camponesas https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/154080/all pt-br Congresso da Contag homenageia trabalhadoras rurais https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-03-07/congresso-da-contag-homenageia-trabalhadoras-rurais <p> Louren&ccedil;o Canuto<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; A mulher trabalhadora rural foi homenageada hoje (7) no 11&ordm; Congresso Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, em Bras&iacute;lia, a prop&oacute;sito do Dia Internacional da Mulher comemorado amanh&atilde; (8). As camponesas leram uma carta na qual enfatizam que as mulheres &ldquo;sa&iacute;ram da invisibilidade, da depend&ecirc;ncia de seus maridos&rdquo; e hoje lutam em conjunto contra a pobreza, a fome e a viol&ecirc;ncia. O documento destaca ainda a luta das camponesas &ldquo;pela reforma agr&aacute;ria, pelo acesso &agrave; &aacute;gua e pela qualidade dos alimentos&quot;.</p> <p> Para Alessandra Lunas, vice-presidenta da Confedera&ccedil;&atilde;o Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (Contag), entidade que promove o evento, amanh&atilde;, Dia Internacional da Mulher, deve ser &ldquo;o dia da unidade, em que a mulher deve entrar na pauta do governo&rdquo;. Segundo ela, a for&ccedil;a da Marcha das Margaridas &eacute; &ldquo;uma mostra de que tudo pode ser diferente, n&atilde;o apenas no Brasil, mas em todo o mundo. A marcha &eacute; conhecida tamb&eacute;m no resto do mundo porque a viol&ecirc;ncia transcende nossas fronteiras&rdquo;, disse, lembrando que ainda h&aacute; lugares onde as mulheres nem mesmo podem mostrar o rosto.</p> <p> Alessandra Lunas ressaltou que as mulheres reivindicam mais igualdade com os homens no movimento sindical, em que precisam ser mais representadas, pois &quot;quando acontece de uma mulher estar &agrave; frente de negocia&ccedil;&otilde;es os resultados s&atilde;o bem melhores&quot;. Para a vice-presidenta da Contag, &quot;lugar da mulher &eacute; na pol&iacute;tica e onde quiser estar&quot;.</p> <p> Carmen Ferreira, da Comiss&atilde;o Nacional da Contag e integrante da Central &Uacute;nica dos Trabalhadores (Cut), declarou que &ldquo;o machismo e o patriarcado n&atilde;o est&atilde;o escritos em lugar nenhum [como lei], mas, na pr&aacute;tica, ele existe&rdquo;. Por isso, segundo ela, &ldquo;a mulher tem que estar sempre pronta a enfrentar a viol&ecirc;ncia e a desigualdade, ao mesmo tempo em que aspira participar da constru&ccedil;&atilde;o de um novo modelo de desenvolvimento para o pa&iacute;s&quot;.</p> <p> O presidente da Contag, Alberto Broch elogiou a participa&ccedil;&atilde;o das mulheres na entidade e lembrou que elas &ldquo;s&atilde;o metade da popula&ccedil;&atilde;o brasileira e s&atilde;o m&atilde;es ou irm&atilde;s da outra metade&rdquo;.</p> <p> &nbsp;</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: A&eacute;cio Amado</em></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. &Eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> camponesas Cidadania Contag dia internacional da mulher homenagem Thu, 07 Mar 2013 22:50:24 +0000 aecioamado 715458 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Em protesto contra o agronegócio, mulheres camponesas ocupam Ministério da Agricultura https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-03-07/em-protesto-contra-agronegocio-mulheres-camponesas-ocupam-ministerio-da-agricultura <p> Thais Leit&atilde;o<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil<br /> </em></p> <p> <br /> Bras&iacute;lia - Um grupo de mulheres ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), ao Movimento Campon&ecirc;s Popular, &agrave; Via Campesina e ao Movimento dos Atingidos por Barragens ocupa desde as 6h o Minist&eacute;rio da Agricultura, Pecu&aacute;ria e Abastecimento, em Bras&iacute;lia.