Cariocas acharam prova difícil, longa e desafiadora

03/11/2012 - 17h54

Guilherme Jeronymo
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – As provas do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) de hoje (3) foram consideradas longas por alguns cariocas que prestaram o exame. No Campus Maracanã da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), onde cerca de 5.400 candidatos fizeram a prova, era comum a queixa pela dificuldade dos textos das questões e por causa do tamanho da prova.

“A prova estava bem elaborada, melhor do que no ano passado, e algumas questões estavam bastante trabalhosas”, contou André Luís Menezes, 28 anos, que busca um resultado que lhe permita acesso a uma bolsa no curso de direito, que já faz, em uma universidade particular.

Outro que considerou a existência de questões “bem difíceis e desafiadoras” foi Caique dos Santos, 18 anos. Ele faz o exame pela primeira vez, e busca uma vaga no curso de Gestão Financeira. “Espero uma prova mais difícil amanhã, com a redação”, completou.

Bernardo Cereja, 18 anos, considerou os textos das questões muito longos, apesar de gostar das áreas abordadas hoje. Ele espera maior dificuldade amanhã. O jovem, que está no 2° ano do ensino médio, pleiteia o certificado de conclusão, para não precisar fazer o terceiro ano. Bernardo é um dos 46.871 estudantes do Rio que buscam a equivalência do ensino médio.

Hoje o exame teve duas provas objetivas, com 45 questões cada, de ciências humanas e ciências da natureza, com quatro horas e meia para responder as questões e preencher o cartão de respostas. Amanhã serão realizadas duas provas, de linguagens, matemática, além da prova de redação, em cinco horas e meia.

Apesar da prova menor deste sábado, Andréia Dias de Jesus, 37 anos, considerou o Enem muito cansativo. “Os textos eram muito longos, e com muitas questões. Amanhã será pior. Tem matemática, português e redação”, disse. Ela fez o exame pela primeira vez. Jesus considerou o exame bem organizado, com acesso fácil, bem informado e banheiro limpo.

A auxiliar de serviços gerais Angelita Neto, 48 anos, foi uma das que consideraram a prova tranquila, ainda que tenha tido alguma dificuldade com a parte relacionada a física e química. “Prefiro as provas de amanhã. É a parte em que sou boa, português e inglês”, contou.

Houve quem fizesse a prova somente para treinar para o ano que vem, como Amanda Amado, 16 anos. “Não conhecia só algumas matérias, mas a maior parte eu já tinha visto”, disse. Outra treineira, Ana Lúcia de Oliveira, 17 anos, também gostou da prova. “Estava fácil para quem estudou. E sim, eu fui bem”.

 

Edição Beto Coura