Produção da Pecuária Municipal https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/176196/all pt-br Preço de ração e seca reduziram rebanho nacional em 2012 https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-10-10/preco-de-racao-e-seca-reduziram-rebanho-nacional-em-2012 <p style="margin-bottom: 0cm">Alana Gandra<br /> <i>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</i></p> <p> <img alt="" src="http://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/3/gallery_assist638161/prev/1300VC264.jpg" style="width: 300px; height: 225px; float: right; margin: 3px;" />Rio de Janeiro - O aumento do pre&ccedil;o de insumos, como milho e soja, que afetou a produ&ccedil;&atilde;o de ra&ccedil;&atilde;o animal, e a forte seca que assolou o pa&iacute;s, em especial as regi&otilde;es Norte e Nordeste, prejudicaram o desenvolvimento da pecu&aacute;ria nacional no ano passado. &Eacute; o que revela a pesquisa Produ&ccedil;&atilde;o da Pecu&aacute;ria Municipal (PPM), divulgada hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE).</p> <p> Houve queda em praticamente todos os portes de rebanhos brasileiros. Os asininos e os muares apresentaram as maiores redu&ccedil;&otilde;es (7,4% e 3,8%, respectivamente) entre os de grande porte. A menor queda nesse segmento ocorreu entre os bovinos de corte e de leite (-0,7%), que s&atilde;o &ldquo;o grande personagem da pecu&aacute;ria nacional&rdquo;, conforme destacou o engenheiro agr&ocirc;nomo Ot&aacute;vio Oliveira, gerente de Pecu&aacute;ria do IBGE e respons&aacute;vel pela pesquisa.</p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/26/gallery_assist715269/prev/ABrPorcos001041013M_JR.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 3px; float: left;" />J&aacute; nos rebanhos de m&eacute;dio porte, as maiores quedas foram observadas em caprinos (-7,9%) e ovinos (-5%), enquanto a menor redu&ccedil;&atilde;o (-1,3%) foi vista no efetivo de su&iacute;nos. Entre os rebanhos de menor porte, coelhos tiveram a maior queda (-12,4%). O efetivo de galinhas caiu 1,4% e o de galos, frangas, frangos e pintos experimentou redu&ccedil;&atilde;o de 1,9%. &ldquo;A conjuntura n&atilde;o favoreceu as atividades, de maneira geral&rdquo;, comentou o pesquisador, em entrevista &agrave; <b>Ag&ecirc;ncia Brasil</b>, .</p> <p style="margin-bottom: 0cm">A exce&ccedil;&atilde;o foi o efetivo de codornas, que mostrou expans&atilde;o de 5,6%, estando concentrado, principalmente, em S&atilde;o Paulo, que responde por 51,1% do total. A valoriza&ccedil;&atilde;o de 27% no pre&ccedil;o dos ovos de codorna tornou a atividade mais atrativa. Em consequ&ecirc;ncia, a produ&ccedil;&atilde;o cresceu 9,4%. &ldquo;O pre&ccedil;o m&eacute;dio do ovo de codorna subiu bastante, tornou a atividade mais atraente e houve a resposta dos produtores, aumentando o plantel&rdquo;, disse Oliveira.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">O engenheiro disse que a varia&ccedil;&atilde;o de queda foi menor entre os bovinos, porque os fatores que influenciaram a pecu&aacute;ria geral, em 2012, afetam menos os animais de grande porte que est&atilde;o mais concentrados no Centro-Oeste, Sul e Sudeste do pa&iacute;s, regi&otilde;es nas quais as pastagens sofreram menos. O efetivo de bovinos somou, em dezembro do ano passado, 211,279 milh&otilde;es de cabe&ccedil;as, levando o Brasil a ocupar o segundo lugar no <i>ranking</i> mundial, atr&aacute;s da &Iacute;ndia, cuja cria&ccedil;&atilde;o, diferentemente da brasileira, n&atilde;o tem fins comerciais.