Varejo da Grande São Paulo registra 0,1% de crescimento no saldo de empregos em setembro

13/12/2012 - 19h59

Flávia Albuquerque
Repórter da Agência Brasil

São Paulo - O comércio varejista da região metropolitana de São Paulo registrou alta de 0,1% na contratação de funcionários com carteira assinada em setembro com relação ao mês anterior, de acordo com levantamento feito pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Segundo os dados, houve saldo de 1.198 empregados contratados no período, entre admitidos (44.560) e demitidos (43.362), contabilizando estoque final de 994.662 trabalhadores. De acordo com a Assessoria Técnica da FecomercioSP, o movimento significa que os comerciantes estão ajustando e selecionando seu quadro de funcionários para as vendas de fim de ano.

De janeiro a junho, houve 479 empregados formais somados ao estoque final, e nos três primeiros meses do segundo semestre esse número atingiu 12.069 novos empregados. Na comparação com setembro de 2011, o estoque de empregados é 2,8% superior. O número de admitidos em setembro foi 4.694, menor do que em agosto (-10%), resultando em 44.560 admitidos ante os 49.254 em agosto.

Os dados mostram ainda que 43.362 funcionários foram demitidos do comércio varejista paulistano em setembro, contra os 42.639 que foram demitidos em agosto. Isso significa uma elevação de 2% nas demissões.

De acordo com o levantamento, em setembro a taxa de admitidos foi 4,5% e a de demitidos alcançou 4,4%. A rotatividade no comércio geral ficou em 4,4%, em setembro. Os segmentos que tiveram maiores taxas de rotatividade foram vestuário, tecidos e calçados (5,9%), móveis e decorações (4,6%), supermercados, principalmente alimentos e bebidas (4,9%) e farmácias e perfumarias (4,7%). Os setores que mais contrataram foram os de vestuário, tecidos e calçados (5,9%), móveis e decorações (4,9%), supermercados (4,8%) e farmácias e perfumarias (4,8%).

Edição: Davi Oliveira