</p> <p> Segundo Kelli Mafort, integrante da coordena&ccedil;&atilde;o nacional do MST, as camponesas protestam contra o modelo de desenvolvimento pautado no agroneg&oacute;cio e cobram do governo acelera&ccedil;&atilde;o no processo de reforma agr&aacute;ria.</p> <p> &ldquo;Estamos em um ato pol&iacute;tico de protesto para defender uma agricultura que garanta a nossa soberania alimentar, com a produ&ccedil;&atilde;o de alimentos saud&aacute;veis, livre de agrot&oacute;xicos e com preserva&ccedil;&atilde;o ambiental, e que contribua para a autonomia das mulheres no campo&rdquo;, disse, acrescentando que, desde o in&iacute;cio da ocupa&ccedil;&atilde;o, muitas camponesas relatam suas experi&ecirc;ncias no campo e contam como o avan&ccedil;o do agroneg&oacute;cio no pa&iacute;s impacta as atividades que desempenham.</p> <p> &ldquo;O agroneg&oacute;cio expulsa o trabalhador do campo e as mulheres s&atilde;o as primeiras a sofrerem as consequ&ecirc;ncias desse processo, n&atilde;o apenas pela exposi&ccedil;&atilde;o a agrot&oacute;xicos e venenos, mas porque, sem trabalho, elas voltam para casa e sua atividade e exist&ecirc;ncia ficam invis&iacute;veis&rdquo;, ressaltou.</p> <p> Kelli Mafort destacou que os movimentos pressionam o governo pelo assentamento de 150 mil fam&iacute;lias, sendo 90 mil ligadas ao MST. As camponesas tamb&eacute;m reivindicam maior acesso ao cr&eacute;dito, &agrave; assist&ecirc;ncia t&eacute;cnica e a pol&iacute;ticas como o Programa de Aquisi&ccedil;&atilde;o de Alimentos e Programa Nacional de Alimenta&ccedil;&atilde;o Escolar. As mulheres tamb&eacute;m querem a intensifica&ccedil;&atilde;o da campanha de documenta&ccedil;&atilde;o rural.</p> <p> A mobiliza&ccedil;&atilde;o faz parte da Jornada Nacional de Lutas das Mulheres Camponesas que ocorre em v&aacute;rios estados. Em Bras&iacute;lia, cerca de 700 <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-03-05/camponeses-fazem-manifestacao-no-incra-em-defesa-da-reforma-agraria">camponesas est&atilde;o acampados ao lado do Instituto Nacional de Coloniza&ccedil;&atilde;o e Reforma Agr&aacute;ria (Incra)</a> desde a &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (5). H&aacute; mais de 15 anos, sempre no m&ecirc;s de mar&ccedil;o, as mulheres se unem em jornada para reivindicar os direitos das trabalhadoras.</p> <p> &nbsp;</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: L&iacute;lian Beraldo</em></p> <p> &nbsp;</p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave;<strong>Ag&ecirc;ncia Brasil </strong></em></p> assentamento camponesas famílias Jornada Nacional de Lutas das Mulheres Camponesas Kelli Mafort Ministério da Agricultura MST mulheres Nacional ocupação Thu, 07 Mar 2013 12:07:05 +0000 lilian.beraldo 715381 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Camponesas marcham até a Praça dos Três Poderes e pedem fim da violência contra a mulher https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-02-21/camponesas-marcham-ate-praca-dos-tres-poderes-e-pedem-fim-da-violencia-contra-mulher <p> Thais Leit&atilde;o<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia - As mulheres que participaram, nos &uacute;ltimos tr&ecirc;s dias, do 1&ordm; Encontro Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas do Brasil se preparam para a caminhada que far&atilde;o na manh&atilde; de hoje (21) para marcar o encerramento do evento. Elas se concentraram no in&iacute;cio da manh&atilde; em frente ao Pavilh&atilde;o de Exposi&ccedil;&otilde;es do Parque da Cidade e a expectativa &eacute; que cheguem, em v&aacute;rios &ocirc;nibus, &agrave; Catedral de Bras&iacute;lia pouco depois das 10h. De l&aacute;, marchar&atilde;o at&eacute; a Pra&ccedil;a dos Tr&ecirc;s Poderes, onde far&atilde;o a leitura coletiva da declara&ccedil;&atilde;o final do encontro.