Hospital estadual do Rio vai operar 268 crianças que estão na fila de espera do Into

13/09/2013 - 19h08

Da Agência Brasil

Rio de Janeiro - A partir da próxima semana, 268 crianças que estão na fila de espera por uma cirurgia ortopédica no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into), serão atendidas no Hospital Estadual da Criança em Vila Valqueire, zona norte do Rio. A transferência dos pacientes é uma iniciativa do governo do estado, a pedido do Into, devido à grande demanda no setor pediátrico da instituição, que pretende operar 275 crianças ainda este ano.

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, o objetivo da ação é diminuir a fila de espera para procedimentos ortopédicos no estado do Rio de Janeiro. A expectativa da direção do Hospital da Criança é que as cirurgias comecem até o final deste mês e terminem em dezembro. Contudo, a instituição esclareceu que a data de marcação para os procedimentos pode variar conforme a gravidade do caso.

De acordo com o diretor do Into, Marcos Musafir, os pacientes na fila de espera foram divididos para que o atendimento fosse mais ágil. “O paciente não é exclusivamente de uma determinada instituição, mas sim do Sistema Único de Saúde [SUS]. Por serem crianças e estarem em fase de crescimento, quanto mais rápido o problema for resolvido, melhor. Quase toda a chefia do setor de ortopedia do hospital já trabalhou no Into, então confio no atendimento”, explicou.

Segundo o chefe de Cirurgia Ortopédica do Hospital da Criança, Márcio Cunha, ex-chefe de cirurgia do setor pediátrico do Into, vários tipos de procedimentos serão realizados na unidade. "Iremos corrigir deformidades paralíticas e congênitas, alongamentos ósseos, correção de escoliose, entre outros procedimentos", informou.

O secretário estadual de saúde, Sérgio Côrtes, garantiu que o hospital está preparado para a ação. "Em seis meses de funcionamento, já estamos alcançando o procedimento de número mil. Só no setor de ortopedia, 400 cirurgias e 1,8 mil consultas ambulatoriais foram feitas. Essa iniciativa é a prova de que o Sistema Único de Saúde funciona em conjunto", avaliou.

Edição: Davi Oliveira

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