Dilma pretende ir ao Peru para conversar sobre programas sociais

02/03/2012 - 9h44

Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A presidenta Dilma Rousseff pretende ir ao Peru até julho. Antes, a primeira-dama peruana, Nadine Heredia, virá ao Brasil para conhecer de perto os programas sociais desenvolvidos no país e que podem ser adotados nas cidades peruanas. Ontem (1º), Dilma conversou com o ministro das Relações Exteriores do Peru, Rafael Roncagliolo, que esteve em Brasília por apenas um dia.

Na reunião, Dilma e Roncagliolo se comprometeram a intensificar a chamada parceria estratégica entre os dois países. Em junho do ano passado, após ter sido eleito, o presidente do Peru, Ollanta Humala, reuniu-se com Dilma, escolhendo o Brasil para a sua primeira visita. Segundo ele, os programas de transferência de renda adotados aqui devem ser tomados como exemplo no Peru.  

Durante a conversa com o chanceler, Dilma disse que pretende ir a Arequipa, no Peru, participar de reunião sobre a área social. Anteriormente, ela havia dito a Humala que queria participar dessas conversas.

A agenda entre as autoridades brasileiras e peruanas inclui também questões regionais, como a presidência peruana da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), a cúpula dos ministros do Meio Ambiente da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (Otca) e a Conferência Rio+20, em junho, no Rio de Janeiro.

Por enquanto só estão confirmadas as viagens da presidenta para a Alemanha, nos dias 5 e 6, quando comparecerá à Feira Internacional de Tecnologia da Informação, Telecomunicações, Software e Serviços (Cebit) de Hannover. Depois, no fim do mês, ela irá a Nova Delhi, na Índia, para a reunião do Brics – bloco formado pelo Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul.

Em abril, a presidenta deve retribuir a visita que o presidente norte-americano, Barack Obama, fez ao Brasil em março do ano passado. A previsão é que no período de 9 a 11 de abril, ela vá a Washington, capital dos Estados Unidos, para reunião com Obama e visita à Universidade de Harvard e ao Massachusetts Institute of Technology (MIT) - para avaliar possibilidades de parcerias com instituições brasileiras.

Na volta dos Estados Unidos, Dilma pode participar da 6ª Cúpula das Américas, em Cartagena das Índias, na Colômbia. Mas, por enquanto, essa visita não está confirmada. Em 18 e 19 de junho, a presidenta deve ir ao México para as reuniões do G20 (grupo que reúne os países mais ricos do mundo).

*Com informações da agência pública de notícias do Peru, Andina//Edição: Graça Adjuto