</p> <p> De acordo com a militante do movimento, Elisiane Jahn, integrante da equipe de comunica&ccedil;&atilde;o, no documento final, elas assumem o compromisso com a constru&ccedil;&atilde;o de rela&ccedil;&otilde;es de igualdade entre os seres humanos e a natureza, com a produ&ccedil;&atilde;o agroecol&oacute;gica de alimentos diversificados, al&eacute;m do fortalecimento das organiza&ccedil;&otilde;es populares, feministas e de trabalhadoras.</p> <p> &ldquo;Para alcan&ccedil;ar esses objetivos, precisamos ajudar a promover uma mudan&ccedil;a na sociedade. Com o fim do evento, voltaremos para as nossas comunidades e o nosso desejo &eacute; que cada uma de n&oacute;s esteja motivada e fortalecida para despertar e construir essas transforma&ccedil;&otilde;es&rdquo;, disse.</p> <p> Em sua avalia&ccedil;&atilde;o, o encontro foi &ldquo;extremamente positivo&rdquo; porque reuniu mulheres de v&aacute;rias partes do pa&iacute;s que puderam discutir diversos aspectos do tema central: Na Sociedade Que a Gente Quer, Basta de Viol&ecirc;ncia contra a Mulher. Na pauta de debates, estava o registro civil para todas as camponesas, o fim da viol&ecirc;ncia contra a categoria, a produ&ccedil;&atilde;o de alimentos saud&aacute;veis entre outros assuntos.</p> <p> Elisiane Jahn destacou, ainda, a representa&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica do encontro, ao lembrar a participa&ccedil;&atilde;o da presidenta Dilma Rousseff, no segundo dia do evento. Acompanhada de quatro das oito ministras mulheres de seu governo, Dilma disse que um de seus primeiros compromissos ao assumir a Presid&ecirc;ncia foi &ldquo;honrar as mulheres&rdquo; e enfatizou que o <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-02-19/dilma-destaca-importancia-da-mulher-no-combate-desigualdade-no-pais">Estado brasileiro reconhece a import&acirc;ncia da mulher</a> para resolver o problema da desigualdade no pa&iacute;s.</p> <p> De acordo com a organiza&ccedil;&atilde;o do evento, cerca de 3 mil mulheres camponesas de 23 estados, al&eacute;m de representantes de entidades de mulheres de v&aacute;rios pa&iacute;ses participaram do encontro.</p> <p> &nbsp;</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: L&iacute;lian Beraldo</em></p> <p> &nbsp;</p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. &Eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; </em><strong><em>Ag&ecirc;ncia Brasil</em></strong></p> 1º Encontro Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas do Brasil camponesas dilma rousseff Elisiane Jahn mulheres Nacional violência Thu, 21 Feb 2013 13:01:52 +0000 lilian.beraldo 714328 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Marcha em Brasília encerra Encontro de Mulheres Camponesas https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-02-21/marcha-em-brasilia-encerra-encontro-de-mulheres-camponesas <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> <em>Da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia - Uma caminhada e um ato pol&iacute;tico em frente &agrave; Pra&ccedil;a dos Tr&ecirc;s Poderes encerram hoje (21) as atividades do 1&ordm; Encontro Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas do Brasil. A sa&iacute;da ser&aacute; &agrave;s 9h na Catedral.</p> <p> Durante tr&ecirc;s dias, cerca de mil mulheres de v&aacute;rios pontos do pa&iacute;s participaram de debates sobre o registro civil para as camponesas, o fim da viol&ecirc;ncia contra a categoria e a produ&ccedil;&atilde;o de alimentos saud&aacute;veis, entre outros assuntos. O tema do encontro foi Na Sociedade Que a Gente Quer, Basta de Viol&ecirc;ncia contra a Mulher.</p> <p> &Agrave;s 8h, as camponesas far&atilde;o a leitura coletiva da declara&ccedil;&atilde;o final do encontro. No documento, elas assumem o compromisso com a constru&ccedil;&atilde;o de rela&ccedil;&otilde;es de igualdade entre os seres humanos e a natureza, com a produ&ccedil;&atilde;o agroecol&oacute;gica de alimentos diversificados, al&eacute;m do fortalecimento das organiza&ccedil;&otilde;es populares, feministas e de trabalhadoras.