Jordânia quer atrair investidores brasileiros nas áreas de energia, agricultura e formação profissional

16/10/2012 - 10h18

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O rei da Jordânia Abdullah II e o ministro das Relações Exteriores, Nasser Judeh, demonstraram hoje (16) interesse em desenvolver parcerias com o Brasil para projetos no Mar Morto e Mar Vermelho, assim como acordos nas áreas de energia elétrica, agricultura e saúde. A indicação foi dada durante reuniões com o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, que está na Jordânia.

Nas reuniões hoje, o rei e o chanceler disseram que querem ampliar o número de investidores brasileiros na Jordânia. Ambos acrescentaram que as prioridades são as empresas de joint ventures da Petrobras e na área agroalimentar de trading companies.

No projeto relacionado ao Mar Morto e ao Mar Vermelho, os brasileiros deverão entrar na área de dessalinização da água, gerando oportunidades e emprego, além de cooperar com a formação de mão de obra profissional especializada. As autoridades jordanianas sinalizaram que em breve ocorrerão as licitações.

A Jordânia é considerada um país com elevado índice de desenvolvimento, registrando mais de 90% dos cerca de 6 milhões de habitantes alfabetizados. Também registra baixo índice de mortalidade infantil e a expectativa de vida alcança os 72 anos. Porém, o país enfrenta a instabilidade política causada pelos vizinhos e grupos terroristas, como a Al Qaeda.

As relações econômicas entre Brasil e Jordânia têm evoluído nos últimos anos, segundo o governo brasileiro. O intercâmbio comercial cresceu 582%, no período de 2002 a 2011, passando de US$ 28 milhões para US$ 191 milhões.

Edição: Talita Cavalcante