Seminário em Londres apresentou oportunidades de negócios no Brasil a empresários europeus e asiáticos

23/11/2011 - 19h44

Luciene Cruz
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Com o objetivo de atrair investimentos estrangeiros para o Brasil, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) promoveu hoje (23) um seminário em Londres (Reino Unido) sobre as possibilidades de negócios nas áreas de infraestrutura, óleo e gás, saúde e energias renováveis. Cerca de 150 empresários de vários países participaram do seminário.

Segundo o coordenador de Promoção e Investimentos da Apex, Marcos Mandacaru, a iniciativa atraiu, além de empresários ingleses, interessados de outros países. “Empresas de vários setores demonstraram interesse em conhecer as oportunidade de negócios no Brasil. Por ter sido realizado em um país estratégico, investidores de países como Irã e Emirados Árabes também participaram”.

O seminário Investindo e Fazendo Negócios no Brasil objetivou reforçar a imagem do país como destino estratégico de investimentos. Para Mandacaru, o país tem muito mais a oferecer além dos eventos esportivos que sediará nos próximos anos, como Copa do Mundo em 2014 e Olimpíada de 2016.

“A Copa e a Olimpíada são dois marcos no país, mas o Brasil é muito mais que isso. Existe uma demanda crescente de oportunidades, aquecida pelo mercado consumidor e por uma base industrial sólida. Existe um gap [lacuna] entre as cadeias que pode ser bem aproveitado”, disse o coordenador da Apex-Brasil. “Agora, queremos estreitar as relações para concretizar os investimentos. Quando os empresários se propõem a visitar in loco [no local] as instalações brasileiras já é um resultado intermediário que demonstra bastante interesse para o objetivo final, que é a concretização do investimento”, acrescentou.

Mandacaru destacou que as áreas que despertaram maior curiosidade dos empresários foram as de infraestrutura, gás e petróleo e ciência da vida, que abrange biotecnologia e equipamentos médicos e hospitalares. “Na área de gás e petróleo, não pensamos na exploração do pré-sal, mas sim, na fabricação de máquinas e equipamentos para suportar a extração de petróleo em território nacional”, disse.

Edição: Vinicius Doria