Otan quer que Paquistão reforce segurança contra o terrorismo depois da morte de Bin Laden

04/05/2011 - 14h18

Agência Lusa

Brasília - O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Anders Fogh Rasmussen, afirmou hoje (4) que o governo do Paquistão deve reforçar a cooperação na luta antiterrorista. A recomendação ocorre três dias depois da morte do líder e fundador da Al Qaeda, Osama Bin Laden, a 100 quilômetros de Islamabad, no Paquistão, na fronteira com o Afeganistão.

É evidente que há problemas de segurança no Paquistão. Encorajamos as autoridades paquistanesas a reforçar a luta contra terroristas e extremistas, em particular na zona fronteiriça entre o Paquistão e o Afeganistão”, declarou numa conferência de imprensa na sede da Aliança Atlântica. Segundo Rasmussen, “é preciso melhorar e reforçar os laços com o Paquistão”.

De acordo com autoridades dos Estados Unidos, as ações de busca e captura de Bin Laden não foram informadas ao governo do Paquistão. Segundo as autoridades, o receio era de o líder da Al Qaeda ser avisado sobre as operações.

O governo paquistanês nega saber que detinha informações de que Bin Laden vivia em uma cidade no interior do país. Porém, a comunidade internacional levanta suspeitas sobre a afirmação.