Dilma destaca combate à corrupção no governo Lula; Plínio fala em desvios éticos do PT

24/09/2010 - 0h44

 

Marcos Chagas, Renata Giraldi e Luciana Lima

Repórteres da Agência Brasil

 

Brasília - A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, afirmou há pouco que não permitirá, caso seja eleita, a presença de qualquer político “ficha suja” em seu governo. Para ela, essa é uma questão “muito séria”, uma vez que várias entidades presentes ao debate promovido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), na noite de hoje (23) na Universidade Católica, em Taguatinga, no Distrito Federal (DF), pressionaram para que o Congresso Nacional aprovasse o projeto que proíbe candidatura de políticos condenados em primeira instância.

 

Ela ressaltou que no governo Lula a Polícia Federal foi reaparelhada, o que possibilitou a realização de uma série de operações de combate à corrupção. Dilma também fez uma referência implícita ao governo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ao afirmar que, no atual governo, não há a figura do 'engavetador-geral da República' (sic) como ficou conhecido no meio político o então procurador-geral da República Geraldo Brindeiro.

 

A candidata acrescentou que no governo Lula foram nomeados para a Procuradoria-Geral da República pessoas comprometidas com a investigação de atos de corrupção. Além disso, Dilma disse que o combate à corrupção foi reforçado pela atuação da Controladoria-Geral da República.

 

O candidato do P-SOL, Plínio Sampaio, a quem coube comentar, disse que Dilma Rousseff não poderia negar que “está numa situação difícil” por causa de desvios éticos praticados pelo PT. Dilma rebateu a acusação de Plínio ao destacar que em 25 anos de vida pública jamais teve seu nome envolvido em qualquer desvio de conduta.

 

Edição: João Carlos Rodrigues