo;Eu acho que isso vai ser discutido em plen&aacute;rio no momento pr&oacute;prio. N&atilde;o me passaria pela cabe&ccedil;a bater boca com um colega de tribunal pela imprensa. Eu estou certo que ele [Gilmar Mendes] tanto quanto eu deseja o melhor para o pa&iacute;s. &Eacute; isso que n&oacute;s faremos&rdquo;, declarou.</p> <p> Roberto Barroso disse que est&aacute; preparado para receber cr&iacute;ticas. &ldquo;Devo dizer que se eu n&atilde;o quisesse me expor &agrave; cr&iacute;tica, eu teria ficado na vida boa que eu levava escolhendo as causas em que eu iria atuar. Portanto, eu acho que quem aceita ocupar um espa&ccedil;o no setor p&uacute;blico tem que estar preparado para ser criticado e para receber as cr&iacute;ticas com maturidade e serenidade&rdquo;.<br /> &nbsp;<br /> Barroso disse que recebeu do presidente do STF, Joaquim Barbosa, um pedido feito pelo presidente da C&acirc;mara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para levar o m&eacute;rito da liminar ao plen&aacute;rio o mais r&aacute;pido poss&iacute;vel. No entanto, o ministro informou que s&atilde;o necess&aacute;rios dez dias para as partes do processo se manifestarem, fato que impede o julgamento na semana que vem.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Carolina Pimentel</em></p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Agência Brasil cassação críticas formação de quadrilha Gilmar Mendes Justiça Natan Donadon peculato pena perda de mandato parlamentar Roberto Barroso stf Wed, 04 Sep 2013 18:41:32 +0000 carolinap 729850 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Recursos do mensalão são "protelatórios", diz ministro do STF https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-08-13/recursos-do-mensalao-sao-protelatorios-diz-ministro-do-stf <p><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/27/gallery_assist724693/prev/ABr020713VAC_8959.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 3px; float: right;" />D&eacute;bora Zampier<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes disse hoje (13) que os recursos da A&ccedil;&atilde;o Penal 470, o processo do mensal&atilde;o, n&atilde;o s&atilde;o pertinentes e s&oacute; servem para atrasar o desfecho do processo. O julgamento ser&aacute; retomado amanh&atilde; (14), com a an&aacute;lise dos embargos declarat&oacute;rios apresentados por 26 r&eacute;us.</p> <p> &ldquo;Com toda eleg&acirc;ncia, pode-se dizer que s&atilde;o, nesse sentido, sem nenhum desapre&ccedil;o, protelat&oacute;rios. N&atilde;o &eacute; que sejam in&uacute;teis, mas &eacute; que j&aacute; foram discutidos &rdquo;, disse Mendes, ao chegar ao STF nesta tarde. &ldquo;Nesse sentido, os embargos de declara&ccedil;&atilde;o n&atilde;o s&atilde;o pertinentes. N&atilde;o h&aacute; o que aclarar nesse sentido, n&atilde;o h&aacute; contradi&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o h&aacute; obscuridade&rdquo;, completou.</p> <p> A ordem do julgamento dos recursos <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-08-12/barbosa-muda-ordem-de-julgamento-de-recursos-do-mensalao">foi alterada</a> ontem (12) pelo presidente da Corte e relator do processo, ministro Joaquim Barbosa. Inicialmente, os ministros iriam analisar a admissibilidade do recurso que pode resultar em novo julgamento nos casos em que houve quatro votos pela absolvi&ccedil;&atilde;o.</p> <p> Agora, o julgamento ser&aacute; retomado com os embargos declarat&oacute;rios, que podem promover apenas pequenos ajustes. A mudan&ccedil;a foi motivada pela morte da mulher do ministro Teori Zavascki, que ter&aacute; que se ausentar nos pr&oacute;ximos dias, deixando o qu&oacute;rum incompleto.<br /> &nbsp;<br /> Para o ministro Marco Aur&eacute;lio Mello, a an&aacute;lise dos recursos deve demorar menos que o julgamento principal, que ocorreu no segundo semestre do ano passado. Na opini&atilde;o do ministro, a Corte deve analisar recurso por recurso, ainda que em v&aacute;rios casos as teses desenvolvidas pelas defesas sejam semelhantes.