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Gra&ccedil;a Adjuto</em></p> <p> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. &Eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></p> ato político Brasília caminhada camponesas encerramento encontro marcha movimento mulheres Nacional Praça dos Três Poderes violência Thu, 21 Feb 2013 09:48:04 +0000 gracaadjuto 714323 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Encontro de camponesas discute violência contra a mulher https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-02-19/encontro-de-camponesas-discute-violencia-contra-mulher <p> Marcelo Brand&atilde;o<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> <br /> Bras&iacute;lia &ndash; A viol&ecirc;ncia contra mulher, principal tema do 1&ordm; Encontro de Mulheres Camponesas do Brasil, que ocorre na capital federal, foi discutida hoje (19) em um painel com a participa&ccedil;&atilde;o de Ana Teresa Iamarino, diretora de Enfrentamento &agrave; Viol&ecirc;ncia da Secretaria de Pol&iacute;ticas para as Mulheres. Ela conversou com as camponesas e explicou a Pol&iacute;tica Nacional de Enfrentamento &agrave; Viol&ecirc;ncia contra as Mulheres, publicada em 2011.</p> <p> &ldquo;Na explana&ccedil;&atilde;o a gente abordou a pol&iacute;tica, o que est&aacute; sendo feito pra enfrentar a viol&ecirc;ncia contra as mulheres. Depois foi aberto o debate para as mulheres tirarem as suas d&uacute;vidas. Nesse momento, apareceram relatos de viol&ecirc;ncia e coloca&ccedil;&otilde;es mais afirmativas nesse sentido, mas n&atilde;o s&oacute; isso. Tamb&eacute;m apareceram muitas d&uacute;vidas sobre essas a&ccedil;&otilde;es e como acess&aacute;-las&rdquo;, disse.</p> <p> Ana Teresa Iamarino tamb&eacute;m falou sobre o F&oacute;rum Nacional de Mulheres do Campo e da Floresta, que ocorre periodicamente e re&uacute;ne setores do governo federal envolvidos no tema. Do f&oacute;rum, saem propostas de pol&iacute;ticas de combate &agrave; viol&ecirc;ncia &agrave;s mulheres do campo. Entre elas, a da cria&ccedil;&atilde;o de unidades m&oacute;veis respons&aacute;veis por levar &agrave;s mulheres que moram em locais de dif&iacute;cil acesso uma s&eacute;rie de benef&iacute;cios, tais como seguran&ccedil;a, assist&ecirc;ncia psicossocial e sa&uacute;de, para fins de encaminhamentos emergenciais.</p> <p> As camponesas participaram ativamente do debate e tamb&eacute;m compartilharam opini&otilde;es e experi&ecirc;ncias sobre o tema. &ldquo;O que eu pude perceber &eacute; que mais do que uma reuni&atilde;o de mulheres que sofrem viol&ecirc;ncia e que precisam falar e serem ouvidas, havia aqui mulheres que trabalham com isso e s&atilde;o agentes multiplicadoras nas suas comunidades. S&atilde;o refer&ecirc;ncia em suas comunidades para auxiliar as demais a enfrentar essa situa&ccedil;&atilde;o&rdquo;, disse Ana Teresa Iamarino.</p> <p> A acriana Maria Jos&eacute; Castro achou a discuss&atilde;o sobre viol&ecirc;ncia contra mulher bastante proveitosa. &ldquo;Esse debate &eacute; muito importante, at&eacute; porque aqui &eacute; a oportunidade da mulher expor o que acontece no dia a dia&rdquo;. Para Maria Jos&eacute;, as mulheres, camponesas ou n&atilde;o, precisam se unir para enfrentar o problema. &ldquo;As mulheres, independentemente do movimento, t&ecirc;m que dar as m&atilde;os e se unir cada vez mais. Em qualquer lugar somos mulheres e queremos essa igualdade&rdquo;. A paraense Maria do Socorro disse que na primeira vez que foi agredida pelo marido o abandonou. &ldquo;A primeira vez que meu marido puxou meu cabelo, peguei minhas coisas e fui criar meus filhos sozinha&rdquo;, declarou.