Ano de Portugal no Brasil é aberto com espetáculo sinfônico

07/09/2012 - 21h13

Heloisa Cristaldo
Repórter da Agência Brasil

Brasília -  A apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro abriu na noite de hoje (7) o Ano de Portugal no Brasil, evento de múltiplas iniciativas culturais e empresariais que pretende mostrar aos brasileiros um Portugal moderno, inovador e aberto. Foram apresentadas peças eruditas de compositores brasileiros e portugueses, além do Hino Nacional de cada país.

Dois selos comemorativos de emissão conjunta pelos Correios dos dois países foram lançados pelos ministros da Cultura, Ana de Hollanda, das Relações Exteriores, Antonio Patriota e o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Portas. O tema das peças é A Força da Língua Portuguesa, composta por dois selos, que apresentam as imagens em aquarela de Fernando Pessoa e de Cruz e Sousa, acompanhadas por versos dos poemas Mar Português e Ser Pássaro respectivamente.

A cerimônia de abertura teve ainda apresentação da artista Roberta Sá e da cantora portuguesa de fado, Mariza. Cerca de sete mil pessoas participaram da abertura do evento, segundo os organizadores.

A data também marca o início do Ano do Brasil em Portugal, que ocorre até o dia 10 de junho de 2013 e pretende promover uma imagem representativa da diversidade cultural brasileira.

Nos próximos dez meses, período em que serão promovidas atividades simultâneas em Portugal e no Brasil, os dois países querem mudar a imagem que um guarda do outro. Portugal quer que os brasileiros saibam que, além de tradição, os lusitanos vivem a modernidade. Sem abrir mão dessa visão futurista, o Brasil quer que os portugueses conheçam a diversidade da cultura nacional.

A intenção é mostrar um Brasil com a sua grande variedade de artistas na música, no teatro, na dança e até no circo, além de apresentar produções ainda desconhecidas e de diferentes partes do país (fora do eixo Rio-São Paulo). Fora da área cultural, Brasil e Portugal também buscam trazer mais dinamismo às relações comerciais e de cooperação científica.

*Colaborou Gilberto Costa

 

Edição: Aécio Amado