Da Agência Brasil

Rio de Janeiro - O projeto itinerante Ouvidoria na Rua, da Secretaria Estadual de Trabalho e Renda do Rio de Janeiro foi realizado hoje (10) na Estação Central do Brasil, no centro da capital fluminense. Um estande foi montado na praça próximo à estação para que técnicos do órgão pudessem esclarecer dúvidas de pessoas que passavam pelo local sobre direitos trabalhistas. O projeto que existe há oito anos, também percorre as comunidades pacificadas do município com a mesma finalidade.

A técnica da Secretaria Estadual de Trabalho e Renda, Teresinha Pereira, disse que as pessoas, de modo geral, têm muita dúvida e não sabem a quem recorrer. Por essa razão é que o órgão percorre diversos locais em todo o estado.

" O objetivo principal é prestar informações trabalhistas. Infelizmente as pessoas são muito desinformadas e perdem, algumas vezes, a oportunidade de receber determinados benefícios por não terem informação. Estamos cada dia em uma praça tirando dúvidas", disse.

Com auxílio de um carro, na semana passada a equipe esteve na Cinelândia, também no centro do Rio de Janeiro, onde realizou 134 atendimentos. Para Teresinha Pereira, a expectativa de hoje é atender aproximadamente 200 pessoas. Cerca de 90% dos casos são resolvidos.

O segurança que trabalha em um restaurante no centro da capital fluminense, Antônio Gomes, de 54 anos, que estava passando pelo local, parou para pedir auxílio. Ele, que trabalha há quatro anos sem carteira assinada, queria informações sobre como proceder para não ter prejuízos. "Eu estou há quatro anos em um lugar sem assinar a carteira. Espero quem alguém me dê uma luz para conquistar meus direitos", disse.

Já a vigilante de uma empresa bancária, Ana Lúcia da Silva, de 37 anos, que se acidentou durante o percurso para o trabalho, aproveitou a oportunidade para reivindicar seus direitos. Para ela, esse tipo de serviço deveria ocorrer em diversos lugares.

" Deveria ter em todos os lugares como, Madureira, Cascadura. A população é muito sofrida por falta de informação. A falta de informação causa erros e esses erros causam problemas no momento da aposentadoria", disse.

Edição: Fábio Massalli