Sindlegis diz que acusações de fraudes no Solidariedade são inverídicas

24/09/2013 - 18h59

André Richter
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindlegis) disse hoje (24) que são inverídicas as acusações de que dados pessoais de filiados foram usados para preencher fichas de apoio ao partido Solidariedade. Em parecer enviado ontem (23) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o vice-procurador eleitoral Eugênio Aragão informou que há indícios de fraude nas assinaturas de apoiadores e determinou que a Polícia Federal investigue o caso.

Segundo ele, os indícios envolvem o Sindicato do Poder Legislativo da União, e cartórios eleitorais de Suzano (SP) e Várzea Paulista (SP).

Em nota, o Sindlegis declara que não tem dados eleitorais de seus filiados, como número do Título Eleitoral, zona Eleitoral, número da seção e nome da mãe do apoiador. Os dados são requisitados pela Justiça Eleitoral nas fichas de apoiamento de novos partidos.

“Essas informações sequer são solicitadas aos servidores quando eles se filiam ao Sindlegis. Cada um dos filiados sabe que o sindicato não tem as informações pessoais exigidas pela Justiça Eleitoral para que uma pessoa possa declarar apoio à criação de um partido”, diz o sindicato.

O Sindlegis também defendeu a investigação dos fatos, e disse que as acusações foram levantadas apenas com base em indícios. “O Sindilegis acompanhará a apuração dos fatos e vai buscar na Justiça a reparação civil e criminal dos danos causados a sua imagem por todos aqueles que utilizam suposições e juízo especulativo para travarem disputas políticas em detrimento da imagem e dignidade do sindicato.”, declara na nota.

 

Edição: Aécio Amado

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