Com 54 países, a África é um continente repleto de diferenças

05/01/2013 - 15h45

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A África é formada por 54 países, que têm distintas etnias, culturas e distribuição social, assim como aspectos econômicos e políticos diferentes. Depois da Ásia, é o continente mais populoso do mundo. As diferenças de etnias e religiões geram confrontos em alguns países. Regiões de Ruanda e Burundi sofreram com as disputas entre hutus e tutsis, etnias adversárias.

Há, ainda, os países que sofrem em decorrência da instabilidade política que agrava as dificuldades econômicas e sociais. A fome, os problemas de saúde e o analfabetismo são os principais desafios da região. Nos últimos meses, os conflitos políticos se acentuaram na África. O Egito ainda vive sob clima de instabilidade registrando frequentemente manifestações violentas e embates com as forças do governo. Os confrontos ainda ocorrem na Guiné-Bissau, na Libéria, em Borkina Farso e no Mali.

O Continente Africano costuma ser dividido em cinco regiões – África Setentrional, África Ocidental, a África Central, a África Oriental e a África meridional. Os países que se tornaram referência em decorrência do crescimento econômico são África do Sul, Egito e Líbia. Recentemente registram avanços Angola, Marrocos, Argélia, Tunísia, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.

Nas reuniões em que o Brasil é consultado, as autoridades brasileiras se colocam como contrárias às intervenções externas na tentativa de dirimir os conflitos. Representantes brasileiros participam como convidados de discussões promovidas pela União Africana (que reúne 52 países) com o objetivo de discutir temas referentes à paz e segurança na região.

Daqui do Brasil, a presidenta Dilma Rousseff demonstra atenção ao Continente Africano visitando países da região, como Moçambique, Angola e África do Sul, além de participar de reuniões privadas com autoridades. No ano passado, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, no Rio de Janeiro, Dilma conversou com presidentes de vários países africanos.

Edição: Talita Cavalcante