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Carolina Pimentel</em></p> <p> <em>Todo conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir a mat&eacute;ria, &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> absolvição Ação Penal 470 corte Embargos declaratórios Gilmar Mendes joaquim barbosa julgamento Justiça mensalão processo do mensalão recursos relator réus stf supremo Tue, 13 Aug 2013 20:30:25 +0000 carolinap 727952 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Protestos nas ruas não vão mudar julgamento dos recursos do mensalão, diz Gilmar Mendes https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-08-01/protestos-nas-ruas-nao-vao-mudar-julgamento-dos-recursos-do-mensalao-diz-gilmar-mendes <p><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/25/gallery_assist702141/prev/AgenciaBrasil290812FRP.JPG" style="width: 300px; height: 225px; margin: 3px; float: right;" />D&eacute;bora Zampier<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes disse hoje (1&ordm;) que a Corte n&atilde;o ceder&aacute; &agrave;s press&otilde;es das ruas e manter&aacute; o julgamento dos recursos da A&ccedil;&atilde;o Penal 470, o processo do mensal&atilde;o, em patamar t&eacute;cnico. O <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-07-31/julgamento-do-mensalao-sera-retomado-em-14-de-agosto-informa-barbosa">julgamento</a> ser&aacute; retomado em 14 de agosto.</p> <p> &ldquo;Se houver erro, ter&aacute; que haver corre&ccedil;&atilde;o. Esse &eacute; um outro tipo de ju&iacute;zo que tem relev&acirc;ncia no mundo pol&iacute;tico, mas n&oacute;s n&atilde;o podemos fazer esse tipo de considera&ccedil;&atilde;o. Se de fato houve uma decis&atilde;o equivocada e injusta, ela ter&aacute; que ser corrigida&rdquo;, disse o ministro ao chegar nesta tarde ao STF e ser questionado pelos jornalistas.</p> <p> As senten&ccedil;as foram questionadas pelos 25 r&eacute;us condenados. Eles pedem redu&ccedil;&atilde;o da pena ou absolvi&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m da substitui&ccedil;&atilde;o do ministro Joaquim Barbosa na relatoria do processo e anula&ccedil;&atilde;o do ac&oacute;rd&atilde;o, que resume e consolida as principais decis&otilde;es tomadas.</p> <p> Gilmar Mendes ainda levantou a possibilidade de a Corte discutir detalhes envolvendo a retomada do julgamento em sess&atilde;o administrativa. No ano passado, o Supremo levou horas para definir o m&eacute;todo de julgamento, que acabou sendo fatiado por cap&iacute;tulos, conforme prop&ocirc;s Barbosa. Dessa vez, n&atilde;o se sabe se os recursos ser&atilde;o julgados todos de uma vez ou individualmente.</p> <p> O ministro tamb&eacute;m n&atilde;o descartou a retomada da sess&atilde;o extra &agrave;s segundas-feiras para agilizar o cronograma. &ldquo;Temos que deixar de ser vinculados, ref&eacute;ns desse caso, dessa A&ccedil;&atilde;o Penal 470. Precisamos dar continuidade &agrave;s nossas vidas&rdquo;, destacou.</p> <p>Gilmar Mendes voltou a negar a possibilidade de admiss&atilde;o dos embargos infringentes, que pedem novo julgamento quando houve pelo menos quatro votos pela absolvi&ccedil;&atilde;o. Ele destacou, no entanto, que a quest&atilde;o ter&aacute; que ser definida pelo plen&aacute;rio.</p> <p> Ele disse que o regimento interno da Corte veda expressamente a figura do revisor no julgamento de recursos. A fun&ccedil;&atilde;o foi desempenhada no julgamento principal da a&ccedil;&atilde;o pelo ministro Ricardo Lewandowski, que fez diversos contrapontos &agrave;s posi&ccedil;&otilde;es de Joaquim Barbosa,<strong> </strong>que ocupou o posto de relator.