Índice de expectativa da CNI apresenta consumidores menos endividados em julho

30/07/2012 - 18h52

Roberta Lopes
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O consumidor está menos endividado e também percebe que sua situação financeira está melhor, segundo o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) para o mês de julho, divulgado hoje (30) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

De acordo com a pesquisa, no mês de julho, entre os que disseram que as dívidas aumentariam estão 18%, uma queda de 8 pontos percentuais em relação a junho. Além disso, 52% das pessoas disseram que continuam com o mesmo número de dívidas dos últimos três meses. Em junho, 44% das pessoas disseram que tinham as mesmas dívidas dos últimos três meses.

Para 55% das pessoas entrevistadas, a situação financeira está igual aos últimos meses. Em junho, 52% das pessoas disseram que sua situação era a mesma.

A preocupação com o desemprego também reduziu em julho na comparação com o mês anterior. Neste mês, 42% das pessoas disseram que o desemprego iria aumentar nos próximos meses, uma queda de 2 pontos percentuais na comparação com junho.

As entrevistas foram feitas entre os dias 12 e 17 de julho e duas mil pessoas responderam à pesquisa.

No total, o Inec somou 113 pontos, uma variação positiva de 0,4% na comparação com o mês anterior. Em junho, o índice somou 112,6 pontos. O índice tem média de 100 pontos e quanto mais distante desse valor, melhor é a avaliação.

Contudo, os consumidores estão preocupados com a inflação. O índice recuou 1,6%, o que mostra pessimismo entre os entrevistados. Em julho,  58% dos disseram acreditar num aumento da inflação nos próximos seis meses, sendo que em junho esse número era de 56%.

A expectativa quanto à renda também caiu, na comparação com junho, quando 40% das pessoas disseram que sua renda aumentaria nos próximos meses. Em julho, 36% das pessoas disseram que aumentaria.  

O número de entrevistados que disseram que pretendem fazer compras de alto valor, como carro, também apresentou uma queda de 1,4% na comparação com junho. No mês passado, 26% das pessoas disseram que pretendiam comprar novos bens de alto valor e em julho 25% das pessoas pretendem fazer essas compras.

Edição: Davi Oliveira