Defesa de ex-diretor do Banco Rural contesta argumento de que cliente obtinha vantagens indevidas com empréstimos

08/08/2012 - 16h51

Daniela Jinkings
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Maurício de Oliveira Campos Júnior, defensor do ex-diretor do Banco Rural Vinícius Samarane, é o segundo advogado a contestar as acusações do Ministério Público no quinto dia de julgamento do mensalão, no Supremo Tribunal Federal (STF).

Samarane responde pelos crimes de gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e evasão de divisão. De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF), ele faz parte do chamado núcleo financeiro, que também era integrado por José Augusto Dumont (já falecido), Kátia Rabello, José Roberto Salgado e Ayanna Tenório, principais dirigentes do Banco Rural à época da denúncia do mensalão.

A denúncia do MPF diz que o grupo visava à obtenção de vantagens indevidas e proporcionaram aos outros dois núcleos, político e operacional, o aporte de recursos que viabilizou a prática dos diversos crimes mediante empréstimos simulados, além de viabilizar os mecanismos de lavagem, que permitiu o repasse dos valores a políticos.

Edição: Lana Cristina