</p> <p> &nbsp;</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Carolina Pimentel</em></p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir o material &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Agência Brasil Gilmar Mendes julgamento Justiça manifestações mensalão Protestos nas ruas recursos stf Supremo Tribunal Federal Thu, 01 Aug 2013 19:44:45 +0000 carolinap 727119 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Reforma política aprovada depois de outubro não vale para 2014, diz ministro do Supremo https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-07-02/reforma-politica-aprovada-depois-de-outubro-nao-vale-para-2014-diz-ministro-do-supremo <p><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/27/gallery_assist724693/prev/ABr020713VAC_8963.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 8px; float: right;" />Iolando Louren&ccedil;o<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse hoje (2) que mudan&ccedil;as na legisla&ccedil;&atilde;o eleitoral s&oacute; vigorar&atilde;o nas elei&ccedil;&otilde;es de 2014 se forem aprovadas um ano antes do pleito. Ele descartou a possibilidade de se aprovar uma emenda &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o para que as mudan&ccedil;as eleitorais valham j&aacute; no ano que vem, caso sejam aprovadas a menos de um ano do pleito.</p> <p> &ldquo;Vamos aguardar esse desenvolvimento. O Supremo considerou naquele caso da desverticaliza&ccedil;&atilde;o [das elei&ccedil;&otilde;es], naquela emenda constitucional, que o Artigo 16 &eacute; tamb&eacute;m uma cl&aacute;usula p&eacute;trea, que os direitos pol&iacute;ticos comp&otilde;em o n&uacute;cleo das cl&aacute;usulas p&eacute;treas. Fica claro, portanto, que n&atilde;o se pode alterar o Artigo 16 por emenda constitucional&rdquo;, explicou o ministro.</p> <p> Quanto ao plebiscito sobre a reforma pol&iacute;tica, proposto pela presidenta Dilma Rousseff, o ministro disse que a compet&ecirc;ncia para aprova&ccedil;&atilde;o da consulta &eacute; do Congresso Nacional e que &eacute; preciso aguardar como ser&atilde;o formuladas as perguntas. &ldquo;A quest&atilde;o &eacute; saber como as perguntas ser&atilde;o feitas, num tema t&atilde;o complexo, t&atilde;o dif&iacute;cil [como &eacute; a reforma pol&iacute;tica].&rdquo;</p> <p> De acordo com o ministro, a chamada &ldquo;voz das ruas&rdquo; reivindica mudan&ccedil;as, e &eacute; preciso tomar algumas iniciativas. &ldquo;&Eacute; preciso quebrar o marasmo, tomar alguma iniciativa quanto ao mau desenvolvimento dos servi&ccedil;os p&uacute;blicos. A gente sofre muito com burocracia. &Eacute; preciso dar aten&ccedil;&atilde;o a isso&rdquo;, ressaltou Gilmar Mendes.</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: N&aacute;dia Franco</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. &Eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> cláusula pétrea emenda à Constituição Gilmar Mendes legislação eleitoral plebiscito Política reforma política stf Supremo Tribunal Federal Tue, 02 Jul 2013 23:11:54 +0000 nfranco 724690 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Gilmar Mendes diz que classificar corrupção como crime hediondo não é suficiente https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-06-27/gilmar-mendes-diz-que-classificar-corrupcao-como-crime-hediondo-nao-e-suficiente <p>Pedro Peduzzi<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p>Bras&iacute;lia &ndash; Para o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a aprova&ccedil;&atilde;o do projeto de lei que considera hediondo o crime de corrup&ccedil;&atilde;o n&atilde;o apresentar&aacute; os resultados esperados pela sociedade, por causa das falhas e da lentid&atilde;o da Justi&ccedil;a Criminal e do sistema penal brasileiro. A mat&eacute;ria, aprovada ontem (26) pelo Senado, aguarda vota&ccedil;&atilde;o na C&acirc;mara dos Deputados.</p> <p>&ldquo;N&atilde;o vejo que isso v&aacute; trazer de fato combate &agrave; corrup&ccedil;&atilde;o ou a qualquer outro crime que venha a ser considerado hediondo, porque n&oacute;s temos um sistema penal e uma Justi&ccedil;a Criminal altamente falhos e lentos, que permitem que muitos escapem pela prescri&ccedil;&atilde;o, e que, &agrave;s vezes, fiquem presos para depois [serem] absolvidos&rdquo;, disse hoje (27) o ministro em evento no Conselho Nacional do Minist&eacute;rio P&uacute;blico (CNMP).