cidades de fronteira https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/160050/all pt-br Violência, furto e roubo são os principais problemas relacionados ao crack nos municípios de fronteira https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-09-30/violencia-furto-e-roubo-sao-os-principais-problemas-relacionados-ao-crack-nos-municipios-de-fronteira <p>Mariana Jungmann<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/25/gallery_assist701928/prev/AgenciaBrasil260812_ABR4848.JPG" style="width: 300px; height: 225px; margin: 4px; float: right;" />Bras&iacute;lia - A viol&ecirc;ncia e crimes como roubo e furto est&atilde;o entre os principais problemas decorrentes da presen&ccedil;a do <em>crack </em>nos munic&iacute;pios da regi&atilde;o de fronteira do Brasil, segundo a pesquisa Crack na Fronteira Brasileira, apresentado hoje (30) pela Confedera&ccedil;&atilde;o Nacional dos Munic&iacute;pios (CNM).</p> <p> Entre os munic&iacute;pios que responderam ao question&aacute;rio disponibilizado pela CNM para a pesquisa na Regi&atilde;o Norte, 86% disseram que t&ecirc;m problemas com todos os tipos de droga e 59% disseram ter problemas especificamente relacionados ao <em>crack. </em>Entre eles, a viol&ecirc;ncia foi o que apareceu com maior freq&uuml;&ecirc;ncia, com 21% dos munic&iacute;pios o listando em primeiro lugar.&nbsp; Em seguida, 19% apontaram os furtos como principais problemas e 18% apontaram os homic&iacute;dios. Roubos, com 16%, e explora&ccedil;&atilde;o sexual, com 11%, tamb&eacute;m chamam a aten&ccedil;&atilde;o.</p> <p> &ldquo;H&aacute; uma certa const&acirc;ncia desses principais itens em todas as regi&otilde;es do pa&iacute;s [que passaram pela pesquisa]&rdquo;, disse o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski. Segundo ele, o Brasil n&atilde;o tem conseguido avan&ccedil;ar no combate ao <em>crack </em>e o que se tem observado nos &uacute;ltimos anos &eacute; que os munic&iacute;pios na faixa de fronteira t&ecirc;m sofrido fortemente.</p> <p> No caso da Regi&atilde;o Centro-Oeste, onde 76% dos munic&iacute;pios que responderam ao question&aacute;rio disseram ser rota de tr&aacute;fico e 85% das prefeituras declararam ter problemas espec&iacute;ficos relacionados ao <em>crack, </em>viol&ecirc;ncia, roubo e furto foram apontados como os principais problemas, com 19% dos munic&iacute;pios apontando os dois primeiros itens e 18% indicando o &uacute;ltimo. As secretarias municipais de Sa&uacute;de e de Assist&ecirc;ncia Social, respons&aacute;veis por responder a pesquisa, tamb&eacute;m apontaram, em 15% dos casos, o aliciamento de crian&ccedil;as como conseq&uuml;&ecirc;ncia da presen&ccedil;a da droga.</p> <p> Seguindo a mesma tend&ecirc;ncia, 20% dos munic&iacute;pios de fronteira na Regi&atilde;o Sul indicaram roubos e furtos como os principais problemas relacionados ao <em>crack. </em>Em seguida, aparece a viol&ecirc;ncia, em 19% dos munic&iacute;pios. No Sul, 65% dos secret&aacute;rios que responderam &agrave;s perguntas disseram ter problemas espec&iacute;ficos relacionados com a droga.</p> <p> Na opini&atilde;o de Ziulkoski, um conjunto de fatores vem gerando esses problemas. O primeiro &eacute; a falta de uma pol&iacute;tica federativa de combate ao <em>crack. </em>O presidente da CNM alega que n&atilde;o h&aacute; sequer dados para estruturar uma pol&iacute;tica nacional de combate &agrave; droga. &ldquo;N&atilde;o temos estrutura nenhuma. N&atilde;o h&aacute; uma pol&iacute;tica federativa. Quando ligamos, as prefeituras n&atilde;o t&ecirc;m dados para informar e a maioria dos que t&ecirc;m, est&aacute; anotado a m&atilde;o. N&atilde;o existe um sistema de computador para sistematizar os dados&rdquo;, exemplifica.