Na China, casais formados por filhos únicos entram em dilema sobre celebração do Ano-Novo Lunar

05/02/2013 - 10h32

Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil


Brasília – A política do filho único na China está interferindo na cultura da celebração do Ano-Novo Lunar no país – comemorada, tradicionalmente, em família. Nos últimos anos, tem aumentado o número de casamentos entre pessoas de regiões distintas, o que, na prática, inviabiliza, os deslocamentos e a celebração do Ano-Novo Lunar com os pais. As autoridades chinesas pedem que especialistas busquem soluções para o dilema.

No caso do Ano-Novo Lunar, os especialistas sugerem a alternância das comemorações – um ano na casa da família do marido e no outro, na da mulher.

O ano de 2013 na China será regido pela serpente e começa em 10 de fevereiro, substituindo o dragão, que governou 2012. Para os chineses, a serpente simboliza o amor e a sabedoria, mas exige paciência e planejamento nas ações.  

Desde os anos de 1980, a China estabeleceu a política de controle de natalidade. A medida de apenas um filho por casal foi definida como regra e aqueles que desobedecem são multados e até punidos pelas autoridades. A iniciativa levou ao aumento de abortos e assassinatos de meninas no país, segundo organizações não governamentais, e à redução de mulheres na região.

 


*Com informações da agência estatal de notícias de Cuba, Prensa Latina   //   Edição: Lílian Beraldo