</p> <p>Segundo o ministro, seria mais interessante que fossem dadas prioridade e &ecirc;nfase ao sistema criminal. &ldquo;Se me coubesse fazer uma escolha pol&iacute;tica, eu tentaria articular as a&ccedil;&otilde;es do CNMP, do CNJ [Conselho Nacional de Justi&ccedil;a], da Pol&iacute;cia Civil e da administra&ccedil;&atilde;o, porque &eacute; um todo complexo, que envolve a investiga&ccedil;&atilde;o, a den&uacute;ncia, o acompanhamento pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico e o julgamento pelo Judici&aacute;rio&rdquo;, acrescentou o ministro.</p> <p>Gilmar Mendes elogiou o arquivamento, pelo Congresso Nacional, da Proposta de Emenda Constitucional 37/2011 &ndash; chamada PEC 37, que limitaria o poder de investiga&ccedil;&atilde;o criminal do Minist&eacute;rio P&uacute;blico.</p> <p>&ldquo;Foi um grande ganho. N&atilde;o era necess&aacute;ria uma PEC para disciplinar mat&eacute;ria. At&eacute; porque, como o pr&oacute;prio STF vem sinalizando, &eacute; poss&iacute;vel compatibilizar as atividades de investiga&ccedil;&atilde;o da pol&iacute;cia, reconhecidas no texto constitucional, com as atividades complementares de investiga&ccedil;&atilde;o que podem ser desenvolvidas pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico&rdquo;, disse Mendes. Ele acrescentou que &ldquo;talvez caiba [ainda] uma lei ou uma altera&ccedil;&atilde;o no C&oacute;digo de Processo Penal para que n&atilde;o haja d&uacute;vida quanto &agrave; observ&acirc;ncia do devido processo legal por parte do MP&rdquo;.</p> <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Beto Coura<br /> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> CNJ CNMP Código de Processo Penal Conselho Nacional de Justiça conselho nacional do ministério público corrupção crime hediondo Emenda Constitucional 37/2011 Gilmar Mendes Justiça Criminal PEC 37 Política stf Supremo Tribunal Federal Thu, 27 Jun 2013 18:37:21 +0000 alberto.coura 724257 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Supremo libera tramitação de projeto que inibe criação de partidos https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-06-20/supremo-libera-tramitacao-de-projeto-que-inibe-criacao-de-partidos <p>D&eacute;bora Zampier<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; Por placar de 7 votos a 3, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou hoje (20) a retomada da tramita&ccedil;&atilde;o do projeto de lei que inibe a cria&ccedil;&atilde;o de partidos. De autoria do deputado Edinho Ara&uacute;jo (PMDB-SP), o texto impede a destina&ccedil;&atilde;o de valores extras do Fundo Partid&aacute;rio e de tempo maior de r&aacute;dio e de televis&atilde;o a legendas rec&eacute;m-criadas que afiliarem parlamentares de outros partidos. No momento, o ministro Celso de Mello est&aacute; concluindo a leitura do seu voto. At&eacute; o final da sess&atilde;o, os ministros podem mudar de opini&atilde;o.</p> <p> O andamento do projeto foi suspenso em abril por decis&atilde;o provis&oacute;ria do relator, ministro Gilmar Mendes. Ele entendeu que o projeto era casu&iacute;stico e ia de encontro ao que o STF decidiu no ano passado em processo que beneficiou o PSD. Segundo o ministro, a proposta objetiva excluir da disputa eleitoral do ano que vem a Rede Sustentabilidade, articulada pela ex-senadora Marina Silva. Com a decis&atilde;o de hoje, o Senado poder&aacute; iniciar os debates sobre o projeto j&aacute; aprovado na C&acirc;mara.</p> <p> O julgamento foi retomado nesta tarde com o voto da ministra C&aacute;rmen L&uacute;cia. Ela aderiu &agrave; maioria formada nas &uacute;ltimas tr&ecirc;s sess&otilde;es pelos ministros Teori Zavascki, Rosa Weber, Luiz Fux, Ricardo Lewandowski e Marco Aur&eacute;lio Mello. Eles entendem que o Supremo n&atilde;o pode fazer controle pr&eacute;vio de projeto de lei por meio de mandado de seguran&ccedil;a.