</p> <p> Ziulkoski diz que os munic&iacute;pios n&atilde;o t&ecirc;m condi&ccedil;&atilde;o de arcar sozinhos com preven&ccedil;&atilde;o, combate e tratamento dos viciados e reclama da falta de investimentos do governo federal e dos estados. &ldquo;A maioria dos recursos que s&atilde;o publicados no <em>Di&aacute;rio Oficial </em>como destinados ao programa de combate ao <em>crack </em>s&atilde;o aplicados em programas que j&aacute; existiam no governo federal, relacionados &agrave; &aacute;rea de assist&ecirc;ncia social. &Eacute; o caso dos recursos destinados a cria&ccedil;&atilde;o de Caps [centros de Aten&ccedil;&atilde;o Psicossocial], que servem para tratar os viciados em <em>crack </em>tamb&eacute;m, mas atendem a diversas outras demandas&rdquo;, alega.</p> <p> O presidente da CNM tamb&eacute;m acusa os estados de n&atilde;o investirem na presen&ccedil;a das pol&iacute;cias Civil e Militar nos munic&iacute;pios, al&eacute;m de n&atilde;o atuarem na fiscaliza&ccedil;&atilde;o interna. Ele cita como exemplo a facilidade de acesso a produtos qu&iacute;micos utilizados para transformar a pasta-base de coca&iacute;na em <em>crack </em>(a droga &eacute; obtida a partir da mistura da pasta-base de coca ou coca&iacute;na refinada, com bicarbonato de s&oacute;dio e &aacute;gua).&nbsp; &ldquo;Se por um lado n&atilde;o h&aacute; controle das fronteiras, por outro n&atilde;o h&aacute; controle interno das ind&uacute;strias qu&iacute;micas por parte dos estados. E, no fim, os munic&iacute;pios est&atilde;o sofrendo&rdquo;, aponta.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: F&aacute;bio Massalli</em></p> <p> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></p> cidades de fronteira Confederação Nacional dos Municípios crack crack nas fronteiras fiscalização federais fronteiras furto Nacional postos de fiscalização federais roubo violÊncia Mon, 30 Sep 2013 21:24:13 +0000 fabio.massalli 731792 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Falta de postos de fiscalização federais prejudica combate ao crack nas fronteiras, diz pesquisa https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-09-30/falta-de-postos-de-fiscalizacao-federais-prejudica-combate-ao-crack-nas-fronteiras-diz-pesquisa <p>Mariana Jungmann<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/25/gallery_assist701928/prev/AgenciaBrasil260812_ABR4849.JPG" style="width: 300px; height: 225px; margin: 4px; float: right;" />Bras&iacute;lia - O Brasil est&aacute; falhando no combate ao <em>crack </em>e os munic&iacute;pios da faixa de fronteira s&atilde;o os que mais t&ecirc;m sentido os efeitos desse problema. A conclus&atilde;o &eacute; do presidente da Confedera&ccedil;&atilde;o Nacional dos Munic&iacute;pios (CNM), Paulo Ziulkoski, que apresentou hoje (30) os resultados da pesquisa Crack na Fronteira Brasileira.</p> <p> Na opini&atilde;o de Ziulkoski, a Regi&atilde;o Norte &eacute; a que mais preocupa porque seus estados fazem fronteira com Peru, Bol&iacute;via e Col&ocirc;mbia, que s&atilde;o tr&ecirc;s grandes produtores de coca&iacute;na, que &eacute; a mat&eacute;ria-prima para a produ&ccedil;&atilde;o do <em>crack </em>(a droga &eacute; obtida a partir da mistura da pasta-base de coca ou coca&iacute;na refinada, com bicarbonato de s&oacute;dio e &aacute;gua). &ldquo;&Eacute; o nosso grande calcanhar de Aquiles&rdquo;, avalia.