Após ventos fortes e maré alta, travessia de balsa entre Ilhabela e São Sebastião é retomada

26/07/2013 - 19h35

Flávia Albuquerque
Repórter da Agência Brasil

São Paulo - O serviço de travessia entre São Sebastião e Ilhabela, no litoral norte paulista, foi hoje (26) para pedestres e carros. A travessia foi paralisada ontem (25) às 11h50 devido aos fortes ventos e à maré alta. De acordo com a Dersa, concessionária que opera o serviço, nas primeiras viagens, após a retomada da travessia, foram transportados 200 pedestres e 300 veículos para Ilhabela. Quatro embarcações estão operando, com média, de meia hora de espera, tempo considerado normal.

Segundo a Dersa, a paralisação da travessia ocorreu obedecendo as Normas e Procedimentos da Capitania dos Portos (NPCP), legislação que estabelece as condições para segurança da navegação, fiscalizada pela Marinha. “Pela NPCP, a Capitania dos Portos estabelece que a navegação só pode ser efetuada com ventos de no máximo 21 nós [velocidade igual a 40 quilômetros por hora]. Na quinta-feira, a velocidade ficou entre 28 e 32 nós [de 52 a 59 quilômetros por hora]”, informou a concessionária, em nota.

De acordo com avaliações da Dersa, entre 13h45 e 14h40 de ontem (25), havia segurança para a travessia, mas a velocidade do vento estava superior a 40 quilômetros por hora no canal, acima do permitido pelas normas. A maré alta cobriu o piso flutuante usado para atracação durante a madrugada. Não houve dano ao equipamento.

Para as pessoas que tiveram de permanecer em São Sebastião e não puderam retornar a Ilhabela, a Defesa Civil de São Sebastião colocou o teatro da cidade à disposição para passarem a noite. “Cerca de 30 pessoas aceitaram a oferta. Hoje pela manhã, todas foram levadas de volta para o atracadouro e puderam embarcar para Ilhabela. Em Ilhabela, os passageiros também receberam lanches providenciados pela prefeitura local”, informou a Dersa.

 

Edição: Carolina Pimentel

Todo conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. Para reproduzir a matéria, é necessário apenas dar crédito à Agência Brasil