</p> <p> Para C&aacute;rmen L&uacute;cia, esse controle s&oacute; deve ser admitido em casos extremos. No m&eacute;rito, ela tamb&eacute;m rejeitou os argumentos sobre poss&iacute;veis inconstitucionalidades no texto. &ldquo;O Congresso discutir livremente um tema que &eacute; de sua compet&ecirc;ncia n&atilde;o &eacute; situa&ccedil;&atilde;o de inseguran&ccedil;a jur&iacute;dica&rdquo;, ponderou.</p> <p> O presidente da Corte, Joaquim Barbosa, antecipou seu voto porque tinha compromisso m&eacute;dico no Rio de Janeiro. Para ele, os insatisfeitos com o texto devem aguardar a promulga&ccedil;&atilde;o para s&oacute; depois acionar o STF. &ldquo;A antecipa&ccedil;&atilde;o desse debate n&atilde;o tem cunho jur&iacute;dico, mas pol&iacute;tico, pela tentativa de se ter constrangimento p&uacute;blico. A Corte Suprema n&atilde;o foi pensada para albergar pretens&otilde;es desse tipo&rdquo;, analisou.</p> <p> Para o ministro, a interven&ccedil;&atilde;o do STF durante a tramita&ccedil;&atilde;o de projetos de lei causa &ldquo;desnecess&aacute;ria fragiliza&ccedil;&atilde;o&rdquo; da separa&ccedil;&atilde;o de Poderes. Ele tamb&eacute;m criticou a tentativa de imputar a insatisfa&ccedil;&atilde;o a uma minoria de parlamentares, supostamente contr&aacute;rios &agrave; maioria governista. &ldquo;Ser&aacute; que a situa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o &eacute; apenas a reprodu&ccedil;&atilde;o do transfigurismo parlamentar, motivado pela conjuntura pol&iacute;tica e aproxima&ccedil;&atilde;o das elei&ccedil;&otilde;es?&rdquo;, questionou.</p> <p> &Uacute;ltimo a votar, o decano Celso de Mello aderiu &agrave; minoria, formada pelos ministros Gilmar Mendes e Antonio Dias Toffoli. Para ele, se o Supremo pode retirar leis de circula&ccedil;&atilde;o, tamb&eacute;m pode intervir em projetos de lei manifestamente inconstitucionais desde a origem. &ldquo;O STF jamais tolerou que a argumenta&ccedil;&atilde;o <em>interna corporis </em>ou pol&iacute;tica pudesse constituir um ileg&iacute;timo manto protetor de comportamentos abusivos e arbitr&aacute;rios do Poder Legislativo&rdquo;.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Juliana Andrade</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir o material &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Congresso criação de partidos Gilmar Mendes joaquim barbosa julgamento Justiça Marina Silva Rede Sustentabilidade Senado stf Suprema Corte Supremo Tribunal Federal tramitação Thu, 20 Jun 2013 19:22:33 +0000 julianas 723616 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ STF retoma julgamento de projeto que inibe criação de partidos https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-06-20/stf-retoma-julgamento-de-projeto-que-inibe-criacao-de-partidos <p>D&eacute;bora Zampier<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou nesta tarde (20) o julgamento sobre o projeto de lei que inibe a cria&ccedil;&atilde;o de partidos. At&eacute; o momento, h&aacute; 5 votos a favor da tramita&ccedil;&atilde;o do projeto e 2 contra. Caso a <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-06-18/maioria-no-stf-e-contra-teor-de-projeto-sobre-novos-partidos-diz-gilmar-mendes" target="_blank">maioria</a> se confirme, ser&aacute; revogada a liminar concedida pelo relator Gilmar Mendes, que <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-04-24/ministro-do-stf-suspende-projeto-que-dificulta-criacao-de-partidos" target="_blank">suspendeu o andamento</a> do projeto em abril.</p> <p> O julgamento foi interrompido na semana passada sem os votos dos ministros C&aacute;rmen L&uacute;cia, Celso de Mello e Joaquim Barbosa. Embora n&atilde;o tenham votado oficialmente, Mello e Barbosa j&aacute; manifestaram suas opini&otilde;es durante os &uacute;ltimos debates &ndash; Joaquim Barbosa acompanhou a maioria e Celso de Mello posicionou-se contra a tramita&ccedil;&atilde;o do projeto de lei.