</p> <p> Al&eacute;m da grande extens&atilde;o de fronteira, a falta de equipamentos federais de fiscaliza&ccedil;&atilde;o contribui para facilitar a entrada da droga. &ldquo;N&oacute;s estamos falando da fronteira com os tr&ecirc;s pa&iacute;ses que mais alimentam o Brasil com drogas. A &iacute;nfima presen&ccedil;a de postos das pol&iacute;cias Federal e Rodov&aacute;ria Federal e da Alf&acirc;ndega chama a aten&ccedil;&atilde;o&rdquo;, apontou.</p> <p> Dos 98 munic&iacute;pios que est&atilde;o na faixa de fronteira nessa regi&atilde;o, 22 responderam &agrave; pesquisa da CNM, que foi feita por meio de um question&aacute;rio virtual com as secretarias municipais de Sa&uacute;de e Assist&ecirc;ncia Social. Entre os que responderam, foi apontada a exist&ecirc;ncia de apenas um posto de Alf&acirc;ndega, um da Pol&iacute;cia Rodovi&aacute;ria Federal e nenhum posto da Pol&iacute;cia Federal.</p> <p> Nas regi&otilde;es Centro-Oeste e Sul a situa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o &eacute; muito diferente, segundo a pesquisa da CNM. Na primeira, os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul t&ecirc;m 72 munic&iacute;pios em faixa de fronteira, dos quais 41 responderam ao question&aacute;rio da CNM. Entre eles 85% disseram ter problemas espec&iacute;ficos com o <em>crack</em>. &ldquo;&Eacute; a regi&atilde;o que mais enfrenta problemas relacionados ao <em>crack</em>&rdquo;, disse Ziulkoski.</p> <p> Nos dois estados, 76% dos munic&iacute;pios que participaram da pesquisa disseram que est&atilde;o em rota de tr&aacute;fico. Apesar disso, apenas seis declararam ter postos da Pol&iacute;cia Federal, dez da Pol&iacute;cia Rodovi&aacute;ria Federal e tr&ecirc;s de Alf&acirc;ndega. &ldquo;N&oacute;s podemos dizer com tranquilidade que temos pelo menos 400 quil&ocirc;metros de fronteira livre entre um posto e outro de fiscaliza&ccedil;&atilde;o nessa regi&atilde;o&rdquo;, disse o presidente da CNM.</p> <p> Na Regi&atilde;o Sul, participaram 267 dos 418 munic&iacute;pios que se encontram na faixa de at&eacute; 150 quil&ocirc;metros das fronteiras. Entre eles, 65% disseram ter problemas com o <em>crack</em>, embora os estados estejam pr&oacute;ximos do Paraguai, que &eacute; o maior produtor de maconha, e n&atilde;o &eacute; dos grandes produtores de coca&iacute;na do mundo. Entre Rio Grande do Sul, Paran&aacute; e Santa Catarina, embora o n&uacute;mero de postos de fiscaliza&ccedil;&atilde;o federais seja maior, proporcionalmente a presen&ccedil;a do governo federal tamb&eacute;m &eacute; baixa.</p> <p> Existem postos da Pol&iacute;cia Federal em apenas 9% dos munic&iacute;pios. A Pol&iacute;cia Rodovi&aacute;ria Federal tem postos em apenas 9,7% e a Receita Federal em apenas 3,7%. &ldquo;Muitos dos postos de alf&acirc;ndega est&atilde;o sendo desativados, o que prejudica muito a fiscaliza&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m. &Eacute; importante lembrar que esses postos contribuem para o controle das fronteiras&rdquo;, disse Ziulkoski.</p> <p> O presidente da CNM ressalta ainda que a seguran&ccedil;a dessas &aacute;reas deve ser feita obrigatoriamente pela Uni&atilde;o. &ldquo;Mesmo que os munic&iacute;pios tivessem dinheiro para fazer, eles n&atilde;o podem porque a Constitui&ccedil;&atilde;o determina que s&atilde;o os &oacute;rg&atilde;os da Uni&atilde;o que devem atuar&rdquo;, concluiu.