Custo da construção tem leve alta e fecha junho em 1,31%

26/06/2012 - 11h09

Camila Maciel
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – O Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M) registrou leve alta e ficou em 1,31% em junho, ante 1,30% registrado em maio. No acumulado do ano, o índice apresenta variação de 4,98%. Nos últimos 12 meses, a taxa chega a 7,03%. O INCC-M, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 de maio e 20 de junho.

A leve alta foi motivada pelo acréscimo no grupo mão de obra, que registrou variação de 2,28% em junho, ante 2,22% em maio. A mão de obra auxiliar (2,44%) foi o item com maior elevação, uma alta de 0,48 ponto percentual em comparação com maio (1,96%). A mão de obra especializada também registrou variação positiva, passando de 2,06% para 2,37%. O trabalho dos técnicos (2,07%), por sua vez, teve redução de custo, um decréscimo de 0,47 ponto percentual ante maio (2,54%).

De acordo com a FGV, as altas no custo da mão de obra registradas em Brasília (3,01%) e São Paulo (4,18%) ocorreram devido a reajustes salariais em função da data-base.

O grupo materiais, equipamentos e serviços registrou leve redução, passando de 0,35% para 0,30% neste mês. Os dois subgrupos que compõem esse índice tiveram decréscimos: materiais e equipamentos (de 0,35% para 0,29%) e serviços (de 0,37% para 0,34%).

Dois dos quatro itens que formam o subgrupo materiais e equipamentos tiveram taxas menores em junho: materiais para estrutura (de 0,4% para 0,27%) e materiais para acabamento (de 0,37% para 0,25%). Materiais para instalação (0,52%) e equipamentos para transporte de pessoas (0,14%) registraram alta ante maio, quando as taxas ficaram em 0,35% e 0,04%, respectivamente.

No subgrupo serviços, houve decréscimo nos itens aluguéis e taxas (de 0,15% para 0,11%) e serviços pessoais (de 0,73% para 0,49%). O item serviços técnicos foi o único com acréscimo, passando de 0,35%, em maio, para 0,52%, em junho.

O INCC mede a variação em sete capitais. A maior redução ocorreu no Rio de Janeiro, passando de 2,66% para 0,26%. Também houve decréscimo em Recife (de 0,29% para 0,23%) e Porto Alegre (de 0,38% para 0,27%). Já a maior alta ocorreu em Brasília (de 0,15% para 1,68%). As demais elevações foram registradas em Salvador (de 0,08% para 0,34%), Belo Horizonte (de 0,23% para 0,59%) e São Paulo (de 2,17% para 2,23%).

Edição: Juliana Andrade