PanAmericano tem queda de 96,2% no lucro do primeiro trimestre

10/05/2012 - 10h43

Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil


Brasília - O Banco PanAmericano registrou lucro líquido de R$ 2,9 milhões no primeiro trimestre deste ano, com queda de 78,7% na comparação com o quarto trimestre de 2011. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve retração de 96,2%. Em março de 2012, o patrimônio líquido consolidado era R$ 2,202 bilhões. No final de 2011, era R$ 1,227 bilhão.

De acordo com o banco, o financiamento de veículos continuou sendo o principal mercado de atuação da instituição. Foram concedidos R$ 864,5 milhões em novos financiamentos no 1º trimestre de 2012, incluindo as operações de arrendamento mercantil (leasing). No trimestre anterior foram concedidos R$ 1,147 bilhão e, no primeiro trimestre de 2011, R$ 991,9 milhões. Segundo o banco, a queda no financiamento de veículos foi causada “pela maior cautela na aprovação de novas operações, tendo em vista o persistente aumento da inadimplência neste mercado”.

O PanAmericano informou ainda que concedeu R$ 180,8 milhões em novos financiamentos de crédito consignado no primeiro trimestre de 2012, valor 46,1% maior do que os R$ 123,8 milhões do trimestre anterior. Segundo o banco, “a gradual retomada das operações de crédito consignado” está sendo impulsionada pela reestruturação dos processos da área.

Os segmentos de crédito pessoal e crédito direto ao consumidor responderam pela concessão de R$ 95,9 milhões em novos financiamentos entre janeiro e março, com redução de 16,1% em relação ao trimestre anterior.

A concessão de novos financiamentos para empresas chegou a R$ 406,3 milhões no primeiro trimestre de 2012, com queda de 16,1% em relação ao 4º trimestre de 2011 e crescimento de 73,5% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. A carteira atingiu R$ 1,058 bilhão no final de março, com expansão de 25,5% em comparação ao trimestre anterior e 139,6% ante o mesmo período do ano passado.

O banco PanAmericano era do empresário Silvio Santos e atualmente é controlado pelo BTG Pactual. A Caixa é sócia do banco.

 

 

Edição: Lílian Beraldo