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: F&aacute;bio Massalli</em></p> <p> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></p> cidades de fronteira Confederação Nacional dos Municípios crack crack nas fronteiras fiscalização federais fronteiras Nacional postos de fiscalização federais Mon, 30 Sep 2013 20:25:24 +0000 fabio.massalli 731783 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Municípios divididos sobre regulamentação de lei que permite lojas francas na fronteira https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-04-23/municipios-divididos-sobre-regulamentacao-de-lei-que-permite-lojas-francas-na-fronteira <p>Jorge Wamburg<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em><br /> &nbsp;<br /> Bras&iacute;lia &ndash; Prefeitos e vereadores de munic&iacute;pios brasileiros de fronteira debateram hoje (23) a regulamenta&ccedil;&atilde;o da Lei 12.723/2012, que autoriza a instala&ccedil;&atilde;o de lojas francas (<em>free shops</em>) nas chamadas cidades g&ecirc;meas, que se caracterizam pela integra&ccedil;&atilde;o urbana com pa&iacute;ses vizinhos. A quest&atilde;o &eacute; pol&ecirc;mica, porque n&atilde;o h&aacute; consenso sobre como deve funcionar o servi&ccedil;o, que ainda depende de portaria do Minist&eacute;rio da Fazenda.</p> <p>O tema foi discutido na mesa-redonda que tratou do desenvolvimento econ&ocirc;mico das cidades g&ecirc;meas, no &acirc;mbito do 2&ordm; Encontro das Cidades da Faixa de Fronteira, um dos eventos do 2&ordm; Encontro dos Munic&iacute;pios com o Desenvolvimento Sustent&aacute;vel, no Centro de Conven&ccedil;&otilde;es de Bras&iacute;lia.</p> <p>De acordo com a lei, &ldquo;poder&aacute; ser autorizada a instala&ccedil;&atilde;o de lojas francas para a venda de mercadoria nacional ou estrangeira contra pagamento em moeda nacional ou estrangeira&rdquo;. Essa autoriza&ccedil;&atilde;o, segundo a norma, poder&aacute; ser concedida &ldquo;&agrave;s sedes de munic&iacute;pios caracterizados como cidades g&ecirc;meas de cidades estrangeiras na linha de fronteira do Brasil, a crit&eacute;rio da autoridade competente&quot;.</p> <p>A lei &eacute; resultado de projeto do deputado federal Marco Maia (PT-RS), ex-presidente da C&acirc;mara dos Deputados. Presente ao debate, ele tamb&eacute;m defendeu o funcionamento de cassinos nas cidades brasileiras de fronteira, para seguir o exemplo dos pa&iacute;ses vizinhos que permitem o jogo em seus territ&oacute;rios.</p> <p>&ldquo;Pessoalmente, sou favor&aacute;vel &agrave; abertura dos cassinos e tem que haver uma discuss&atilde;o sobre isso. Por que nos outros pa&iacute;ses eles podem funcionar e no Brasil, n&atilde;o?&rdquo;, questionou Marco Maia, que defendeu essa posi&ccedil;&atilde;o durante a mesa-redonda.</p> <p> A Lei 12.723 determina ainda que a venda de mercadorias nas lojas francas das fronteiras somente ser&aacute; autorizada a pessoas f&iacute;sicas, segundo as regras estabelecidas pela pr&oacute;pria norma e atendendo aos demais requisitos e condi&ccedil;&otilde;es fixados pela autoridade competente. Assim, n&atilde;o h&aacute; restri&ccedil;&otilde;es para que os brasileiros comprem nessas lojas, nem mesmo se n&atilde;o forem turistas, mas moradores das cidades g&ecirc;meas.