Dilma se solidariza com Cristina Kirchner em mensagem no Twitter

07/10/2013 - 7h42

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A presidenta Dilma Rousseff usou a rede social Twitter para manifestar solidariedade à presidenta argentina Cristina Kirchner, que ficará um mês de repouso por recomendações médicas em decorrência de um traumatismo craniano. Dilma definiu Cristina como amiga do Brasil e sua amiga. “Minha solidariedade a CFK [Cristina Fernandez Kirchner], que está de repouso médico. CFK é amiga do Brasil e minha amiga”, diz o texto postado ontem (6) no endereço https://twitter.com/dilmabr.

Cristina Kirchner ficará afastada em plena campanha para as eleições legislativas de 27 de outubro. Segundo comunicado oficial divulgado sábado (5), os médicos determinaram o afastamento da presidenta argentina por causa de um traumatismo craniano que ela sofreu no último dia 12 de agosto.

De acordo com o comunicado, a presidenta fez uma tomografia computadorizada do cérebro, que apresentou resultados normais. Mas ela se internou há dois dias na Fundación Favaloro (especializada em problemas cardiológicos) porque apresentava quadro de arritmia. Os médicos pediram uma avaliação neurológica ao Instituto de Neurociências e diagnosticaram uma “coleção subdural crônica (hematoma). Em 2012, ela retirou um tumor da tireoide.

Os 30 dias de repouso recomendados pelos médicos coincidem com a reta final da campanha para as eleições que vão renovar metade da Câmara dos Deputados e um terço do Senado. Atualmente, Cristina – que está na metade de seu segundo mandato – conta com maioria no Congresso. Nas primárias, realizadas em agosto passado, o kirchnerismo sofreu a pior derrota em dez anos – desde que Néstor Kirchner foi eleito presidente em 2003 e sucedido pela mulher, reeleita em 2011.

O kirchnerismo não tem candidato às eleições presidenciais de 2015. Nestor Kirchner morreu em 2010 e Cristina só tem direito a dois mandatos consecutivos. Por isso, as eleições legislativas são observadas, pelos analistas políticos, como a oportunidade para construir alianças políticas e testar as possibilidades de eventuais candidatos à Presidência da Argentina.

Edição: Graça Adjuto

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