</p> <p> &ldquo;Um sistema como esse &eacute; bizarro. E bizarra a interven&ccedil;&atilde;o de uma Corte impedindo o Legislativo de legislar&rdquo;, disse o presidente do STF. &ldquo;N&atilde;o se pode por esse meio, burlando o pr&oacute;prio sistema, permitir que o Congresso Nacional se invista de um poder que n&atilde;o lhe pertence&rdquo;, rebateu Celso de Mello.</p> <p> Por enquanto, formaram a maioria os ministros Teori Zavascki, Rosa Weber, Luiz Fux, Ricardo Lewandowski e Marco Aur&eacute;lio Mello. Eles entendem que o Supremo n&atilde;o pode fazer controle de projetos de lei antes que as normas sejam conclu&iacute;das.</p> <p> A minoria &eacute; formada pelo relator, ministro Gilmar Mendes, e pelo ministro Antonio Dias Toffoli. Eles argumentam que o Supremo pode interferir na tramita&ccedil;&atilde;o de projetos de lei quando o texto confrontar direitos fundamentais previstos na Constitui&ccedil;&atilde;o e decis&otilde;es anteriores da Corte sobre o mesmo tema.</p> <p> Logo no in&iacute;cio da sess&atilde;o, Barbosa anunciou que ficar&aacute; para a pr&oacute;xima semana o julgamento da a&ccedil;&atilde;o penal envolvendo o deputado Natan Donadon (PMDB-RO). A Corte julgar&aacute; o segundo recurso do parlamentar contra a pena de 13 anos de pris&atilde;o, e, caso rejeite os argumentos, o deputado poder&aacute; ser detido.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Juliana Andrade</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir o material &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong> </em></p> Agência Brasil Congresso criação de projetos Gilmar Mendes Justiça novos partidos Senado stf Supremo Tribunal Federal Thu, 20 Jun 2013 17:55:05 +0000 julianas 723604 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Maioria no STF é contra teor de projeto sobre novos partidos, diz Gilmar Mendes https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-06-18/maioria-no-stf-e-contra-teor-de-projeto-sobre-novos-partidos-diz-gilmar-mendes <p>D&eacute;bora Zampier<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes disse hoje (18) que a maioria dos integrantes da Corte &eacute; contr&aacute;ria ao conte&uacute;do do projeto de lei que dificulta a cria&ccedil;&atilde;o de partidos. O julgamento deve terminar na quinta-feira (20), e a tend&ecirc;ncia &eacute; que o STF mantenha a tramita&ccedil;&atilde;o do projeto de lei, contrariando a tese de Mendes. Entre outras medidas, a proposta restringe o acesso de novos partidos &agrave; propaganda em r&aacute;dio e TV e ao fundo partid&aacute;rio.</p> <p> Gilmar Mendes &eacute; o relator do mandado de seguran&ccedil;a que est&aacute; sendo julgado, e <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-04-24/ministro-do-stf-suspende-projeto-que-dificulta-criacao-de-partidos" target="_blank">concedeu liminar em abril </a>suspendendo a tramita&ccedil;&atilde;o do projeto de lei. Mesmo vencido em plen&aacute;rio sobre a <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-06-13/maioria-no-stf-se-manifesta-favor-de-tramitacao-de-projeto-que-inibe-novos-partidos" target="_blank">continuidade da tramita&ccedil;&atilde;o</a>, o ministro entendeu como uma &quot;grande vantagem&rdquo; o fato de alguns ministros avaliarem que o conte&uacute;do do projeto &eacute; inconstitucional. &ldquo;Acho que isso &eacute; um dado importante. Se somarmos os votos temos um pronunciamento claro neste sentido. Esse &eacute; um dado positivo do debate&rdquo;, disse o ministro nesta tarde.</p> <p> A maioria dos ministros n&atilde;o considerou o m&eacute;rito do projeto ao votar, limitando-se a fazer breves coment&aacute;rios sobre o conte&uacute;do. De acordo com eles, o STF n&atilde;o pode intervir at&eacute; a conclus&atilde;o do tr&acirc;mite no Legislativo e no Executivo, independentemente do tema em discuss&atilde;o. Para eles, o projeto deve seguir o rito de tramita&ccedil;&atilde;o nas Casas legislativas. Por esse motivo, advogados e pol&iacute;ticos adiantaram que voltar&atilde;o a acionar a Corte caso o projeto seja promulgado.