</p> <p> &nbsp;</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: A&eacute;cio Amado</em></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. &Eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> camponesas Cidadania violência contra a mulher Wed, 20 Feb 2013 00:58:27 +0000 aecioamado 714221 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Fim da jornada tripla é reivindicação de camponesas https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-02-18/fim-da-jornada-tripla-e-reivindicacao-de-camponesas <p> Marcelo Brand&atilde;o<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia - Imagine-se entrando no trabalho &agrave;s 5h30. &Agrave;s 12h00 vai almo&ccedil;ar e logo depois volta ao trabalho, onde fica at&eacute; as 20h00. Troque o ar condicionado do escrit&oacute;rio pelo brilho do sol, constante, em sua cabe&ccedil;a, grande parte do tempo. Muitos ficam cansados s&oacute; de pensar. No entanto, h&aacute; mulheres que lutam pelo direito de ver essa cena apenas na imagina&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o mais uma realidade de jornada tripla, sem o devido reconhecimento.</p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/23/gallery_assist714089/prev/AgenciaBrasil180213_VAC4149.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 4px; float: right;" />S&atilde;o as mulheres do <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-02-18/mulheres-camponesas-discutem-violencia-e-geracao-de-renda-em-encontro-em-brasilia" target="_blank">Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), que est&atilde;o reunidas em Bras&iacute;lia</a> reivindicando melhores condi&ccedil;&otilde;es de trabalho. O movimento, criado em 2004, tem na capital federal seu primeiro encontro nacional. S&atilde;o cerca de 2 mil mulheres de v&aacute;rios pontos do Brasil, 2 mil hist&oacute;rias diferentes, mas com muitos cap&iacute;tulos em comum. Um deles &eacute; a grande jornada de trabalho.</p> <p> Arlene Boa, 29, coordenadora do MMC, conhece a rotina das camponesas. &ldquo;S&atilde;o mulheres que acordam de madrugada para preparar a marmita ou o caf&eacute; da manh&atilde; para quem acorda depois. Mandam os filhos para a escola,&nbsp; fazem o servi&ccedil;o de casa e v&atilde;o para a ro&ccedil;a trabalhar. E a jornada vai al&eacute;m. Fazem o jantar, limpam a cozinha, cuidam dos animais, molham a horta. Na maioria das vezes, os homens chegam da ro&ccedil;a, tomam banho e esperam o jantar ficar pronto para ir dormir. A mulher continua trabalhando e vai dormir mais tarde&rdquo;.</p> <p> Arlene diz que nenhuma das atividades &eacute; reconhecida. &ldquo;Esse trabalho na ro&ccedil;a, muitas das vezes, n&atilde;o &eacute; considerado trabalho. &Eacute; considerada ajuda, porque n&atilde;o &eacute; a mulher quem vende a produ&ccedil;&atilde;o, quem controla o dinheiro. &Eacute; o marido&rdquo;.</p> <p> Rosane Schiavini, camponesa catarinense de 44 anos, luta pelos direitos da categoria desde os anos 1980. Segundo ela, desde essa &eacute;poca nutria um sentimento de mudan&ccedil;a. &ldquo;J&aacute; se via que as mulheres n&atilde;o eram reconhecidas como trabalhadoras. No entanto, elas trabalhavam bem mais que os homens, com dupla ou tripla jornada de trabalho. Ainda assim, eram vistas apenas como servi&ccedil;ais, que ajudavam o marido na ro&ccedil;a e faziam o servi&ccedil;o de casa. N&atilde;o apareciam enquanto trabalhadoras&rdquo;.</p> <p> Para Arlene, o ideal seria a divis&atilde;o igual do trabalho dom&eacute;stico, mas ela sabe que a mudan&ccedil;a &eacute; dif&iacute;cil. &ldquo;A jornada de trabalho deve ser coletivizada. Todos os servi&ccedil;os. Educa&ccedil;&atilde;o dos filhos, cuidado com a casa, com as cria&ccedil;&otilde;es. Mas no campo &eacute; muito dif&iacute;cil um homem querer mudar isso. Quem est&aacute; acomodado n&atilde;o vai querer mudar. &Eacute; a gente que tem que incomod&aacute;-los para mudar&rdquo;.