Em novo atentado, grupo dispara contra delegacia em Santa Catarina

03/03/2013 - 13h47

Mariana Tokarnia
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Mais um atentado foi registrado no estado de Santa Catarina. Na madrugada deste domingo, às 3h50, um grupo de homens disparou cinco tiros contra a delegacia do 1º Batalhão da Polícia Militar de Itajaí, no litoral norte do estado. Os tiros acertaram a parede da delegacia. Não houve feridos. Com a ocorrência, o número de atentados soma 114.

De acordo com o relatório de ocorrências da Polícia Militar de Santa Catarina, os homens estavam em um Ford Fiesta sedã prateado. Eles entraram na contramão e efetuaram os disparos. A polícia realizou rondas pela região, mas não conseguiu encontrar os responsáveis.

Na tarde desta sexta-feira (1), em Criciúma, foi preso em flagrante, durante revista, Fernando Rosevelt da Silva, o Boquinha, considerado líder do Primeiro Grupo Catarinense (PGC)  na cidade e suspeito de ser um dos responsáveis pela articulação dos atentados na região sul do estado.

Neste domingo (3), o grupo criminoso completa 10 anos. Investigações feitas antes do início da onda de violência no estado, no dia 30 de janeiro, indicavam a possibilidade de ataques nesse período. A PM diz que está preparada e que não há necessidade de reforços. Até o momento não foram registradas ocorrências de atentados.

Também neste domingo, quatro cidades catarinenses têm eleições para prefeito e vice-prefeito. Ao todo, 163 mil eleitores votarão nas cidades de Balneário Rincão (9.773), Campo Erê (7.154), Criciúma (139.474) e Tangará (7.009). Nessas cidades – atualmente comandadas pelos presidentes das respectivas câmaras de Vereadores – as eleições de outubro foram anuladas porque os candidatos com mais de 50% dos votos válidos tiveram os registros de candidaturas rejeitados pela Justiça Eleitoral, em julgamento posterior ao pleito.

A PM diz que nesses locais a segurança foi reforçada devido ao pleito eleitoral. De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina, as eleições ocorrem dentro da normalidade, sem casos de violência ou problemas técnicos.

Edição: José Romildo

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