Nova estimativa do IBGE prevê crescimento de 14,8% da safra neste ano

06/06/2013 - 10h41

Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – A safra deste ano de cereais, leguminosas e oleaginosas do país deve ser 14,8% maior do que a observada em 2012, segundo dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de maio deste ano do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A estimativa divulgada hoje prevê uma produção de 185,9 milhões de toneladas de grãos neste ano, ou seja, uma expectativa 0,5% maior do que a feita em abril.

O aumento da área colhida (8,4%) é menor que a produção, o que mostra um aumento da produtividade no país neste ano. A área a ser colhida em 2013 é estimada em 52,9 milhões de hectares, 0,2% a mais do que o previsto para este ano em abril.

As três maiores lavouras do país, arroz, milho e soja, deverão ter aumento na produção neste ano. As taxas de crescimento do IBGE são de 23,5% para a soja, 10% para o milho e 3,9% para o arroz. Tanto o milho quanto a soja também deverão ter aumentos das áreas colhidas, de 8,9% e de 10,9%, respectivamente. A área do arroz deve ser a mesma de 2012.

Dos 26 produtos selecionados pelo IBGE, 16 deverão apresentar altas nas estimativas de produção em relação a 2012. Além da soja, os maiores crescimentos deverão ser observados nas lavouras de cevada em grão (31,9%), trigo em grão (25,9%), sorgo em grão (21,4%), feijão em grão 2ª safra (18%) e e triticale em grão (17,0%). A cana-de-açúcar deverá aumento de 10,3% e café em grão – canephora, de 4%.

Entre as lavouras que deverão ter queda na produção estão o algodão herbáceo em caroço (-30,6%), a mamona em baga (-18,1%), a laranja (-14,2%), batata-inglesa 3ª safra (-14,9%) e o amendoim em casca 2ª safra (-12,5%). O café em grão – arábica deverá ter queda de 4,7%, o feijão em grão 3ª safra, de 6,7% e a  mandioca, de 2,0%).

Apenas a Região Norte do país deve ter queda na safra neste ano (-4%). As outras quatro regiões terão aumento, com destaque para o Sul do país (32,7%). O Nordeste  deverá ter aumento de 8,2%, o Centro-Oeste, de 7% e o Sudeste, de 1,2%.

Edição: José Romildo

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