</p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/23/gallery_assist714089/prev/AgenciaBrasil180213_DSA9247.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 4px; float: left;" />O 1&ordm; Encontro Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas do Brasil termina na quinta-feira (21). Sua luta, no entanto, vai al&eacute;m da jornada de trabalho. As camponesas tamb&eacute;m buscam, dentre uma s&eacute;rie de reivindica&ccedil;&otilde;es, o registro civil para todas as camponesas, a produ&ccedil;&atilde;o saud&aacute;vel de alimentos, tanto para comercializa&ccedil;&atilde;o quanto para consumo e o fim da viol&ecirc;ncia contra elas.</p> <p> Arlene acredita no evento para iniciar um processo de mudan&ccedil;a na sociedade. &ldquo;Esse primeiro encontro &eacute; importante para mostrar que as camponesas existem, que t&ecirc;m direitos e que muitas vezes n&atilde;o s&atilde;o respeitados. Nossa luta, nosso trabalho &eacute; todo o dia. Sempre&rdquo;.</p> <p> Veja <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/galeria/2013-02-18/1%C2%BA-encontro-nacional-do-movimento-de-mulheres-camponesas-do-brasil" target="_blank">aqui</a> galeria de imagens</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: F&aacute;bio Massalli</em></p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil </strong></em></p> <p> &nbsp;</p> 1º Encontro Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas camponesas Cidadania jornada tripla mulheres camponesas Nacional Tue, 19 Feb 2013 00:29:42 +0000 fabio.massalli 714119 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Mulheres camponesas discutem violência e geração de renda em encontro em Brasília https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-02-18/mulheres-camponesas-discutem-violencia-e-geracao-de-renda-em-encontro-em-brasilia <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/24/gallery_assist714070/prev/AgenciaBrasil180213_VAC4149.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 8px; float: right;" />Yara Aquino<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil<br /> </em><br /> Bras&iacute;lia &ndash; Em busca de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas que reduzam a viol&ecirc;ncia e garantam gera&ccedil;&atilde;o de renda e autonomia para as mulheres no campo, camponesas de 22 estados est&atilde;o reunidas em Bras&iacute;lia. O 1&deg; Encontro Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas do Brasil ser&aacute; aberto na tarde de hoje (18) e deve reunir 3 mil participantes at&eacute; o dia 21.</p> <p> O tema da primeira mobiliza&ccedil;&atilde;o do grupo de camponesas &eacute; Na Sociedade Que a Gente Quer, Basta de Viol&ecirc;ncia Contra a Mulher!. Apesar de ter a viol&ecirc;ncia como destaque, a pauta do movimento &eacute; ampla. Entre os itens para discuss&atilde;o durante os quatro dias do evento est&aacute; a acelera&ccedil;&atilde;o da reforma agr&aacute;ria e a titula&ccedil;&atilde;o de terras. Outro ponto &eacute; a licen&ccedil;a maternidade de seis meses para as mulheres do campo. As reivindica&ccedil;&otilde;es das camponesas ser&atilde;o apresentadas &agrave; presidenta Dilma Rousseff que deve participar do encontro amanh&atilde; (19).</p> <p> A ribeirinha T&acirc;nia Chantel, do Amazonas, destaca a import&acirc;ncia da reforma agr&aacute;ria e da garantia da titula&ccedil;&atilde;o da terra para dar seguran&ccedil;a a quem retira dela o sustento. &ldquo;&Eacute; importante termos um t&iacute;tulo da terra que nos garanta l&aacute; permanecer. N&atilde;o tendo o t&iacute;tulo, nos sentimos amea&ccedil;adas&quot;, diz.</p> <p> Mas para quem vive em um assentamento da reforma agr&aacute;ria, h&aacute; outras demandas igualmente urgentes. &ldquo;A terra por si s&oacute; n&atilde;o serve, porque precisamos de uma infraestrutura que &eacute; estrada, energia, &aacute;gua, sa&uacute;de p&uacute;blica&rdquo;, diz Maria Cavalcante, que vive em um assentamento da reforma agr&aacute;ria no estado de Alagoas.