</p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/3/gallery_assist638161/prev/1300VC243.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 3px; float: right;" />Por regi&otilde;es, a Norte foi a &uacute;nica a apresentar aumento do plantel bovino (1,3%), puxado pelos desempenhos do Par&aacute;, com expans&atilde;o de 1,9%, Acre (3,3%) e Tocantins (0,7%). As maiores varia&ccedil;&otilde;es relativas foram observadas, por&eacute;m, no Amap&aacute; (12%) e em Roraima (5,4%), mas esses estados t&ecirc;m pouca representatividade nacional, segundo a pesquisa. A maior queda do efetivo de bovinos foi registrada no Nordeste (-4,5%), com destaque para as retra&ccedil;&otilde;es de 28,6%, 24,2% e 18,1%, apuradas, respectivamente, na Para&iacute;ba, em Pernambuco e no Rio Grande do Norte.</p> <p> Os maiores efetivos de bovinos foram encontrados, em 2012, nos estados de Mato Grosso (13,6%), Minas Gerais (11,3%), Goi&aacute;s (10,4%), Mato Grosso do Sul (10,2%) e do Par&aacute; (8,8%). Em conjunto, essas participa&ccedil;&otilde;es representaram 54,4% do efetivo nacional, no ano passado. Em termos de munic&iacute;pios, a lideran&ccedil;a foi exercida por S&atilde;o F&eacute;lix do Xingu, no Par&aacute;; Corumb&aacute; e Ribas do Rio Pardo, ambos no Mato Grosso do Sul.</p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/3/gallery_assist639428/prev/3fde5289641a0.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 3px; float: left;" />As principais cria&ccedil;&otilde;es do pa&iacute;s, depois de bovinos, tanto em termos de valor econ&ocirc;mico como de produ&ccedil;&atilde;o, s&atilde;o as de aves e de su&iacute;nos. Ot&aacute;vio Oliveira destacou, por&eacute;m, que a PPM n&atilde;o levanta o valor de produ&ccedil;&atilde;o, mas a quantidade de animais existentes em 31 de dezembro de 2012. A pesquisa revela que o efetivo de galin&aacute;ceos alcan&ccedil;ou 1,245 bilh&atilde;o de cabe&ccedil;as no ano passado, com redu&ccedil;&atilde;o de 1,8% em rela&ccedil;&atilde;o a 2011. A Regi&atilde;o Sul concentrava 49,5% do total nacional de aves.</p> <p> J&aacute; o rebanho de su&iacute;nos somou 38,796 milh&otilde;es de cabe&ccedil;as em 2012, mostrando queda de 1,3% no n&uacute;mero de animais alojados, comparativamente ao ano anterior. O Brasil ocupou a quinta posi&ccedil;&atilde;o entre os maiores produtores mundiais de carne de su&iacute;nos e apresentou o quarto maior efetivo dessa esp&eacute;cie animal. Novamente, o Sul deteve a maior participa&ccedil;&atilde;o nacional (49,5%), com destaque para Santa Catarina, com 19,3%.</p> <p> Apenas duas regi&otilde;es mostraram aumento do efetivo de su&iacute;nos. No Sudeste, o crescimento foi 1,5% e, no Sul, 0,6%. A maior queda no rebanho foi observada na Regi&atilde;o Centro-Oeste (-7,8%).</p> <p style="margin-bottom: 0cm"><em>E</em><em>di&ccedil;&atilde;o: Davi Oliveira</em></p> <p style="margin-bottom: 0cm"><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. &Eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; </em><em><span style="font-style: normal"><b>Ag&ecirc;ncia Brasil</b></span></em></p> asininos bovinos caprinos codornas coelhos Economia explicações galinhas IBGE muares o que caiu ovinos porque caiu PPM Produção da Pecuária Municipal produção nacional rebanho nacional rebanho que cresceu rebanho que reduziu resultado 2012 suínos Thu, 10 Oct 2013 13:07:09 +0000 davi.oliveira 732580 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/