<br /> &nbsp;<br /> Os prefeitos est&atilde;o divididos sobre o tema. H&aacute; os que defendem irrestritamente a autoriza&ccedil;&atilde;o para o funcionamento das lojas francas. &Eacute; o caso do prefeito de Jaguar&atilde;o (RS), Cl&aacute;udio Martins, cidade que faz fronteira com a uruguaia Rio Branco. Para o prefeito, o tema &eacute; &ldquo;crucial&rdquo; para os munic&iacute;pios fronteiri&ccedil;os e a regulamenta&ccedil;&atilde;o ser&aacute; o resgate de &ldquo;uma d&iacute;vida que o pa&iacute;s tem com o desenvolvimento dessas cidades&rdquo;.</p> <p>Segundo Martins, dez munic&iacute;pios do estado &ldquo;aguardam ansiosamente&rdquo; a libera&ccedil;&atilde;o para o funcionamento das lojas francas.</p> <p> J&aacute; o vereador Rafael Alves, de Uruguaiana, diz que seu munic&iacute;pio pensa diferente. Segundo ele, Uruguaiana tem um com&eacute;rcio estabelecido e que se desenvolveu independentemente de sua cidade g&ecirc;mea, Paso de Los Libres, na Argentina, &agrave; qual &eacute; ligada por uma ponte de 2,4 quil&ocirc;metros sobre o Rio Uruguai.</p> <p>Por isso, de acordo com Alves, os comerciantes locais temem preju&iacute;zos com a instala&ccedil;&atilde;o de lojas francas, que far&atilde;o uma forte concorr&ecirc;ncia com o com&eacute;rcio tradicional por venderem produtos mais baratos devido &agrave;s facilidades concedidas pela lei.</p> <p> O vereador entregou uma mo&ccedil;&atilde;o da C&acirc;mara de Dirigentes Lojistas de Uruguaiana (CDL) ao subsecret&aacute;rio de Aduana e Rela&ccedil;&otilde;es Internacionais da Receita Federal, Ernani Argolo Checcucci Filho, que participou da mesa-redonda e &eacute; respons&aacute;vel pela elabora&ccedil;&atilde;o da regulamenta&ccedil;&atilde;o da Lei 12.723.</p> <p>No documento, o CDL, apoiado por outras entidades comerciais da regi&atilde;o, pede, entre outras medidas, que seja permitida apenas a venda dos produtos para visitantes estrangeiros, para n&atilde;o prejudicar as empresas locais, que n&atilde;o teriam condi&ccedil;&otilde;es financeiras para buscar concess&atilde;o das <em>free shops</em>.</p> <p> O subsecret&aacute;rio de Aduana, em sua palestra, disse que, at&eacute; o fim do ano, ou no m&aacute;ximo at&eacute; o in&iacute;cio de 2014, espera que o assunto seja regulamentado pelo Minist&eacute;rio da Fazenda, ap&oacute;s a conclus&atilde;o dos estudos pelo seu setor. Ele pediu aos prefeitos das cidades g&ecirc;meas que apresentem propostas e sugest&otilde;es para que possam ser examinadas pelo governo. Existem, segundo ele, 34 cidades que ser&atilde;o enquadradas na regulamenta&ccedil;&atilde;o.</p> <p>Os principais pontos da regulamenta&ccedil;&atilde;o, de acordo com Ernani Argolo, s&atilde;o o modelo de alfandegamento de recintos para a instala&ccedil;&atilde;o das lojas francas; o processo de habilita&ccedil;&atilde;o das lojas francas das cidades g&ecirc;meas; o limite de quotas para compras nas lojas habilitadas a funcionar como <em>free shops</em>; e os produtos que poder&atilde;o ser vendidos.</p> <p> O subsecret&aacute;rio disse tamb&eacute;m que o governo quer evitar que o funcionamento do novo sistema de com&eacute;rcio nas fronteiras cause preju&iacute;zos ao com&eacute;rcio local e tamb&eacute;m sirva de est&iacute;mulo &agrave; criminalidade, como o contrabando e o tr&aacute;fico de drogas.</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Davi Oliveira</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> cidades da faixa de fronteira cidades de fronteira cidades gêmeas desenvolvimento da fronteira instalação de free shops instalação de lojas francas Lei 12.723 Nacional Tue, 23 Apr 2013 21:22:43 +0000 davi.oliveira 719128 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/