</p> <p> O movimento das mulheres camponesas tem forte liga&ccedil;&atilde;o com a produ&ccedil;&atilde;o ecol&oacute;gica de alimentos e busca tamb&eacute;m recursos p&uacute;blicos subsidiados para essa atividade. &ldquo;O trabalho das mulheres n&atilde;o &eacute; valorizado e &eacute; preciso mostrar a import&acirc;ncia do nosso trabalho para a produ&ccedil;&atilde;o de alimentos saud&aacute;veis, pois a produ&ccedil;&atilde;o que as mulheres fazem, na maioria, &eacute; uma produ&ccedil;&atilde;o org&acirc;nica rumo &agrave; agroecologia&rdquo;, disse a coordenadora do Movimento de Mulheres Camponesas do Brasil, Justina Sima.</p> <p> O encontro tem a participa&ccedil;&atilde;o de lideran&ccedil;as camponesas de pa&iacute;ses da Am&eacute;rica Latina e da Am&eacute;rica Central, de acordo com a coordena&ccedil;&atilde;o do evento. Reunidas, as mulheres participar&atilde;o de plen&aacute;rias para discutir os temas centrais do encontro e trocar experi&ecirc;ncias. Uma mostra com a produ&ccedil;&atilde;o das camponesas, como artesanato e doces, est&aacute; exposta no Pavilh&atilde;o de Exposi&ccedil;&atilde;o do Parque da Cidade.</p> <p> O 1&deg; Encontro Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas do Brasil ser&aacute; encerrado na quinta-feira (21) com uma marcha das participantes pela Esplanada dos Minist&eacute;rios.</p> <p> &nbsp;</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: L&iacute;lian Beraldo</em></p> <p> &nbsp;</p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> 1° Encontro Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas do Brasil autonomia campo camponesas geração de renda mulheres Nacional políticas públicas reforma agrária violência Mon, 18 Feb 2013 16:12:06 +0000 lilian.beraldo 714071 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Encontro discute violência contra a mulher e melhoria nas condições de vida de camponesas https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-02-18/encontro-discute-violencia-contra-mulher-e-melhoria-nas-condicoes-de-vida-de-camponesas <p> Ivan Richard<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia - Cerca de 3 mil trabalhadoras rurais de v&aacute;rios estados do pa&iacute;s devem participar, a partir de hoje (18), do 1&ordm; Encontro Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas, &agrave;s 14h, no Parque da Cidade, em Bras&iacute;lia. O evento, que vai at&eacute; a pr&oacute;xima quinta-feira (21), debater&aacute; temas como viol&ecirc;ncia contra a mulheres e participa&ccedil;&atilde;o feminina na produ&ccedil;&atilde;o de alimentos.</p> <p> Organizado pelo Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), o encontro pretende destacar temas considerados importantes para as mulheres do campo que, segundo elas, n&atilde;o t&ecirc;m espa&ccedil;o na m&iacute;dia como a ado&ccedil;&atilde;o de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas para melhoria das condi&ccedil;&otilde;es de vida das camponesas.</p> <p> Al&eacute;m dos debates, ser&atilde;o realizadas atividades culturais e plen&aacute;rias sobre produ&ccedil;&atilde;o saud&aacute;vel de alimentos. De acordo com o MMC, est&aacute; confirmada a participa&ccedil;&atilde;o de representantes de movimentos feministas de Cuba, Honduras, da Col&ocirc;mbia, Venezuela, do Chile, Paraguai, da Rep&uacute;blica Dominicana, It&aacute;lia, e &Aacute;frica do Sul.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Tereza Barbosa</em></p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> 1º Encontro Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas Agência Brasil camponesas EBC encontro Movimento de Mulheres Camponesas mulher Nacional Mon, 18 Feb 2013 10:23:34 +0000 talita.cavalcante 714050 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/