Município do Rio preparou-se para receber sete médicos, mas nenhum compareceu

03/09/2013 - 18h20

Vinícius Lisboa
Repórter da Agência Brasil
 

Rio de Janeiro – Nenhum dos sete profissionais brasileiros selecionados pelo Programa Mais Médicos para Belford Roxo, município da Baixada Fluminense, compareceu ontem (2) ao local de trabalho. Em Mesquita, também na Baixada Fluminense, dos sete escolhidos, apenas um médico se apresentou.

Segundo o Ministério da Saúde, os municípios têm até o dia 12 deste mês para informar o número de médicos que não compareceram, e estes terão de justificar com os gestores locais por que faltaram. Na capital, dos 16 profissionais que eram esperados em clínicas da família nas zonas norte e oeste, seis compareceram.

O secretário de Gestão do Trabalho e na Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mozart Sales, que foi a uma unidade básica na zona oeste do Rio para receber os novos médicos, estimou que, com os 60 profissionais selecionados para 13 municípios fluminense, a cobertura da atenção básica será ampliada em 200 mil pessoas.

Duque de Caxias, também na Baixada Fluminense, preparou uma recepção para passar aos 15 médicos escolhidos informações sobre o município, mas só seis apresentaram-se ontem. Em Paracambi, dois dos três profissionais selecionados compareceram. Segundo a prefeitura, o atendimento à população comerçará na semana que vem, e os médicos passarão por um período de adaptação nesta semana.

Guapimirim, São João de Meriti, São Gonçalo, Japeri, Itaboraí, Nova Iguaçu, Seropédica e Itaguaí também receberão médicos formados no Brasil. A Agência Brasil procurou as autoridades dos cinco primeiros municípios, mas não obteve retorno até o fechamento da reportagem. Não foi possível entrar em contato com representantes das demais cidades.

O estado do Rio contará, a partir do dia 16, com um reforço de mais dez médicos formados no exterior, que ainda serão avaliados para receber o registro profissional provisório.

Os médicos atuarão no programa por três anos e ganharão salário de R$ 10 mil, pago pelo Ministério da Saúde.

Edição: Nádia Franco

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