</p> <p> Gilmar Mendes reiterou a defesa do controle pr&eacute;vio do Supremo em projetos de lei quando houver afronta aos direitos fundamentais e &agrave;s cl&aacute;usulas p&eacute;treas da Constitui&ccedil;&atilde;o. Ele discorda do argumento trazido por alguns ministros, que defendem a finaliza&ccedil;&atilde;o do debate no Legislativo sem interven&ccedil;&atilde;o do Supremo.</p> <p> &ldquo;Se a torcida do Flamengo e do Corinthians t&ecirc;m d&uacute;vida sobre a constitucionalidade de um projeto de lei e sobre o seu car&aacute;ter geral, por que n&atilde;o lev&aacute;-la &agrave; CCJ [Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a], que &eacute; o f&oacute;rum adequado? Na verdade, queriam fazer uma aprova&ccedil;&atilde;o c&eacute;lere, sem exame por parte das comiss&otilde;es t&eacute;cnicas, sem debate, ao contr&aacute;rio do que est&aacute; se afirmando&rdquo;, avalia o ministro.</p> <p> Gilmar Mendes tamb&eacute;m disse que, em sua opini&atilde;o, a interven&ccedil;&atilde;o do STF durante tramita&ccedil;&atilde;o de projeto de lei n&atilde;o criaria precedente para que a solu&ccedil;&atilde;o seja sempre adotada por parlamentares insatisfeitos. &ldquo;Eu n&atilde;o acho que, se o Tribunal aprovasse a liminar, viria aqui uma enxurrada de processos, porque &eacute; um caso realmente singular.&rdquo;</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Talita Cavalcante</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Agência Brasil criação dificulta EBC Gilmar Mendes Justiça novos partidos Senado stf Tue, 18 Jun 2013 20:01:16 +0000 talita.cavalcante 723377 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Gilmar Mendes reitera posição contra lei que inibe criação de partidos https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-06-12/gilmar-mendes-reitera-posicao-contra-lei-que-inibe-criacao-de-partidos <p>D&eacute;bora Zampier<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p>Bras&iacute;lia &ndash; O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes voltou a defender hoje (12) o arquivamento ou a substitui&ccedil;&atilde;o do projeto de lei que limita a cria&ccedil;&atilde;o de partidos. Alternativamente, defendeu que o texto seja analisado na pr&oacute;xima legislatura. Ele foi o primeiro a votar nesta tarde, reiterando as opini&otilde;es da <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-04-24/ministro-do-stf-suspende-projeto-que-dificulta-criacao-de-partidos">decis&atilde;o provis&oacute;ria </a>na qual suspendeu o tr&acirc;mite do projeto, em abril.</p> <p>Segundo o ministro, o STF n&atilde;o pode permitir mudan&ccedil;a de regras sobre cria&ccedil;&atilde;o de partidos em uma mesma legislatura, contrariando o que a pr&oacute;pria Corte decidiu no ano passado. Na &eacute;poca, o entendimento favoreceu o <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-06-29/stf-conclui-julgamento-que-da-mais-tempo-de-propaganda-partidos-recem-criados">PSD</a>.&nbsp;&ldquo;Ou h&aacute; chapada viola&ccedil;&atilde;o ao princ&iacute;pio da igualdade ou h&aacute; rescis&atilde;o da posi&ccedil;&atilde;o adotada pelo Supremo na decis&atilde;o tomada&rdquo;, criticou o ministro.</p> <p>Ele tamb&eacute;m defendeu que o STF pode suspender a tramita&ccedil;&atilde;o de projeto de lei em situa&ccedil;&otilde;es excepcionais, quando h&aacute; inconstitucionalidades no texto. No caso, ele entende que h&aacute; viola&ccedil;&atilde;o aos direitos fundamentais do regime democr&aacute;tico e do pluripartidarismo. &ldquo;At&eacute; nos jardins de inf&acirc;ncia de direito constitucional se sabe que a autonomia do legislador, no caso de direitos fundamentais, est&aacute; longe de ser absoluta. &Eacute; limitada e relativizada&rdquo;, ponderou.</p> <p>Gilmar Mendes lembrou que o STF vedou a possibilidade de o Congresso Nacional votar lei que contrarie as decis&otilde;es da Corte. Segundo o ministro, ainda que a regra fosse desrespeitada, a lei n&atilde;o poderia ser editada na mesma legislatura, como &eacute; o caso. &ldquo;Mesmo que se decida legislar mudando decis&atilde;o do Supremo, n&atilde;o se pode fazer de forma casu&iacute;stica&rdquo;, destacou.