Operação Lei Seca será estendida para o interior do estado do Rio

19/03/2012 - 18h01

Da Agência Brasil

Brasília – A Operação Lei Seca do Rio de Janeiro será estendida para o interior do estado. O anúncio foi feito hoje (19) pelo coordenador da operação, major Marco Andrade, em missa celebrada na Igreja da Candelária, no centro da capital fluminense, em comemoração ao terceiro ano de vigência da ação do governo do Rio.

Com isso, serão incorporados mais 50 agentes à equipe este mês, totalizando 14 grupos com 250 pessoas nas ações educativas. "O grande desafio é continuar crescendo, expandindo esse projeto, atendendo mais gente, fazendo com ele chegue a regiões mais distantes”, disse o coordenador.

De acordo com Andrade, as ações de prevenção, fiscalização e palestras que os agentes desenvolvem nas estradas e bares têm contribuído para a redução no número de acidentes, principalmente no período entre 22h e 6h, quando há um grande movimento de veículos. Desde o lançamento da Operação Lei Seca, foram feitas 4.248 blitzen, que resultaram em 703.531 abordagens a motoristas. "O que a gente colhe desse resultado é a credibilidade com relação ao que a sociedade deposita na Operação Lei Seca e mostra que realmente a vida está sendo preservada."

Também trabalham na operação cadeirantes que auxiliam nas ações em bares e casas noturnas, distribuindo panfletos sobre os perigos de dirigir após ingerir bebida alcoólica. Para o cadeirante Robson de Paula Goulart, de 41 anos, que foi vítima de um acidente de moto, essas ações são fundamentais para que não ocorra com as pessoas o mesmo que aconteceu com ele.

"Nossa meta é fazer com que as pessoas, após beber, não dirijam. Podem beber o quanto quiserem, só não podem pegar no volante. Se for beber, escalem um [amigo] para dirigir e que esse escalado não venha a beber", disse.

Segundo o governo do Rio, até o momento, 13 estados se interessam pela operação e quiseram conhecer os aspectos operacionais e logísticos da ação. Além de Pernambuco, do Rio Grande do Sul, de Minas Gerias e Rondônia, que tiveram ações semelhantes implementadas, mais oito estados estudam formas de aplicar o programa.

Edição: Lana Cristina