</p> <p>O ministro disse que se &ldquo;sentiria fraudado&rdquo; se o Supremo pudesse subscrever &ldquo;tamanha discrimina&ccedil;&atilde;o&rdquo; na mesma legislatura. &ldquo;Eu sentiria que a Corte foi manipulada para fins escusos, e isso &eacute; insustent&aacute;vel&rdquo;. O julgamento foi interrompido para o intervalo e dever&aacute; ser retomado em seguida.</p> <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Beto Coura</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> criação de partidos Gilmar Mendes Justiça PSD stf Supremo Tribunal Federal Wed, 12 Jun 2013 20:52:15 +0000 alberto.coura 722854 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ STF volta a discutir projeto que inibe novos partidos https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-06-12/stf-volta-discutir-projeto-que-inibe-novos-partidos <p>D&eacute;bora Zampier<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; O Supremo Tribunal Federal (STF) voltou a discutir hoje (12) a validade do projeto de lei que inibe a cria&ccedil;&atilde;o de partidos. O julgamento <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-06-05/stf-voltara-discutir-projeto-que-inibe-novos-partidos-na-proxima-quarta" target="_blank">foi suspenso na semana passada</a> sem a coleta de votos dos ministros, que discutiram apenas quest&otilde;es preliminares. Hoje, a discuss&atilde;o foi retomada com o voto do relator, ministro Gilmar Mendes.</p> <p> O projeto de lei questionado pelo senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) impede a transfer&ecirc;ncia de fatia maior do tempo de televis&atilde;o e r&aacute;dio e de verba extra do Fundo Partid&aacute;rio a legendas rec&eacute;m-criadas que acolherem deputados federais eleitos por outra agremia&ccedil;&atilde;o. Gilmar Mendes deu liminar em abril suspendendo a tramita&ccedil;&atilde;o do projeto at&eacute; palavra final do Supremo.</p> <p> Na semana passada, a vice-procuradora-geral Deborah Duprat substituiu o procurador-geral Roberto Gurgel e se disse contr&aacute;ria &agrave; tese dele. Enquanto Gurgel entende que o projeto de lei &eacute; casu&iacute;stico e inconstitucional, a subprocuradora criticou a interrup&ccedil;&atilde;o da discuss&atilde;o no Legislativo antes que a lei fique pronta. Nesta semana, Gurgel encaminhou peti&ccedil;&atilde;o ao STF desautorizando a opini&atilde;o de Deborah Duprat. O epis&oacute;dio colaborou para a <a href="http:// http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-06-11/gurgel-dispensa-numero-2-da-procuradoria-apos-confronto-de-ideias" target="_blank">dispensa dela do cargo</a>, confirmada ontem (11).</p> <p> Falaram em defesa do projeto de lei o advogado-geral do Senado, Alberto Cascais, e o advogado-geral da Uni&atilde;o, Lu&iacute;s In&aacute;cio Adams. Eles argumentaram que no Brasil n&atilde;o h&aacute; controle pr&eacute;vio de constitucionalidade e que os parlamentares cumprem seu papel ao discutir o projeto. Argumentaram, ainda, que h&aacute; outras formas de atacar irregularidades no texto, caso elas persistam no final.</p> <p> O projeto de lei foi criticado pelos advogados de Rollemberg e dos senadores Pedro Taques (PDT-MT) e Carlos Sampaio (PSDB-SP).&nbsp; Eles destacaram que o texto tenta inibir a cria&ccedil;&atilde;o de partidos que poderiam concorrer com a base governista, o que confronta o princ&iacute;pio da pluralidade partid&aacute;ria previsto na Constitui&ccedil;&atilde;o.</p> <p>&nbsp;</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Juliana Andrade</em></p> <p> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir o material &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave;<strong> Ag&ecirc;ncia Brasil</strong><br /> &nbsp;</p> Gilmar Mendes Justiça partidos projeto de lei stf Supremo Tribunal Federal Wed, 12 Jun 2013 18:09:54 +0000 julianas 722833 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/